sexta-feira, 22 de junho de 2012

CATEQUESE PARA ADULTOS (OFICIAL)






SUMARIO



1º ENCONTRO - TEMA: Os sacramentos que quero receber

2ºENCONTRO - TEMA Os Presentes de Deus – Os sinais da Igreja

3º ENCONTRO – TEMA: BIBLIA

4º ENCONTRO - TEMA: A criação – O projeto de Deus

5º ENCONTRO – TEMA: Campanha da Fraternidade

6º ENCONTRO – TEMA:. Quaresma

7º ENCONTRO – TEMA:

8º ENCONTRO – TEMA: Homem e Mulher, imagem e semelhança de Deus

9º ENCONTRO – TEMA: Deus terminou o seu trabalho e no sétimo dia ele descansou.

10º ENCONTRO – TEMA: Os mandamentos - Caminho da Felicidade

11º ENCONTRO - TEMA: Nossa Igreja

12º ENCONTRO – TEMA: “Creio” Acreditar não é um sentimento, mais sim uma atitude de vida.

13º ENCONTRO – TEMA: Os Presentes de Deus... Batismo

14º ENCONTRO – TEMA: Os Presentes de Deus... Eucaristia

15º ENCONTRO-TEMA: Os presentes de Deus... Reconciliação

16º ENCONTRO-TEMA: Os Presentes de Deus... Crisma ou Confirmação

17º ENCONTRO-TEMA - Os dons do Espírito Santo

18º ENCONTRO-TEMA: Os Presentes de Deus... Unção dos Enfermos

19º ENCONTRO - TEMA: Os presentes de Deus... Matrimônio - Homem e Mulher foram feitos em par o outro.

20º ENCONTRO - TEMA: Os presentes de Deus... Ordem - O Chamado de Deus.

21º ENCONTRO - TEMA: A Santa Missa - vivida segundo o pensamento de Deus, tem a força de transformar a nossa vida.

22º ENCONTRO - TEMA A Santa Missa - vivida segundo o pensamento de Deus, tem a força de transformar a nossa vida.

23º ENCONTRO - TEMA Ano Litúrgico: ritmo da vida

24º ENCONTRO – TEMA: -Nossa Senhora, Mãe de Deus, Mãe do Povo.

25º ENCONTRO – TEMA: A Família e os Meios de Comunicações Sociais











Catequese para Adultos



Encontro de Apresentação



Dinâmica de Auto- apresentação

Em dupla você ira conhecer seu colega: Nome, onde mora, trabalha,estuda...



Material

Será utilizados a Bíblia, apostila e outros materiais que o catequista poderá utilizar.



1º Encontro - Tema: Os sacramentos que quero receber



Os gestos expressam o que estamos pensando ou reforçam nossas palavras. Temos uma riqueza de gestos: de oferta, de amizade, de reconciliação, de acolhida, etc.

Os sacramentos são os gestos e sinais com Jesus nos salva. São os grandes momentos de encontro com Deus na pessoa de Jesus, pois Jesus é o grande sacramento de nossa união com o Pai.

Os sacramentos são celebrações na fé dos acontecimentos marcantes da nossa vida. É Jesus quem batiza, quem perdoa, quem consagra. É a comunidade que celebra os sacramentos e não cada um só com Cristo.

Hoje falaremos superficialmente sobre os sacramentos do Batismo, da Eucaristia e da Crisma.

Pelo batismo nós nascemos para a vida de Deus na comunidade-igreja.

Pela eucaristia, nos alimentamos e nos unimos.

Pela crisma crescemos e nos fortificamos.

Vamos ler agora alguns textos que nos falam desses sacramentos.

Batismo - JO 3,1-8

Eucaristia-1COR 11,23-26

Crisma - At 8,14-17

Reflexão Final:

 Diante tudo isto será que é mesmo o que procuramos?

 Estou disposto a fazer amizade com Deus?



Durante algum tempo juntos vamos esclarecer, procurando crescer na amizade entre nós, conhecer melhor Jesus Cristo e a sua Igreja.

Para uma melhor preparação dependerá de sua participação nas celebrações litúrgicas e também nos encontros.



E agora quais são os sacramentos que você quer receber?

Batismo – Eucaristia - Crisma



Atividades



1-Por que você veio a este encontro?

2-Qual o verdadeiro motivo que nos faz sair de casa para vir até aqui?

3-O quê você espera desse encontro?

4- Qual duvida você tem e que esclarecê-la.





Você sabia?

 Que as preparações para estes sacramentos nas primeiras comunidades cristãos duravam de 2 a 3 anos?



MOMENTO CELEBRATIVO



Animador: A condição de filhos adotivos nos dá uma dignidade que jamais podemos acolhê-la como se ganhássemos uma montanha de dinheiro. Se eu não sou convicto do valor deste sacramento, desta pérola preciosa, como poderei receber as outras pérolas que a complementa e dá um brilho maior? Ao receber os outros sacramentos sou convicto de que a pérola do Batismo se tornará mais valiosa.



Leitor 1: O sacramento da Crisma ou confirmação é uma pérola semelhante ao Batismo. Trata-se da confirmação do Batismo. Uma vez batizado ainda criança, somos ungidos com o óleo da crisma pelo Bispo diocesano ou por um sacerdote por ele indicado. Normalmente recebemos a crisma aos 13 anos ou mais. Já bem antes da crisma somos preparados para receber a eucaristia. Mas, somente quem recebeu a crisma poderá tirar mais proveito desta pérola preciosa.



Todos: Obrigado, Senhor, pelo sacramento do Batismo e da Crisma.



Leitor 2: O Batismo nos lava de todos os pecados, a Confirmação nos dá a possibilidade de conhecermos mais intimamente a Cristo e sua doutrina. A Reconciliação nos ajuda a compreender a vontade do Pai revelada em Cristo, a fim de participar dignamente do banquete.



Todos: Ensina-nos, Senhor, a celebrar na vida o sacramento da Eucaristia, comunhão convosco e com os irmãos.



Leitor 1: A Igreja, sabiamente, por mandato do Senhor acolhe as pessoas em seu nome, oferecendo a elas o perdão, a graça e a paz interior: “Os pecados daqueles que vocês perdoarem serão perdoados, os pecados daqueles que vocês não perdoarem não serão perdoados” (João 20,23).



Todos: Ao receber esta pérola preciosa o cristão renova a sua vida e descobre a diferença entre permanecer no pecado e superar o egoísmo, sendo templo do Espírito Santo. Reconciliar com Deus é revigorar a chama de seu amor em nosso peito.



Leitor 2: A Unção dos enfermos é uma pérola que se usa quando a pessoa está necessitada da intervenção de Deus de modo mais atencioso. O Senhor tem compaixão pelos mais fracos. Ele não veio para os sãos, mas, para os que estão doentes e enfraquecidos.



Leitor 1: O sacerdote é consagrado a Deus para estar a serviço da comunidade. Ser sacerdote, receber o sacramento da Ordem é uma vocação muito especial. O padre é sinal de Cristo, vive com a comunidade, faz uma caminhada junto a ela, acolhendo e instruindo a todos.



Todos: O sacerdote renuncia ao matrimônio para estar mais disponível. Ele dedica todo o seu tempo para servir a Igreja e ministrar os sacramentos. O sacerdócio também é uma pérola preciosa.



Leitor 2: O matrimônio é talvez a pérola de maior grandeza para o mundo moderno. Quantas pessoas vivem perdidas em busca desta pérola, outros, porém, pisam sobre ela, e a trata como bijuteria.



Todos: O Catecismo da Igreja Católica define o Matrimônio como uma aliança de amor por toda a vida, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda. Esta aliança está ordenada por sua própria natureza ao bem dos cônjuges e à geração e educação dos filhos, e foi também elevada entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor (Cat., n. 1601).



Os sacramentos formam um colar de sete pérolas



Cada sacramento é uma pérola preciosa. Todos eles são importantes para manter a unidade e a beleza da vida cristã.

No Batismo somos incorporados numa realidade nova. Trata-se de uma participação ativa e consciente na vida de Igreja como membro do Corpo de Cristo. Uma vez participando desta Igreja todos os batizados são chamados a vivenciar cada sacramento como um presente de Deus, momentos fortes de crescimento e de maturidade.

A confirmação é o encontro com Deus, por meio de seu Santo Espírito, a fim de que haja um novo nascimento, uma renovação.

Participando do sacramento da Reconciliação formamos nossa consciência de acordo com a Palavra de Deus, reafirmamos nosso compromisso com Cristo e com a Igreja.

Ao receber a Eucaristia, novamente somos convidados a estar em comunhão de amor com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, dizendo não ao pecado e acolhendo o dom de Deus, através da participação ativa do evento Pascal: paixão, morte e ressurreição de Cristo.

O sacramento da Unção dos Enfermos é uma bênção de Deus para quem está enfermo. Deus não abandona seus filhos nos momentos de provação.

O matrimônio é uma missão de amor. Vivemos não para nós mesmos, mas para os outros. Assim também acontece com a Ordem, quando os jovens dizem não a uma convivência íntima para viver completamente consagrado a Deus, sem vínculos políticos, sociais e econômicos.

Assim se completa os sete sacramentos. Eles formam um colar mais bonito que o mundo conheceu. Se todos os cristãos usassem este colar com dignidade, não haveria tantas desigualdades; os tribunais estariam mais vazios, pois, haveria menos violência, injustiças, assassinatos e explorações. Viveríamos num mundo mais humano e fraterno, onde as pessoas desenvolveriam mais a capacidade do perdão, do diálogo e da cooperação. Usando este colar haveria menos enfermidades e mais alegria nos lares.

A Igreja é Sacramento de salvação (Lumen Gentium, 48), ou seja, ela é sacramento da presença de Cristo que salva. Somente ele é o salvador. A missão da Igreja é evangelizar e santificar, por isso somos chamados a acolher com alegria o projeto de Deus, presente nos sacramentos. Os sacramentos são fontes do Salvador. Através dele experimentamos graça sobre graça, a fim de sermos restaurados para vivermos em comunhão com o Pai, por meio de seu Filho. E quem garante a eficácia do sacramento é a presença do Espírito de amor, alimento indispensável para todo cristão.

Os sacramentos que imprime caráter são o Batismo, a Crisma e a Ordem. O caráter é um sinal indelével. Cada um ajuda o cristão de modo específico. Enfim, todos os sacramentos são sinais eficazes da graça de Deus, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, por meio dos quais é dispensada a vida divina. Os ritos visíveis sob os quais os sacramentos são celebrados significam e realizam as graças próprias de cada sacramento. Produzem fruto naqueles que os recebem com as disposições exigidas (CIC, 1131).

“Os sacramentos são sinais da comunhão com Deus, em Cristo, pelo Espírito Santo, que marcam com sua graça momentos fortes da vida” (DGAE, 2008-2010, n. 71). Por meio deles podemos abrir caminho em nossa vida para que Deus atue, transformando nossa vida e nossa história.

2º. Encontro: Os Presentes de Deus – Os sinais da Igreja



Quando a gente ganha um presente como é que a gente diz?

... Muito obrigado!

E o que a gente faz com o presente?

... Nós usamos o presente.

Se fora roupa a gente veste, se é livro a gente lê, se é doce à gente come...

E você se lembra de dizer: Muito obrigado a Deus pelos “presentes” que Ele nos dá todo momento? esses “Presentes” de Deus a gente só enxerga com os olhos da fé.

... Sim, nossa vida está cheia dos “Presentes” de Deus. Há presentes que são para todos, mesmo pra quem não acredita em Deus.

Exemplo: ter boa vista, ter casa e comida, ter inteligência e estudar... Mas há “presentes” especiais que só os Cristãos recebem, porque eles chegam até nós pela Igreja. Estes presentes são os Sete Sacramentos.

São os meios por onde chega à graça de Deus para o Cristão poder viver como Ele quer em todos os momentos e situações da vida.

Sacramentos são sinais que comunicam a graça de Deus e ele quer que vivamos esta graça. São sinais sensíveis e eficazes que produzem efeito. Não apenas simbolizam: produzem realmente a graça de Deus.

Todos os sacramentos foram instituídos por Jesus Cristo.

Por que são sete?

O sete na Bíblia representa a perfeição, a totalidade.

Cristo pedagogicamente acompanhou a nossa vida humana com os sacramentos: Sacramentos de Iniciação, sacramentos de Cura e sacramentos de Serviço.

O batismo, a crisma e a Eucaristia são chamados de sacramentos de iniciação porque são os que configuram nossa personalidade cristã.

Os sacramentos de cura são os sacramentos medicinais. São eles: Reconciliação e Unção dos Enfermos. Nós somos limitados em conhecimentos, em saúde, e na realização da própria vida. Entre estas limitações está nossa fraqueza: o pecado.

Os sacramentos do serviço eclesial são: ordem e matrimonio. São chamados assim porque te caratês se prestação de um serviço aos irmãos.

Estes são os setes sinais que Jesus nos deixou, ou melhor, os setes sacramentos:



1º) Nascimento - Batismo: nascemos para a vida de filhos de Deus. (Mateus 28, 19)

2º) Crescimento - Crisma: crescimento na vida Cristã. Adulto na fé. (Atos 8,17)

3º) Alimentação - Eucaristia: o pão da vida (Jo 14, 22-24)

4º) Caímos do andar - Penitência: levantamos. (João 20, 22-23)

5º) Adoecemos - Unção dos Enfermos. (Tiago 5, 14)

6º) Escolhemos um Caminho Ordem: Serviço (Lucas 22, 19)

7º) Escolhemos um caminho Matrimônio. (Marcos 10, 9)



Desde os tempos mais antigos o homem deu pontos culminantes de sua vida, uma forma festiva e significativa. O nascimento, o ficar adulto, o matrimônio, a morte são algumas dessas culminâncias. Tornamo-nos então conscientes de quem somos e daquilo que somos. Enfim celebremos a nossa existência. Os Sacramentos são, neste sentido, celebração de nossa vida. São nos dado pelo Senhor, na sua Igreja.

Devemos procurar estes Sacramentos com assiduidade, pois eles realizam e dão a salvação.

Vamos rezar juntos: Oração dos Sacramentos.

“SENHOR”

Tu sabias que os homens precisavam de sinais para te compreender.

E por isso não duvidaste um instante sequer em te tornares sinal para nós; aceitaste um corpo humano.

Mas fostes mais longe; para nos transmitires a abundância da tua vida divina, usou sinais para nós te entendermos melhor.

E para que nunca ninguém pudesse dizer que não te pode encontrar, deixaste os sacramentos na Igreja.

Nestes sacramentos, tu te encontras com quem quiser encontrar-se contigo.

“OBRIGADO, SENHOR”.



Atividades

1- Os sacramentos podem ser divididos em três grupos. Quais são eles e o que eles significam?

2- Quais são os sacramentos que presta serviço aos irmãos?

3- Qual texto fala sobre o Batismo: ___Mt 28 ____Lc 24 ___Jo 20

4- Procure uma passagem nos quatro evangelhos que fala sobre o Matrimonio.

5- Qual versículo do capitulo 20 do evangelho de João fala sobre o sacramento da penitencia, ou seja, nos fala do perdão?

6- Qual sacramento nos faz ser igreja, é a porta de todos os sacramentos?

7- Faça a divisão da turma em sete grupos distribuindo um sacramento para cada. Onde o cada

Grupo ficará responsável de dar a aula sobre o sacramento definido.





3º. Encontro – Tema: _ A Bíblia





Alguns livros de hoje são escritos em alguns meses...

O livro da Bíblia vem de muito tempo e não foi escrito de uma só vez e já pronto e colecionado como nós conhecemos.

A Bíblia foi escrita ao longo de uns 1.000 anos!Seus primeiros escritos apareceram uns 1.200 anos antes do nascimento de Cristo. Os últimos livros foram escritos por volta do ano 100, depois do nascimento de Cristo.

A Bíblia é o resultado de um grande e prolongado trabalho comunitário. É um livro escrito em mutirão.

Nasceu misturada com a história do próprio povo que no seu dia-a-dia procurava ser fiel a Deus e a si mesmo.

Eles pensavam: o que aconteceu no passado nos ensina a viver hoje e serve de exemplo, de espelho, para a gente ver se estamos vivendo conforme Deus quer.

Por isso ontem como hoje é necessário ajudar o povo a encontrar respostas às perguntas que ele mesmo vai fazendo diante das mudanças.

Foi preciso e sempre é necessário, ajudar o povo a não perder a fé, a esperança e a resistência nas lutas contra as injustiças.

Por milhares de anos a experiência dos antepassados foi transmitida “de pai para filho” nas conversas ao redor do fogo, no silencio da noite e por ocasião das festas.

Ninguém sabe como Deus criou o mundo. O povo não conhecia a escrita, por isso o povo contava oralmente as experiências de vidas que se lembrava, de geração em geração.

Aos poucos aqui e ali começaram a aparecer Textos Escritos, contando estas lembranças que os diferentes grupos conservavam e passavam aos outros.

Os escritores da Bíblia não tinham a preocupação de assinar o texto, nem de marcar a data em que escreveram o texto. Os doze primeiros capítulos do Gênesis são a entrada para toda a Bíblia; é a introdução geral da Bíblia. Leia: (Gn1, 1).

Estas foram as primeiras paginas, mas isto não quer dizer que foram escritas em primeiro lugar.

Há escritos bem, mas antigos em outras paginas, o primeiro versículo do AT foi escrito quase por ultimo. È o portão de entrada construído depois que a casa da bíblia estava quase pronta.

A bíblia é dividida em duas partes: Antigo e Novo Testamento.



O Antigo Testamento que se abrevia A.T, neste estão os escritos anteriores à vinda de Jesus. São 46 livros que estão divididos assim:

1-O Pentateuco - quer dizer “cinco livros”, narram as origens do homem, do mundo e do povo. A libertação e Aliança com Moises e as leis, atribuídas a Moises.O Pentateuco e chamado de “Tora”, isto é, a LEI.São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

2-Os Históricos - Em 16 livros, narram as historias, a vida do povo, seus reis e profetas, suas lutas, seus pecados e desgraça, as bênçãos e a misericórdias de Deus.

3-Os Sapienciais - ou da Sabedoria, isto é, a experiência e o aprendizado do amor de Deus: contem poesias, orações e cânticos, redigidos e vividos à luz da fé.

4-Os Proféticos - São 18 livros, escritos ou atribuídos aos “profetas de Javé”, porta-vozes de Deus, para chamar o povo à conversão e mantê-lo firme na caminhada.



O Novo Testamento que se abrevia N.T e contem os escritos feitos após a morte de Jesus. São 27 livros que estão divididos assim:

1-Os Evangelhos - São quatro evangelistas: Marcos, Mateus, Lucas e João. A palavra evangelho quer dizer boa nova ou boa noticia.

2- Epístolas ou cartas de São Paulo - São atribuídas a Paulo 14 cartas que são chamadas “Epístolas Paulinas”. São elas: Duas aos Tessalonicenses, Epistola aos Gálatas, Epistola aos Romanos, Primeira e Segunda aos Coríntios, Epistolas aos Efésios, aos Filipenses, Epístola a Filemon, Primeira e Segunda Epístola a Timóteo, Epístola de Tito e a Epistola aos Hebreus.

3- Epistolas Católica - Tal é o nome que se dá aos sete escritos que se apresentam sob a forma de cartas, dirigidas não à comunidade particular, mas a um conjunto de Igrejas. São elas as Seguintes: Epistola de Tiago, Primeira e Segunda Epístola de Pedro, Primeira, Segunda e Terceira Epístola de João e a carta se São Judas.

4- Apocalipse - è obra da apostolo João que escreveu no fim de sua vida, mais ou menos no ano 100 sob forma de uma carta dirigida às Igrejas da ÁSIA Menor.



Compromisso da Semana

Em casa vamos ler os 11 capítulos primeiros de Gênesis, mais agora vamos ler o 1º capitulo.



Atividades

1-Marque F(Falso) e V (verdadeiro) nas Afirmativas:

( ) A bíblia é um livro de origem egípcia.

( ) A bíblia tem duas grandes divisões: Antigo e Novo Testamento.

( ) A palavra TESTAMENTO significa Aliança,pacto de amizade com Deus.

( ) A bíblia é um livro que nos ensina a conhecer e amar a Deus.

( ) Jesus não conhecia nem lia a bíblia Sagrada.



2-Escreva A.T(Antigo Testamento) e N.T(Novo Testamento) nos respectivos livros:

____ Livros Históricos ______Evangelhos ______Livros Proféticos

_____Atos dos Apóstolos _____Gêneses _____Carta aos Romanos

_____Livro dos Salmos _____Evangelho de São Lucas ____Livro de Rute

_____ Livros Sapiências ______Pentateuco _____ Epistolas Católicas

______ Livros Históricos ______Evangelhos ______Livros Proféticos



3- Verifique de que livros são estas abreviaturas:

Lc = Jo = I Jo =

Is = Sl= At =



4-Copie um trechinho do AT e cite o livro, capitulo e versículo:







5- Escreva os nomes e as abreviações dos livros do A.T e do N.T.

















Texto complementar



Princípios básicos para ler a bíblia: a bíblia é um livro religioso e moral. Não é um livro científico e nem técnico. Nele encontramos diferentes gêneros literários como meio de transmissão de uma realidade religiosa e moral. Ela transmite uma mensagem doutrinal em forma histórica. Deus assumiu a condição histórica do homem; assumiu a condição cultural e a condição progressiva do conhecimento humano.



Um livro de livros menores: ao pé da letra, a palavra Bíblia significa “livrinhos”. Cada livro contém uma mensagem para iluminar a vida do povo de Deus. Fala da história e da experiência de um povo do Oriente, o povo de Israel. Escravo no Egito, este povo experimentou o Deus da vida e da liberdade. O Deus que deseja conduzir pelo caminho da liberdade, em vista da vida plena para todos.

Deus e o povo de Israel fizeram uma Aliança, um pacto: Ele prometeu ao povo liberdade e vida. Como sendo o único Deus verdadeiro, prometeu também proteger o seu povo. O povo, por sua vez, prometeu caminhar segundo a vontade de seu Deus, observando os seus mandamentos. Ao longo da história essa aliança sempre foi rompida por parte do homem. Os 73 livros da Bíblia falam dessa experiência. Eles foram escritos de diferentes modos: poesia, história, hinos, cartas e outros estilos.

A Bíblia é como se fosse um álbum de fotografias para o cristão. Nas suas reuniões e celebrações o povo olhava as fotografias e se recordavam da história. Ela não fala só de Deus que vai ao encontro do seu povo, mas também do povo que vai procura Deus. Ela nos relata as virtudes e os pecados, acertos e enganos, os pontos altos e baixos. Nela encontramos a história de gente pecadora que busca a santidade, de pessoas oprimidas que buscam a libertação.

Mensagem central da Bíblia: A resposta não é muito fácil. Trata-se do diálogo entre Deus e o homem. No Antigo Testamento Deus, através dos patriarcas, juízes e profetas quis selar aliança com o seu povo. No Novo Testamento, a nova e eterna aliança foi realizada por meio de Jesus Cristo, a plenitude da revelação. Ele é o Emanuel, o Deus conosco. O nome de Deus: “Iahweh”, “Amor”, o “Eu sou” tem o lugar central na Bíblia.

Quem escreveu a Bíblia? Deus é o autor principal. O homem ou os hagiógrafos (escritores sagrados) são instrumentos nas mãos de Deus. O homem escreve a Bíblia, inspirado por Deus. Os diferentes textos e livros foram escritos por várias pessoas: homens, mulheres, jovens e velhos, lavradores, profetas, apóstolos, evangelistas, doutores, gente simples e gente importante.

Livros de épocas diferentes, inspirados por Deus: Os livros da Bíblia foram escritos por várias mãos. Eles foram redigidos pouco a pouco. Desde a primeira experiência de Abraão, nosso pai na fé, por volta do ano 1850 antes de Cristo, até a experiência de perseguição dos primeiros cristãos, que encontramos no livro do apocalipse de João, no final do primeiro século e início do segundo século depois de Cristo. A Bíblia é um livro inspirado por Deus. Diversos autores narram a vontade de Deus na caminhada do povo. Deus iluminou e inspirou essas pessoas na descoberta do seu projeto de liberdade e de vida. O Vaticano II nos diz que a Bíblia é a Palavra de Deus, a mensagem que Deus transmitiu ao seu povo há muitos anos, e continua transmitindo até hoje, quando lemos as Sagradas Escrituras e procuramos nelas iluminação e alimento para nossa vida. (cf. P. BAZAGLIA, primeiros passo com a Bíblia, 7). Foram mais de 1000 anos de trabalho. Finalmente, a Bíblia estava pronta.

No início, os pais contavam aos filhos os acontecimentos mais importantes sobre a fé dos patriarcas. Esta tradição oral até hoje é muito valorizada pelos judeus! A Bíblia saiu da memória do povo. Somente depois de muito tempo foram documentados em pergaminhos (pele de carneiro) ou papiros. Os escritos mais antigos são: o Cântico de Lamec (cf. Gn 4, 24-35); Bênção de Noé (cf. Gn 9, 25-29). A tradição escrita, certamente documentou o que era mais importante da tradição oral.

A Bíblia não foi escrita no mesmo lugar, mas em muitos países e lugares diferentes. A maior parte foi escrita na Palestina, lugar em que Jesus nasceu e morreu. Algumas partes do Antigo Testamento foram escritas na Babilônia onde o povo viveu na escravidão e outras partes foram escritas no Egito, para onde muita gente emigrou depois do cativeiro. No Novo Testamento há partes que foram escritas na Síria, Ásia Menor, Grécia e Itália.

Língua em que foi escrita a Bíblia: A maior parte do Antigo Testamento foi escrita em hebraico, que era a língua falada na Palestina. Do Antigo Testamento somente o livro da Sabedoria, II Macabeus e trechos dos livros de Daniel e de Ester não foram escritos em hebraico, mas em grego. Só uma pequena parte do Antigo Testamento foi escrita em aramaico. Todo o Novo Testamento foi escrito em grego (grego popular – Koiné), exceto o evangelho de Mateus que provavelmente foi escrito em aramaico. No tempo de Jesus o grego era a língua mais comum. Em casa se usava o aramaico, o hebraico para ler a bíblia e o grego na política e no comércio.

Por volta do século III, o Antigo Testamento foi traduzido para a língua grega por Setenta Sábios, pois os imigrantes judeus já não “sabiam mais” o hebraico e aramaico. Foram incluídos mais Sete livros na tradução grega, daí a diferença entre a Bíblia dos protestantes e a dos católicos. Os católicos seguiram o exemplo dos apóstolos, ficando com a tradução mais longa do grego. Os não incluídos pelos protestantes são: Tobias, Judite, Baruc, Sabedoria, Eclesiástico, I Macabeus e algumas partes de Ester e Daniel.

Uma advertência ao leitor: Sem nos colocarmos dentro do ambiente (contexto, cultura, mentalidade) em que foi escrito tal texto bíblico, nunca vamos entender a Bíblia.

Você sabia que a Bíblia já foi escrita e impressa em mais de 1685 idiomas? É verdade. Apesar de tudo, ainda continua sendo um livro desconhecido!

Como foram escritos os livros da Bíblia? Os primeiros escritos foram documentados em cerâmica, logo depois apareceram os papiros e pergaminhos. Nas margens do Rio Nilo podia-se colher grande quantidade de papiros. O caule desta planta triangular era cortado e retirava-se apenas o miolo. Somente o miolo branco e úmido era usado depois que o excesso de água era retirado. O papiro é colocado numa vasilha de água e depois trançado como se faz uma esteira, colocando um papiro na horizontal e outro na vertical. Depois de cobrir todo o espaço é colocado uma pedra lisa por cima, até que toda a água seja retirada. Então é só pegar o papiro que se transformou em uma folha de papel muito parecida com uma cartolina, porém, poucos conseguem rasgar a folha. Deste modo o povo escrevia os textos dos profetas e documentos importantes. É bom lembrar que esta técnica veio do Egito, desde a época dos faraós. Há mais de 3000 anos era usada essa técnica.

O pergaminho passou a ser outro concorrente do papiro. O couro de carneiro era curtido e devidamente preparado para nele se escrever. Chama-se pergaminho porque começou a ser usado como papel na cidade de Pérgamo (Ásia). O pergaminho ficou famoso no mundo inteiro e foi logo ocupando o lugar do papiro, especialmente para redação de documentos mais importantes. Estes documentos mais pareciam rolos de massas de pastel. É por isso que encontramos na bíblia a expressão “enrolar e desenrolar o livro”: “toma o rolo de livro e escreve nele todas as palavras que te disse” (Jr 36, 2).



4º Encontro – Tema: A criação – O projeto de Deus



Sugestão:

10 minutos para criar o que desejar

Faz-se uma roda e cada um apresente sua criação



Criar é fazer alguma criar que antes não existia.

Deus dá ao homem o dom de fazer parte do seu projeto. ”Homem e Mulher” dão continuidade à sua obra-prima.Dá-lhes também inteligência para criar, modificar e dominar o mundo.

Deus criou tudo. E viu que tudo era bom.

O livro do Gênesis não é uma reportagem de como Deus criou o mundo, a narração que o livro nos apresenta é um documento de fé que afirma que Deus é o Criador de tudo.

Vamos ler agora o trecho que nos fala sobre isso: Gn 1,1-2

Os autores desse texto usaram muitos símbolos. Eles quiseram dizer que Deus não criou tudo de uma vez, mas que Deus cria no decorrer da Historia do Mundo. Não foi tudo feito num dia só, mas em seis...

Os autores aproveitaram o numero sete, porque indica perfeição, totalidade, plenitude. O numero seis indica incompleta, imperfeita. È criação que ainda não acabou.

Criar o mundo em 6 dias, mais o 7º dia, Sábado, significa ter a totalidade do tempo para a criação da terra e do céu. A semana sem o 7º dia fica imperfeita.

A origem do universo é estruturada no esquema da “semana”: 1ºdia, 2º dia, 3º dia... E assim por diante, até chegar à criação do ser humano.

Reflexão Final:



 Feche os olhos e visualize as coisas criadas por Deus.

 Você gostaria de partilhar conosco alguma dessas obras?

 Você já havia parado para pensar neste Deus criador?

 Deus criador nos entregou tudo, provando o seu grande amor para com cada um de nós. Você se sente amado por Deus?Por quê?



Compromisso da Semana



Nesta semana procure sentir como filho ou filha de Deus, observando com mais amor toda a criação.



Você sabia?

 Que a criação é a obra continua de Deus ainda em nossos dias?

Deus continua criando.



Complementar

O homem e a mulher com a sua criatividade utilizam símbolos necessários para a sua vida no dia a dia. São símbolos mais conhecidos:

• Aliança - união de marido e mulher

• A bandeira, o selo, armas e o Hino Nacional -representam nossa pátria.

• Os sinais de transito - que determinam os direitos e deveres de motoristas e pedestres.

Os símbolos penetram no intimo do ser humano. São riquezas incalculáveis e imprevisíveis; são muitos usados porque a linguagem verbal exige esforço e reflexão.Podemos expressar o nosso amor às pessoas, com beijos e abraços ou com presentes.

Existem passagens e experiências humanas que não se expressam com simples palavras.

Através dos símbolos, os cristãos alimentam a sua fé e se unem entre si e com Cristo, a caminho do Pai. Assim a cruz, a luz, o pão, o vinho, a água, o cordeiro, a semente, o sal, a pérola, o trigo, o pastor, o caminho, a pedra, o perfume e outros símbolos apresentam importantes significados bíblicos.

Na bíblia, no livro de Gênesis vamos ver vários símbolos e conhecer o significado.

Barro - terra molhada para configurar alguma coisa. Matéria frágil e moldável, mas também dura e durável.No barro se escreviam e gravavam as leis, o barro simboliza a natureza humana.

Adão – significa “humanidade”, ela é feita da mesma terra que garante o seu sustento. Os escritores do grupo Javista tinham uma ligação muito grande com a terra, eram trabalhadores. Por isso identifica Deus comum agricultor.

Sopro - espírito

Costela - mesma natureza, direitos iguais, compromissos recíprocos e a mesma dignidade: “Ossos dos mesmos ossos”.

Jardim - imagem do mundo, do universo, onde se encontram todas as condições para oferecer uma vida abençoada.

A árvore do conhecimento do bem e do mal - simboliza o discernimento do bem e do mal. O bem é viver o projeto de Deus, não quebrando a Aliança com Deus.

Eva - o nome Eva =mãe de todos os viventes: “dar vida”. Até o Gn 3,20 não é usando o nome Eva,mas o nome Mulher.

Paraíso - a palavra “Paraíso” é de origem persa (atual Irã). Indicava um parque cercado por um muro ao lado do palácio real, cheio de arvores, riachos e piscinas.

Serpente - símbolo de Deus (da deusa da fertilidade), na região de Canaã. Assim os escritores do grupo Javista estariam ensinando, por este símbolo, que a região de Canaã poderia levar os israelitas a se afastar de Deus.Simboliza, também, as forças do mal.A intervenção da serpente era necessária para simbolizar a força externa que move o homem a tomar uma decisão frente ao bem e ao mal.O homem sempre deseja ser sua própria lei: deseja ser igual a Deus.

Nudez - antes do pecado não se põe à maldade, só depois do arrependimento. Quando a bíblia fala da nudez não se refere a uma nudez física, mas a um estado de desamparo, de insegurança, de pobreza diante de Deus.

Pecado - a narração é simbólica. Não se trata apenas do 1º casal; na realidade nós estamos ali representados quando em nossa existência optamos contra o Projeto de Deus querendo buscar a felicidade fora deste projeto.

Vejamos agora outros símbolos bíblicos:

Arco-íris - representa o símbolo da aliança de Deus com seu povo, sinal da união do céu com a terra e da promessa divina de que nunca destruiria os seres viventes.

A água, a chuva, o vento a nuvem, e o fogo - estas imagens ou símbolos são para nos falar do Deus invisível em relação ao humano.

Caminho - não é apenas o lugar por onde passam pessoas. Toda a vida humana é comparada a uma caminhada para Deus. Para Abraão Ele diz: “Caminha na minha presença e sê perfeito”

Os símbolos que mais aparecem na liturgia, nos sacramentos da iniciação cristã (batismo, crisma e eucaristia) são: a cruz, a água, o óleo, o pão, o vinho, à vela, e a imposição das mãos. Estes símbolos serem explicados nos próximos encontros.

Reflexão Final:

 Quanto aos símbolos ficou alguma duvida?

 Que símbolo lhe chamou mais atenção?

 Você tem cooperado para que a vida neste jardim em que vivemos seja melhor?

 Quando o livro de Gênesis refere à palavra “Costela” o que você agora entende sobre o seu significado?

Atividades

Leia em casa GN um a três e copie os versículos que falar de:

a) Jardim

b) Barro

c) Serpente

d) Arvore do conhecimento do bem e do mal

e) Costelas



Você Sabia?

 Que muitos interpretam o pecado de Adão e Eva como pecado sexual? A bíblia deixa claro que não tem nada a ver com o sexo. Eles queriam ser iguais a Deus, auto-suficientes,independentes de Deus.

 Que o texto do Gênesis descreve de maneira poética a criação do universo, seu objetivo é mostrar a atuação de Deus e não mostrar como aconteceu, isto cabe à ciência fazê-lo.





MOMENTO CELEBRATIVO



Animador: O louvor à criação é uma das orações mais belas que podemos recitar. Os elementos da natureza: a água, o fogo (luz), a terra, o ar são indispensáveis à vida, portanto, tudo é motivo de louvor e agradecimento. A luz do sol nos garante o dia, e a lua, com as estrelas, iluminam a noite. As águas, vindo do céu fecundam a terra, levando vida por onde passam.

Leitor1: A luz e a água, num processo de cooperação mútuo, preparam em toda parte as condições básicas para gerar a vida, seja animal ou vegetal. Onde tem água pode ser contemplado o tapete verde da esperança sobre a terra, promessa de flores e frutos. Das árvores as aves, dos animais silvestres e aos peixes, tudo manifesta a glória de Deus.

Leitor2: O homem, como coroamento da criação, é a obra mais perfeita que o Pai criou. É ele quem foi chamado a administrar a terra. Conta-se que uma tribo indígena, na Amazônia, acredita que foram natos da água para viver na floresta, a fim de cuidar do mundo, sobretudo da floresta. A criação é querida por Deus como um dom dirigido ao homem, como uma herança que lhe é destinada e confiada. (CIC. 299).

Leitor3: De fato, a terra é um paraíso terrestre. Quantas paisagens bonitas nós as contemplamos? Quantas espécies de flores podem enumerá-las? Quantas espécies de plantas, de peixes e de animais? Fauna e flora, um espetáculo da natureza. As cascatas e os rios, o gelo e a neve, a imensidão do mar. As montanhas e os vales, os metais preciosos, etc.

Animador: Segundo o autor do livro da Sabedoria, Deus não se arrependeu de ter feito o mundo: “Sim, tu amas tudo o que criaste não te aborreces com nada do que lhe fizeste; se alguma coisa tivesse odiado, não a terias feito. E como poderia subsistir alguma coisa se não a tivesses querido? Como conservaria a sua existência se não a tivesses chamado?” (Sb 11, 24-25). Como é bela a criação. Através dela encontramos o Criador. Como diz o autor do livro da Sabedoria: “Tu dispuseste tudo com medida, número e peso” (Sb 11, 20).

Leitor1: Como é bom louvar o Criador por tudo que ele fez. Como é bom louvar e agradecer a Deus infinitamente maior que todas as suas obras. “Sua majestade é mais alta do que os céus” (Sl 8, 2). “É incalculável a sua riqueza” (Sl 145,3). Mesmo sendo maior que tudo, Ele está presente em toda a criação. “Nele vivemos nos movemos e existimos” (At 17, 28).

Leitor2: Santo Agostinho dizia que Deus é maior do que o que há de maior em mim e mais íntimo do que o que há de mais íntimo em mim. Portanto, Deus merece o nosso louvor e a nossa gratidão. O homem é chamado em primeiro lugar, antes até mesmo de amar ao próximo, encontrar a sua origem, encontrar o seu Criador.

Leitor3: Não pode existir outro caminho como o primeiro da grande aventura do conhecimento de nós mesmos como “obras das mãos de Deus”, senão o caminho da própria criação. Uma espiritualidade cósmica, ecológica deverá ser prioridade na conquista de uma vida digna, tal qual o Criador nos presenteou. Quando subimos a montanha temos a sensação de estarmos próximo de Deus. Mas, também quando estamos nos abismos mais profundos, somente ele poderá nos livrar de todos os males.

Animador: A oração de louvor agrada o Criador. Ela tem um poder muito forte para derreter o coração de Deus. Vejamos o cântico dos três jovens na fornalha ardente: Céus do Senhor bendigam o Senhor! Anjos, águas, sol e lua, estrelas do céu, chuvas e orvalho, todos os ventos, fogo e chama, frio e calor, orvalhos e garoas, noites e dias, luzes e trevas, gelos e neves, relâmpagos e nuvens, montanhas e colinas, todas as plantas da terra, mares e rios, fontes e nascentes, baleias e peixes, todos os pássaros do céu, animais selvagens e gados, bendigam o Senhor! (Dn 3, 52).

Leitor1: Enquanto cantavam os três jovens louvavam a Deus na fornalha acesa e nenhum mal lhes acontecia. O louvor é a forma mais bela de orar a Deus. Através do louvor elevamos nosso coração a Ele. É como se estivéssemos fazendo elogios ao Criador. E nesse movimento de reconhecimento da grandeza das obras de Deus, que nasce a verdadeira amizade entre o Criador e aquele que louva. Deus nos revela de diversas maneiras.

Leitor2: A criação é o princípio fundamental da comunicação do amor de Deus ao homem. Já que estamos no mundo, Deus espera de nós que não sejamos “mundanizados”, ou seja, confundir Deus pelas suas obras. Através do mundo criado podemos e devemos aproximar de Deus, pois, toda a criação dá provas da existência de Deus e que Ele mesmo nos seduz, a fim de vivermos em comunhão de amor com Ele que é o fim último da humanidade. O nosso coração não encontra repouso enquanto não repousa em Deus.

Leitor3: O mundo que nos leva ao Pai é uma bela paisagem, um jardim florido ou um pomar com deliciosos frutos. O mundo que nos leva ao Pai é uma floresta com árvores frondosas, e entre os seus mistérios uma cascata, um córrego de águas puras, com seus peixes e tudo que vive nele. O mundo que nos leva a Deus é bando de passarinhos, um cardume de peixes e animais de todas as espécies. O mundo que nos leva a Deus tem o nome de Universo, com seus planetas, estrelas e cometas.

Animador: O mundo que nos leva a Deus tem suas surpresas e suas fúrias, os trovões e relâmpagos, os vulcões e tempestades, os terremotos e ventos impetuosos, o calor escaldante ou frio a zero grau. O mundo que nos faz ver a Deus é o mundo dos sonhos, do arco-íris, das grutas e das ondas do amar, do brilho do sol e da lua, da escuridão da noite, do silêncio e do som, do repouso e do trabalho...

Rezemos a oração que o Senhor nos ensinou...



5º Encontro – Campanha da Fraternidade



A campanha da Fraternidade foi criada pela CNBB com o objetivo chamar a atenção sobre o que esta acontecendo, algo que necessita de atenção.

Cada ano, a CF escolhe um tema se estimulante atualidade, capaz de despertar a dimensão social da fé e renovar a relação da Igreja com o mundo.Chega-se a encarar, assim, muitos problemas relacionados com as diferentes categorias de pessoas e com ambientes e condições de vida bem dispares: comunidade, drogas, mundo do trabalho, emigrantes, saúde, educação, violência, fome, terra, crianças, negros, índios, ecologia, comunicação, mulher, juventude, moradia, família, excluídos, idosos, água etc.

Transcrevemos a seguir os tema s e os lemas de todas as Campanhas da Fraternidade desde seu inicio ate hoje (1964-2010)

A campanha inicia-se na quarta-feira de cinzas e lembrada durante toda quaresma onde o período pede reflexão, penitencia e mudança de vida.

Existem campanhas solidárias e campanhas ecumênicas: que o caso das Campanhas de 2000 e 2005.

Ecumênica quer dizer resumidamente que são algumas igrejas se uniram para trabalharem juntas pela causa necessitada ou escolhida por elas.

Para se escolher o tema e o lema são necessários um estudo aprofundado, para que tudo alcance o objetivo desejado.



Campanhas da Fraternidade

Na história do desenvolvimento da Campanha da Fraternidade seguiu-se dentro de algumas fases que se confundem também com a História da Igreja Católica e com a História recente da sociedade brasileira.

1ª Fase: Em busca da Renovação Interna da Igreja

Renovação da Igreja



ANO TEMA LEMA

1964 Igreja em Renovação Lembre-se: Você também é Igreja

1965 Paróquia em Renovação Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor



Renovação do Cristão



ANO TEMA LEMA

1966 Fraternidade Somos responsáveis uns pelos outros

1967 Co-responsabilidade Somos todos iguais, somos todos irmãos

1968 Doação Crer com as mãos

1969 Descoberta Para o outro, o próximo é você

1970 Participação Participar

1971 Reconciliação Reconciliar

1972 Serviço e Vocação Descubra a felicidade de servir



2ª Fase: A Igreja preocupa-se com a realidade social do povo,

denunciando o pecado social e promovendo a justiça



ANO TEMA LEMA

1973 Fraternidade e prisao O egoísmo escravisa, o amor liberta

1974 Reconstruir a casa Onde está teu irmão?

1975 Fraternidade é repartir Repartir o Pão

1976 Fraternidade e Comunidade Caminhar juntos

1977 Fraternidade na Família Comece em sua casa

1978 Fraternidade no mundo do trabalho Trabalho e justiça para todos

1979 Por um mundo mais humano Preserve o que é de todos

1980 Fraternidade no mundo das Migrações, Exigência da Eucaristia Para onde vais?

1981 Saúde e Fraternidade Saúde para todos

1982 Educação e Fraternidade A verdade vos libertará

1983 Fraternidade e Violência Fraternidade sim, violência não

1984 Fraternidade e Vida Para que todos tenham vida



3ª Fase: A Igreja volta-se para situações existenciais

do povo Brasileiro



ANO TEMA LEMA

1985 Fraternidade e Fome Pão para quem tem fome

1986 Fraternidade e terra Terra de Deus, Terra de irmãos

1987 Fraternidade e o Menor Quem acolhe o menor, a mim acolhe

1988 Fraternidade e o Negro Ouvi o clamor deste povo!

1989 Fraternidade e a Comunicação Comunicação para a verdade e a paz

1990 Fraternidade e a Mulher Mulher e Homem: Imagem de Deus

1991 A Fraternidade e o Mundo do Trabalho Solidários na dignidade do Trabalho

1992 Fraternidade e Juventude Juventude - caminho aberto

1993 Fraternidade e Moradia Onde moras?

1994 Educação e a Família A Família, como vai?

1995 A Fraternidade e os Excluídos Eras tu, Senhor?!

1996 Fraternidade e Política Justiça e Paz se abraçarão

1997 A Fraternidade e os Encarcerados Cristo liberta de todas as prisões

1998 Fraternidade e Educação A Serviço da Vida e da Esperança

1999 Fraternidade e os desempregados Sem trabalho...Por quê?

2000 Dignidade Humana e Paz (ecumênica) Novo Milênio sem Exclusões

2001 Fraternidade e as Drogas Vida sim, Drogas não

2002 Fraternidade e Povos Indígenas Por uma terra sem males

2003 Fraternidade e Pessoas Idosas Vida, Dignidade e Esperança

2004 Fraternidade e Água Água, fonte de Vida

2005 Solidariedade e Paz (ecumênica) Felizes os que promovem a Paz

2006 Fraternidade e Pessoas com Deficiência Levanta-te, vem para o meio!

2007 Fraternidade e Amazônia Vida e Missão neste chão

2008 Fraternidade e Defesa da Vida Escolhe, pois, a Vida

2009 Fraternidade e Segurança Pública

A Paz é fruto da Justiça

2010 Economia e Vida (ecumênica)

Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro

2011 Fraternidade e a Vida no Planeta A criação geme em dores de parto



Reflexão da CF do ano passado:



I. Lembrar o tema, o lema, e a oração da CF do ano anterior.

II. Qual foi a sua atitude concreta?

III. Participei de alguma campanha beneficente?Qual?



Estudo da Campanha da Fraternidade deste Ano



I. Qual é o tema e o lema da CF deste ano?

II. Qual o objetivo da CF? A quem abrange mais?

III. Qual será a sua atitude concreta?

Atividades

1-Elaborar um tema e um lema, oração e um cartaz, ou seja, elaborar a nossa CF.



6º. Encontro - Quaresma



O tempo da Quaresma é de 40 dias que vão da 4ª feira de cinzas até a quinta-feira Santa, quando se inicia a o Tríduo Pascal. È destinada a pensarmos nas tentações, sofrimentos que Jesus passou por amor a nós. Não devemos esquecer que em nenhum momento ele vacilou, e que sempre se manteve firme nos planos de nosso pai que é Deus. Nós também somos convidados a pensarmos somos nossos atos, e vermos se eles estão em conformidade com os planos de Deus.

A Quaresma é um tempo de respeito, reflexão, penitência, abstinência e muita oração, todos direcionados a nos levar para uma mudança de vida, para melhor, conforme os planos de Deus.

Na quaresma temos a Semana das Dores, e a Semana Santa.

Na quaresma temos a Semana das Dores, e a Semana Santa mais iremos nos concentrar nesta ultima semana.



Semana das Dores – Lembramos as dores e sofrimentos de Jesus. Tentemos evitar causar dores e sofrimentos em nossos irmãos, familiares, toda comunidade. Eles são a morada de Jesus, filho de Deus, quando os fazemos sofrer é a Jesus que fazemos.



Semana Santa – A tradição do povo quis recordar os últimos acontecimentos históricos de Jesus de Nazaré.Não se trata de recordar fatos passados, mais de um memorial que deve ser atualizado pelos féis.A semana santa é a semana do encontro com Cristo-Ressuscitado: nas celebrações litúrgicas, na sua palavra e na pessoa dos irmãos da comunidade.As celebrações são as recordações dos últimos acontecimentos da vida terrestre de Jesus de Nazaré.Cada dia da semana é um fato a ser recordado e atualizado.

A liturgia da semana santa não é simples jogo de representação teatral, mais atualiza sempre o único Mistério Pascoal que não pode ser fragmentado. Para melhor compreensão vamos tratar da semana santa como esta nos moldes de hoje, esquecendo que a celebração do tríduo sacro tem seu núcleo representativo e cronológico do Mistério Pascoal.

Dentro da Semana Santa temos:



Domingo de Ramos – No século VII, encontramos na Gália o Domingo de Ramos celebrado com toda a solenidade. Os livros litúrgicos nos contam uma benção dos ramos sobre o altar, sem falar da procissão esta, contudo, é claramente atestada no século IX.

A reforma do Vaticano II prevê três tipos de formas de celebração da entrada de Jesus em Jerusalém:

I. Na primeira forma a celebração se inicia com um cântico, o celebrante saúda os presentes os convida a participar ativamente da celebração, dando significado ao que se recorda e se quer atualiza hoje.Há proclamação do evangelho que conta à entrada de Jesus em Jerusalém e se inicia a procissão para dentro da igreja.

II. A Segunda forma tem como cenária a própria igreja.Há uma entrada solene, os fieis estão reunidos diante da porta igreja, levando nas mãos ramos de oliveira ou palmeira.Benzem-se os ramos, proclama-se o evangelho.Tudo se faz num local apropriado no corpo da igreja e,depois,o celebrante se dirige à cadeira,onde reza a coleta da missa.

III. A terceira forma é mais simples e consiste num canto de entrada que comemora a entrada de Jesus em Jerusalém.Onde não se puder realizar nem a procissão, nem a entrada solene na Igreja, pedem-se que se faça uma celebração da palavra que recorde o episodio da vida de Jesus que se quer comemorar.



2ª Feira e 3ª Feira Santas - A celebração da segunda-feira e terça-feira da Semana Santa não remonta aos primeiros tempos da Liturgia da Igreja. Esses dos dias tiveram também um formulário próprio de missa conforme o Sacramentário.



4ª - Feira Santa – Tinha uma celebração em que se fazia aos menos uma liturgia especial da Palavra. Temos assim duas celebrações: de manhã, uma reunião comunitária simples com a liturgia da Palavra.Ao anoitecer, uma celebração eucarística (missa).



5ª Feira Santa – Acontece à benção dos santos Óleos e a consagração do Crisma é ocasião para reunir o clero em torno do bispo.Assim, a Quinta-Feira Santa torna-se dia sacerdotal, com a renovação das promessas próprias dos sacerdotes, durante a missa crismal. E a concelebração durante a ceia vespertina é um sinal da unidade do sacerdócio.

Quinta – Feira Santa é um dia de Alegria, Amor e Gratidão. Recorda-se o exemplo de Jesus que quis lavar os pés dos discípulos, dando –lhes o testemunho de serviço e humildade.Recorda-se principalmente a celebração da Ceia do Senhor, na qual ele se dá como Pão da Salvação.Foi nessa ceia de despedida que Ele nos deixou o sacerdócio ministerial para a perpetuação de seu Corpo e Sangue no meio de nós como Presença de compromisso, Partilha e Missão.



6ª Feira Santa – Nesse dia não há assim celebração da eucaristia-missa, mas apenas a comemoração da paixão e morte do Senhor.Essa atitude de respeito pelo jejum, abstinência, tristeza e silencio é feito na Esperança.Pela morte veio a vida; pelo fracasso aparente, a salvação dos homens.Esse Mistério da Salvação dos homens pela morte do Filho de Deus é loucura para quem vive numa sociedade de consumo, de produção, de sucesso e de gloria efêmeras.

“Mas aquilo que é loucura de Deus é mais sábio que o homens, e o que é fraqueza de Deus é mais forte que os homens (1 Cor 1,25)”



Sábado Santo - A celebração da noite do Sábado abrange diversas partes:

I. A celebração da Luz;

II. A celebração do círio;

III. A liturgia da Palavra:

IV. A liturgia Batismal

V. A liturgia eucarística

Vamos ver um pouco sobre o acontece na celebração da Luz,celebração do círio, liturgia da Palavra.



A celebração da Luz:

É o inicio da comemoração da Ressurreição do Senhor. Esse fato é Nossa Vitória, garantia de nossa Fé.As cerimônias são um convite à Alegria, à Esperança.

A bênção do fogo novo, tirado da pedra, é símbolo da luz, da fé que procede de Cristo,pedra fundamental da Igreja.Dele saí o fogo que ilumina e abrasa os corações.



O Círio Pascal:

O círio pascal provém do costume romano de iluminar a noite com muitas lâmpadas. Essas lâmpadas passam a ser símbolo do Senhor Ressuscitado dentro da noite da morte.Originalmente o círio tinha a altura de um homem, simbolizando Cristo-Luz que brilha nas trevas.

No círio aparecem as inscrições: Cristo, ontem e hoje. Principio e Fim e a primeira e a ultima letra do alfabeto grego (alfa e Omega).Coloca-se ainda o ano litúrgico corrente, pois Cristo é centro da Historia e a ele compete o tempo, a eternidade, a gloria e o poder pelos séculos.

Colocam-se ainda, cindo grãos de incenso, numa espécie de cravo de cera vermelha, rezando: Por suas santas, suas chagas gloriosas, Cristo Senhor nos proteja e nos guarde. Amem.O sacerdote acende depois o círio, que é Luz de Cristo.Entoa-se o refrão: Eis a Luz de Cristo.E todos respondem: Demos graças a Deus!

Á porta igreja ergue-se e canta-se pela Segunda vez: Eis a Luz de Cristo. E todos respondem: Demos graças a Deus! Todos acendem suas velas no fogo do círio pascal e a procissão entra pela nave da igreja, que esta nas trevas. Chegando ao altar, entoa pela Terceira vez: Eis a Luz de Cristo. E todos respondem: Demos graças a Deus! Acendem-se todas as luzes da igreja.

O cortejo, que se forma atrás do círio pascal, é repleto de símbolos. É alusão ás palavras de João: Eu sou a luz do mundo; o que me segue não caminhará nas trevas, mas terá a luz da vida (Jo8,12).O círio, conduzido á frente recorda a coluna de fogo pela qual Javé precedia na escuridão da noite o povo de Israel, ao sair da escravidão do Egito,e lhe mostrava o caminho (Ex13,21)

Chegando ao altar, depois da solene entronização do círio, o sacerdote entoa a Proclamação solene da Páscoa , cantando o Exulte,tirado da palavra latina inicial desse canto solene.



A Liturgia da Palavra:

A Liturgia da palavra abrange as leituras bíblicas, sendo duas do Novo Testamento, o Epistola e Evangelho.É uma alusão ao mistério de nossa Libertação.Por razoes de ordem pastoral, é aconselhável a omissão de algumas leituras.

Pode-se diminuir o numero de leituras do Antigo Testamento, mas nunca se deve omitir a narração da passagem do Mar Vermelho, pelo seu caráter de figura tipologia do Mistério Pascal. Para cada leitura há um Salmo Responsorial e uma oração. Após a 7ª (sétima) leitura, que é a ultima do Antigo Testamento, acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o canto Gloria In excelsis, juntando ao canto o som festivo dos sinos da igreja.Após a primeira leitura do Novo Testamento (Epistola), o sacerdote (ou outra indicada, ou o coral) entoa o cântico solene do aleluia, quebrando o clima de tristeza que acompanha o tempo da Quaresma.



Domingo da Páscoa – A celebração desse dia é plena de alegria e esperança.As leituras são sempre as mesmas em todos os ciclos anuais.A seqüência pascal marca a emoção e a esperança da comunidade de Jesus Cristo é o venceu a morte.Ele rompeu as barreiras do tempo e do espaço.Ele é um convite á nossa ressurreição.

Atividades



1-Como se define a Semana Santa?

2-O domingo da Páscoa é celebrado quantos dias após a morte ?E como é chamada a celebração neste dia?

3-Na sexta-feira da Paixão se celebra o que?E como é?



4-Coloque V ou F.

( )O domingo de ramos é a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

( )Na quarta-feira Santa celebramos a ressurreição de Jesus Cristo.

( )Páscoa quer dizer:viver no pecado ,sair da vida para a morte.



5-Quando começa e termina a Semana Santa?

6-Qual descobriu ou entendeu melhor depois deste estudo sobre a quaresma?





8º Encontro – Tema: Homem e Mulher, imagem e semelhança de Deus?



A vida é o valor supremo. É o valor fundamental sem ela de nada se pode falar. Nenhum outro valor e direito tem senti do onde a vida não existe.

Quando uma enquête realizada pela Data Folha revela que 60% da população querem a pena de morte, como devem se posicionar os defensores do bem comum?Do bem maior que é a vida?

Em vez de investigar as causas da opinião popular aterrorizada pela insegurança, atacam-se as conseqüências, mania nacional. Por que não investigar os promotores do crime e da violência?Por que a impunidade dos que comprovadamente prejudica o povo?

A pesquisa revela que situação é insuportável. Assim não é possível continuar. São apelos as autoridades. Essas sabem que a pena de morte não acaba com os crimes. Sabem do risco de condenarem inocentes, sabem que o problema da criminalidade merece um estudo serio. Porque não se faz?

É gratificante acompanhar a gestação e o nascimento do filho. Tempo de encantamentos e sonhos. Quantas lutas em prol da vida nascente. E com toda razão não se medem esforços para salvar a vida se uma criança. É o mesmo se diga em relação aos anciãos. A preocupação para prolongar a vida é cada dia crescente.

Face à doença, empenhamos tudo: bens, tempo, compromissos... O importante que a pessoa quem amamos recobre a saúde volte à convivência. Quem não conhece a felicidade pelo restabelecimento de alguém de nossas relações quês se encontravam em fase terminal?



Leremos agora o que diz a bíblia: Gn 1, 26-31



A criação da mulher e do homem é plenitude da vida porque são “imagem e semelhança”. Ao criar a mulher e o homem, Deus mostra que não à vida humana sem solidariedade e também nos fala de maneira mais solene. Fala no plural “Façamos” nossa imagem. A pessoa é o espelho que se reflete o rosto de Deus. Sabemos que a crimes hediondos, e os desaprovamos ontem, hoje e amanhã serão sempre detestável Porem, aprovar pena de morte é admitir nossa incompetência e fracasso na recuperação do ser humano. A sociedade de ser questionada, a luta contra o crime não obterá pleno êxito pela simples e sumaria eliminação dos ditos “criminosos”. È necessário reduzir,a injustiça,obra dos brutamontes,incentivados pelo “egoísmo racional” e fazer crescer a convivência do amor ao outro como carinho viável à convivência eterna,será indispensável sonho com estabelecimento da justiça,raiz da paz,tarefa permanente e fruto do amor.



Reflexão Final:

 Como é para você o rosto de Deus?

 E o rosto das pessoas ao seu redor

Você sabia?

 Qual é a missão do homem neste mundo?

É de dominar o mundo, conservando-o e fazendo o mundo servir o homem. Mas o homem não é dono absoluto, ele é representante de Deus, só Deus é o Senhor absoluto.



Texto complementar



No princípio... Deus criou o homem e a mulher



“Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos e prolíficos, enchei a terra e dominai-a...” (Gn 1, 28-31)



A fecundidade que o homem carrega sobre si mesmo é ofuscada pela maneira errada que muitos a experimentam. São muitos os que preferem viver suas vidas apenas no plano material ou carnal. Deste modo, o ser humano perde a sua dignidade. Concentremo-nos no fato de que somos um microcosmo, pois, carregamos a imagem de Deus dentro de nós. Somos frágeis, porém com a força do Criador. Somos como que lunáticos, sem luz própria, mas é Deus mesmo o sol de nossa vida, que nos ilumina em todo o tempo e em todos os espaços de nosso ser. As fecundidades nos colocam numa dimensão relacional.

O primeiro capítulo da história dos relacionamentos é, naturalmente, a sexualidade. Deus nos criou à sua imagem e semelhança, como cópia do original. Deus é o original e nós somos a sua Xerox. Além disso, fomos criados homens e mulheres. O homem e a mulher formam a imagem de Deus que não tem parte. O homem é parte e a mulher é a outra metade. Duas metades, dois corações, duas inteligências, dois sentimentos, sem confusão e sem mistura. Como disse um jovem: “a vida é como a matemática, se não temos definições claras, o mundo se transforma em caos”. É verdade. Nossos desejos e sonhos têm raízes profundas em Deus. Ele mesmo nos criou para grandes aventuras. Mas, estas aventuras têm seus parâmetros inscritos no livro da vida. A árvore do conhecimento do bem e do mal tem produzido amargos frutos para a sociedade atual. A fecundidade e a procriação, pouco a pouco dão lugar ao entretenimento e o lazer corporal. O instrumento vivo de Deus, que é o corpo, passou a ser para muitos objetos de desejo. Todos, com raras exceções foram contaminados por esse vírus. Resta agora compreendermos melhor a arte de relacionarmos com as pessoas, sem fazer do outro um objeto de prazer, mas meio de fecundidade. Todos sabem que a fecundidade não pode estar somente na esfera corporal. Por isso, o modo de conviver se transformará num porto seguro para quem almeja o paraíso terrestre. O paraíso do entretenimento erótico pode ter suas consolações, mas não elevará a dignidade do homem acima da média das outras criaturas criadas por Deus.



9º Encontro – Tema: Deus terminou o seu trabalho e no sétimo dia ele descansou



Para refletir:

No inicio Deus criou o céu e a terra.

Depois de muitos milhões de anos, o homem criou coragem e resolveu assumir o comando do mundo e do futuro.

Então começaram os sete últimos dias da história. Na manhã do primeiro dia, o homem resolveu ser livre e belo, bom e feliz. Resolveu não ser mais a imagem de um Deus mais ser simplesmente homem. E como devia acreditar em alguma coisa, acreditou em liberdade e felicidade, em bolsas de valores e em progressos, em planejamentos e desenvolvimentos e especialmente em segurança.

Sim, a segurança era a base. Disparou satélites perscrutares e preparou foguete carregado de bombas atômicas

E foi à tarde e a manhã do primeiro dia.

No segundo dia dos próximos tempos, morreram os peixes dos rios poluídos pelos dejetos industriais; morreram os peixes do mar pelo vazamento dos grandes petroleiros e pelo deposito do fundo dos oceanos: os depósitos eram radioativos. Morreu os pássaros do céu impregnados de gases venenosos - inversões térmicas – morreram os animais que atravessavam incautos as grandes auto-estradas, envenenadas pelas descargas plúmbeas do transito infernal.

O fogo envolveu o planeta, as montanhas fumegavam, os mares evaporaram.

Nas cidades, os esqueletos de concreto armado ficaram negros, lançando fumaça das órbitas abertas. E os anjos do céu assistiram espantados como o planeta azul tomou a cor de fogo, depois se cobriu de um marrom sujo e finalmente se tornou cor de cinza.

Eles interromperam os seus cantos durante dez minutos.

E foi à tarde e manhã do segundo dia.

No terceiro dia, apagou-se a luz: poeira e cinza encobriu o sol, a lua e as estrelas. E a última barata que tinha escapado num abrigo anti-atomico morreu pelo excesso de calor.

E foi à tarde e manhã do terceiro dia.

Mas morreram também os cachorrinhos de estimação pelo excesso de tintas avermelhavam as lingüiças.

E foi à tarde e manhã do quarto dia.

No quinto dia, secaram o capim nos cerrados, a folhagem das arvores, o musgo, nos rochedos e as flores nos jardins. Por que o homem resolveu controlar as estações segundo o plano exato.

Só que houve um pequeno erro no computador da chuva, e até que descobrisse o defeito, secaram-se os mananciais e os barcos que singravam nos rios festivos encalharam nos leitos ressequidos.

E foi à tarde e a manhã do quinto dia.

No sexto dia morreram quatro dos cinco bilhões de homens: uns contaminados por um vírus cultivados em provetas eruditas, outros por esquecimento imperdoável de fechar os depósitos bacteriológicos, preparados para a guerra seguinte, outros ainda morreram de fome porque alguém não se lembrava mais onde escondera as chaves dos depósitos de cereais.

E amaldiçoaram a Deus: Se ele era bom por que permitia tantos males?

E foi à tarde e manhã do sexto dia.

No sétimo dia os últimos resolveram acionar o botão vermelho, porque se sentiram ameaçados.

A terra estava informe e vazia, as trevas cobriram o abismo e o espírito do homem pairava sobre o caos.

Mas no fundo do inferno comentava-se a história fascinante do homem que assumira os comandos do mundo, e gargalhadas estrondosas ecoaram-se até os coros dos anjos.

Meus senhores, nada impedem que o homem vá até o fim de suas possibilidades; mas resta ainda uma esperança.

Que o mundo e com ele o homem e seu futuro estejam nas mãos de outro.

Homens e mulheres constroem o mundo pelo trabalho de suas mãos...

Nem sempre há respeito pelo trabalhador, nem sempre o trabalho esta sendo realizado para construir o reino de justiça, mais apenas para enriquecer alguns...

Muitos fazem do dinheiro seu Deus oprimiram os pobres e os inocentes. Coloca o lucro acima de tudo, não pagam salários justos. Por isso o trabalhador e sua família não têm o de comer, vivem doentes e subnutridos.

A origem do universo é estrutura do esquema da semana: uma criação gradativamente crescente, até chegar à criação do homem, no 6º dia. É importante no 7º dia ou sábado, quando termina a obra da criação.

A lei divina do sábado distingue os judeus dos outros povos. O sábado surgiu depois da escravidão.Os escravos não tinham descanso, homens e mulheres tinham trabalho forçado todos os dias.

Uma lei muito necessária de ter um dia de descanso e de celebrar a Deus que liberta o seu povo. Deus abençoou o dia de sábado, e o consagrou.

Vamos ler agora: Ex 20,8-11

Com a Ressurreição de Jesus acontecia no primeiro dia da semana, a observância do sábado passou para os cristãos para o primeiro dia da semana, chamado domingo. Em que latim quer dizer: Dia do Senhor

Viver é uma arte, um desafio, longo e difícil aprendizado. Com as experiências de o passado construirmos o presente, preparando para o nosso futuro.A experiência de vida é feita nos fazeres do dia-a-dia ,observando,refletindo,conversando,ouvindo e convivendo uns com os outros, compartilhando nossas dores,angustia e sobre tudo lutando pelos nossos direitos trabalhadores.

Celebração com a leitura: Mc 2,23-28



Atividades

1- Fazer a inversão do texto: A Criação do Mundo segundo o Homem.

2- O que você faz em um dia?

3- O que você faz em uma semana?

4- O que você faz no seu dia de folga?

5- O que você faz no seu dia de sábado?

Você sabia?

 Que a palavra “domingo” tem origem na língua latina que significa “Dia do Senhor”.

 Que o domingo não é apenas para descansar, mais principalmente para servir e louvar o Senhor?



10º Encontro – Tema: Os mandamentos - Caminho da Felicidade



O que impede o povo de ser feliz?

È possível melhorar esta situação?Como?

Você acha que as dificuldades que impedem o povo de ser feliz são desejadas por Deus?

É claro que Deus, sendo Bondade e o Amor, só projetou para seus filhos: Bem, Felicidade e o Amor desde a sua criação.

E o ser humano, ele criou à sua imagem e semelhança, portanto, bom, feliz, dotado de capacidade de escolher e de amar.

Mas para amar, a pessoas tem que ser livre, e nós sabemos que, desde o começo a humanidade contou com aquelas pessoas que em vez de usarem sua capacidade de escolha, para o amor e serviço dos semelhantes, usaram esse poder de liberdade com egoísmo, para satisfazer sua ambição de domínio, oprimindo e escravizando, a fim de serem os mais ricos e os únicos senhores.

O “Decálogo”, ou seja, os “Dez Mandamentos” ou “Lei de Moises” é o projeto de vida que não perdeu, até hoje, sua atualidade.

Ele resume o jeito de viver do povo de Deus:

 Com o seu Deus

 De cada pessoa consigo mesma

 Das pessoas entre si

Podemos encontrar este decálogo no livro do Ex 20,1-14. Então vamos ler.

O Decálogo, quer dizer “dez sentenças” com normas e leis que o povo devia viver para não voltar a ser escravo, como no Egito. Gravadas em placas de pedra, estas sentenças foram guardadas numa arca (ou caixa) de madeira de acácia, com as imagens de dois anjos na tampa.

Através dos dez mandamentos mostram ao povo tipo de vida que Deus quer. Vida em abundancia é Jesus que veio para realizar este projeta afirma: “Eu vim para que todos tenham vida”

Reflexão Final

Os dez mandamentos são um projeto de vida ou compromisso de todo aquele que deseja um mundo feliz.

 Você deseja um mundo mais feliz?

 O que você pode fazer para isto?

Atividades





1-O que as pessoas precisam para amar?

2-O que é decálogo?

3-Quais os outros nomes do Decálogo?

4-O que ele resume?

5-Para que as dez sentenças foram escritas?

6-Qual Lei de Moises lhe tocou seu coração?

7-Resuma as citações Ex 20,1-14 e Mc 12,28-34.





O que Jesus nos diz, quanto aos Mandamentos: Mc 12,28-34.

Você Sabia?

 Que existe “Idolatria” na nossa época?

 Existem entre nós “coisas” ou pessoas que são colocadas em primeiro lugar que são “endeusadas” que substitui o Deus único, vivo e verdadeiro?



Tema complementar



Os Dez Mandamentos da Lei de Deus



Animador: O Batismo é o sacramento do amor. A exigência principal de quem batiza é seguir fielmente a doutrina cristã. Disse Jesus na véspera de sua paixão: “Eu vos dou um novo mandamento: amar-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto conhecerão que sois os meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,34-35).



Leitor 1: O primeiro mandamento da Lei de Deus é: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças” (cf. Dt 6,5-9).



Leitor 2: O bom cristão deve estar atento e perguntar a si mesmo: tenho deixado de rezar as orações diárias por preguiça? Tenho tido vergonha de minha religião? Tenho participado de cultos não-cristãos?



Todos: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como Jesus amou é a síntese de toda a Sagrada Escritura.



Leitor 3: Eis o segundo mandamento: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis: nem pelo Céu, porque é o trono de Deus; nem pela Terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém porque é a cidade do grande Rei. Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto” (Mt 5,33-36).



Animador: Quanto ao terceiro mandamento, aqui estão novos questionamentos: será que participamos dignamente das celebrações dominicais? Algumas vezes deixamos de ir à Missa por qualquer motivo? Temos trabalhado aos domingos freqüentemente e sem necessidade?



Leitor 2: Honrar pai e mãe é dever de cada cristão. Temos tratados nossos pais com a devida estima, sendo gratos por tudo de bom que eles nos fizeram?



Animador: Temos odiado os nossos irmãos? Ou temos dado mau exemplo para os nossos filhos? Temos insultado os outros? Disse Jesus: “todo aquele que tratar o seu irmão com raiva será acusado perante o tribunal; quem disser ao seu irmão ‘imbecil’ será acusado perante o sinédrio, quem chamar seu irmão de ‘louco’ será condenado ao fogo do inferno” (Mt 5,22).



Leitor 1: Como vivemos a nossa castidade? Devemos ser puros de coração, de mente e de vontade. “Felizes os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8). Eis aqui o sexto mandamento.



Animador: O sétimo mandamento é não furtar. Será que temos sido sinceros na administração de nossos bens e também dos bens alheios? Temos causado prejuízo aos outros não pagando nossas dívidas e impostos? O dinheiro alheio em nosso bolso queima como fogo. Os bens emprestados devem ser devolvidos o quanto antes.



Leitor 2: Temos prejudicado os outros com mentiras? Temos falado mal dos outros, julgando-os maldosamente? Falar mal dos outros é destruir a amizade e promover a divisão.



Leitor 1: Não cometer adultério é o sexto mandamento. Disse Jesus: Todo aquele que olhar para uma mulher com o desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no coração (cf. Mt 5, 27). O adultério e as separações não são obras de Deus.



Leitor 2: Não cobiçar as coisas alheias é sinal de respeito e de amor para com os nossos irmãos. Não adianta ficar com inveja do outro porque ele tem isto ou aquilo. O mais importante é o nosso caráter e a nossa dignidade de viver bem com o que Deus nos permitiu adquirir com nossa própria capacidade.



Animador: Vamos ler juntos os Dez Mandamentos:



Todos: 1. Amar a Deus sobre todas as coisas; 2. Não tomar o seu santo Nome em vão; 3. Guardar os domingos e festas; 4. Honrar pai e mãe; 5. Não matar; 6. Não pecar contra a castidade; 7. Não furtar; 8. Não levantar falso testemunho; 9. Não desejar a mulher do próximo; 10. Não cobiçar as coisas alheias.





11º Encontro – Tema: Nossa Igreja



A igreja é o grande sinal da humanidade e da presença de Cristo no mundo. È impossível pensar em uma igreja que não seja missionária.Uma Igreja fechada sobre si mesma sem abertura missionária, é uma Igreja incompleta ou esta doente.

A palavra de Deus faz Caminho primeiro entre os judeus peregrinos e sobre tudo praticam a lei do amor.

A igreja vai descobrindo a vida concreta e nos acontecimentos da historia, a ação, do Espírito Santo e se deixa conduzir por ele.

Para manter estas comunidades fieis a proposta de Jesus, os apóstolos mandam cartas ou epistolas. Lendo os evangelhos e as cartas compreenderão melhor quem é Jesus e o que ele quer de nos.

A Igreja deve ser a família de Deus (os batizados são unidos em três grandes pontos):

-Na fé

-No Culto

-Na vivencia do amor (Caridade)

Na fé - precisa ser cultivada (na catequese, nos grupos de reflexão, nos círculos bíblicos, nas celebrações, nas comunidades). Para ser uma fé viva e consciente.

No Culto - a família (Igreja) louva a Deus e busca força junto a Deus e à comunidade para a sua vida. Esta família é a Igreja, toma sua refeição (Eucaristia) justamente nos fins de semana na celebração da missa ou da palavra de Deus.

Na convivência do amor (caridade)- deve ser o principal testemunho que esta família dá. Luta por uma sociedade nova e mais justa por novo jeito de ser Igreja.



Vejamos como viviam os primeiros cristãos na Igreja dos apóstolos: At 2,43-47

Você Sabia?

 Que toda semana de preferência domingo por ser este dia da Ressurreição de Jesus, cristão se reunião nas casas para celebrar a Eucaristia?Hoje a celebração da Eucaristia nós chamamos de missa, enquanto eles diziam “fração do pão”.

 Que a palavra Igreja tem origem na língua grega que significa a “assembléia”, “povo reunido”.



Tema complementar: Definições clássicas sobre a Igreja



A Igreja é o Povo de Deus: Como o antigo Povo de Deus, povo de Abraão, de Moisés e dos Profetas, nós - Igreja - Somos um povo que luta para realizar a Páscoa de libertação e que caminha em busca da Terra Prometida, O Reino; um povo nascido nas águas do Batismo e alimentado pelo Pão da Vida; um povo que celebra a Nova e Eterna Aliança com Deus, selada com o sangue do cordeiro, um povo que se compromete a ouvir o novo mandamento, a lei do amor. Ela não é feita apenas de padres e bispos, mas de todo o povo batizado, dos que amam e seguem Jesus. Nós todos somos a Igreja de Jesus Cristo!

A Igreja é a Família de Deus: Nós Cristãos somos aqueles que acreditam que Deus é Pai e que, por isso, nós somos irmãos. É daí que nasce a exigência de ouvirmos em comunidade, partilhando alegrias e tristezas, participando com responsabilidade da vida e da missão.

A Igreja é o Corpo de Cristo: Jesus Cristo é a cabeça, o Espírito Santo é a alma que dá a vida, todos nós somos os membros. Como no corpo humano, cada membro tem sua função específica, assim na Igreja cada um tem um serviço concreto a cumprir (cf. 1 Cor 12, 12 - 31 ; Rm 12, 4 - 8 ; Ef 4, 12 - 16 ).

A Igreja é como um Rebanho: Jesus Cristo é o único Pastor e a Igreja são as suas ovelhas (Jo 10, 11 - 15). A Igreja é como uma construção: Jesus é a pedra fundamental, os apóstolos, o alicerce e nós, as pedras vivas (cf. Mt 21, 42 ; At 4,11 ; 1 Pd 2,5). A Igreja é como nossa Mãe: Ela nos dá a vida de Deus. (Gl 4,26 ; Ap 12,17). A Igreja é como uma Esposa: Jesus amou a sua Igreja como uma esposa (Ap 19,7 ; 21,12 ; Ef 5,26). A Igreja é sinal e instrumento do Reino. Ela deve continuar a obra de Jesus, trabalhando para que a semente do reino cresça no coração dos homens e do mundo, lutar sem cansar para construir a “Civilização do amor".

Em nossa profissão de fé (Creio niceno-Constantonopolitano), assim resumimos: nossa Igreja é Una, Santa, Católica, Apostólica. È Uma: Jesus formou uma só e única Igreja e seu último pedido foi que seus discípulos continuassem unidos: "Que todos sejam um, como nós somos um... para que o mundo creia " (Jo 17,21). "Una" pelos sacramentos e, sobretudo, pela eucaristia. É “Santa” porque Jesus prometeu estar com sua Igreja, por meio do Espírito Santo, É ele que sempre purifica, renova, santifica a Igreja. É “Católica”: a Palavra Católica quer dizer "universal".

A Igreja que Jesus fundou tem a missão de reunir em Cristo todos os homens: "Ide e fazei que todos os povos, se tornem meus discípulos...! (Mt 28,19). É “Apostólica”: a Igreja é fundada sobre os apóstolos de Jesus Cristo e fiel ao Evangelho pôr eles transmitido.



Igreja, comunidade de salvação



Nós somos Igreja, membros da comunidade dos que acreditam que Cristo está vivo, presente no meio de nós. Somos Igreja quando assumimos o compromisso de tornar presente a grande obra da Salvação. Todos cristãos deverão estar constantemente voltados para Cristo e seu evangelho, a fim de ser sinal de salvação para todos.

A Igreja é uma rede de comunidades onde o Papa, os Bispos e presbíteros, juntamente com todo o povo de Deus anunciam o Nome de Jesus Cristo como único caminho de salvação. A missão de guiar, santificar e profetizar não é tarefa única daqueles que fazem parte da hierarquia, mas de todos que acreditam na Mensagem contida nos Santos Evangelhos. Como uma rede de comunidade a Igreja é chamada a ser missionária. Sendo assim, o autêntico cristão jamais renunciar a qualquer ministério conferido a ele. Sabemos que muitos leigos, após deixar algum tipo de serviço prestado a comunidade, voltam às suas casas renunciando a missão.

Na comunidade cristã, não podem existir desistências. Como é triste saber que em muitas comunidades muitos leigos abandonam o movimento ou a pastoral por causa de pequenos desentendimentos. Quantas pessoas feridas, machucadas não participam das celebrações por causa de contra testemunho de algum membro da comunidade? Toda a comunidade deve reconhecer os seus erros, descobrir porque tal membro não participa.

O sacerdote é chamado a motivar as pessoas à reconciliação, mas, mesmo assim são muitos que abandonam definitivamente os sacramentos e deixam de participar da comunidade. O maior escândalo que podemos fazer emergir em nossa Igreja é o desgraça da divisão. Quantas comunidades convivem com esta triste situação.

Sabemos que a Igreja é santa e pecadora. Que nossa referência não seja o pecado, mas a força que vem de Deus. Peçamos os dons do Espírito Santo, a fim de progredirmos na unidade e sermos sinais de salvação. Se a Igreja é o Povo de Deus, porque ainda existem tantas divisões em nossas comunidades? Se a Igreja é a Família de Deus, porque muitos acham ser o dono da verdade e não trata o outro como verdadeiro irmão? Se o Corpo de Cristo, porque muitos não vivem dignamente sua missão na comunidade, servindo o irmão com alegria? Se a Igreja é o rebanho de Deus, porque muitos cristãos não seguem os mandamentos de Cristo como o único Pastor?

Estas e muitas outras perguntas ficam sem respostas se não assumimos nossa identidade. Somos verdadeiramente a Igreja do Senhor. Ser Igreja é participar de uma comunidade concreta, sentindo-se e vivendo como irmão da mesma família, ser Igreja é sair do próprio individualismo, para viver em Comum-união com os irmãos de fé, compartilhando o mesmo ideal e a mesma missão.





12º Encontro – Tema: “Creio” Acreditar não é um sentimento, mais sim uma atitude de vida.



Quantas vezes em nossas orações, em conversas na família ou nos grupos em participamos, refletimos, falamos ou ouvimos esta afirmação: CREIO EM DEUS PAI TODO PODEROSO.

“Crer em Deus’-pela fé é ser testemunho da experiência de Deus, presente na vida individual e comunitária”. É testemunhar Deus adesão pessoal do ser humano a Deus.

Crer é posicionar-se pessoal e livremente em relação a Deus. Mais do ponto de vista católico é também, inseparavelmente, o reconhecer a manifestação histórica de Deus e a toda a verdade que se revelou na tradição na promessa feita a Abraão e realizada em Jesus Cristo.



“Para o Cristo, crer em Deus e crer naquele que ele enviou”, seu filho bem aventurado “no qual ele, pois toda sua complacência” (Mc1, 11). Podemos crer em Jesus Cristo por que ele é Deus, o verbo feito carne... Por ter ele “visto o pai” (Jo6, 46). Ele é o único que o conhece e pode revelá-lo (Mt11, 27).

Não se pode crer em Jesus Cristo sem participar do seu espírito. É Espírito Santo que revela aos humanos quem é Jesus.

Pois ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor a não ser o Espírito Santo (1 Cor12, 3) “o Espírito sonda tudo, ate mesmo as profundidades de Deus... O que está em Deus ninguém o conhece a não ser o espírito de Deus (1Cor2,10-11)”.

Crer é dizer “amem” as palavras, as promessas, aos mandamentos de Deus, é fiar-se totalmente aquele que é o “Amem” de infinito amor e fidelidade.

A fé nunca uma resposta tranqüila, instalada, definitiva, que se possa ter para sempre as questões que não deixam de surgir no íntimo de toda mulher e de todo homem que buscam a verdade. Mas a fé também não é como um navio sem rumo que vaga no mar tempestuoso da vida: ela tem um norte, um pólo fixo e inquebrantável, a certeza de que se é conduzido por Deus e para Deus.

A fé é uma tarefa, quem aceita no seu íntimo a Revelação de Deus, um longo caminho a percorrer.

Vamos ler agora: Mc4, 35-41.

Reflexão Final:

Tenho fé?

Onde e quando tenho me sentido fraco na fé?

Atividades



Copiar o Creio substituindo a palavra creio por Acredito.

E agora como você ver a oração do Creio?



Você Sabia?

 Que o credo termina com a palavra hebraica “Amem”? Ela encontra-se com freqüência no fim das orações do Novo Testamento. Também a igreja conclui as suas orações com o “amem”. Esta palavra significa “sim, certo, ou acredito”, e é uma confirmação de tudo aquilo que acabamos de professar.



Texto Complementar



Somos o que acreditamos. A fé é algo sobrenatural, um dom a nós concedido para que nossas dúvidas sejam dizimadas. Fazer a vontade de Deus é questão de fé. É a partir da entrega do homem a Deus que descobrirá a arte de viver e ser feliz. O mundo poderá nos dar muitas coisas, mas é somente Deus quem nos dá a verdadeira paz e alegria duradoura. Podemos acreditar em nós mesmos e termos uma avalanche de realizações. Mas, isso não significa que vencemos na vida. Acreditar em si mesmo, contradizer as ordens divinas simplesmente por rebeldia poderá ajudar você a aumentar a adrenalina em sua vida, não a realização de seus sonhos. Poderá conquistar o mundo, mas não sua liberdade. Poderá ainda ser como um deus, mas nunca será parecido com a cópia original. Somos o que acreditamos! se nossas crenças não têm um centro que não seja Deus e se nossa fé tem raízes profundas no mundo de nossas inquietações, os frutos de nossas conquistas serão sempre amargos. É somente a fé em Deus verdadeiro e a plena obediência a Sua Santa Vontade que o homem participa da vida divina e garante vida plena para si e para o seu semelhante.

Nossa fé deve ser vivida na comunidade. Inserido numa determinada pastoral ou movimento eclesial, nos tornamos mais fortes. Nossa fé deve ser vivida em comunidade, deve ser celebrada e amadurecida na família e no trabalho e na Igreja. Somos parecidos com as árvores frutíferas, se não produz fruto elas são cortadas e jogadas ao fogo (Mt 7, 16-20). Os sinais de que acreditamos em Deus é a paz interior. Não adianta ter saúde física sem saúde espiritual. Os bons frutos só podem ser colhidos na vida de quem tem fé. A paz, o amor, a alegria e todos os frutos do Espírito Santo só poderão ser colhido na vida de quem faz de seus pensamentos, palavras e atos, uma manifestação constante da presença de Deus em sua vida.

A novidade da fé em um Deus de amor e de bondade é revelada em Cristo, quando ele curou os enfermos, expulsou os demônios e devolver vida nova para muitos que viviam às margens da sociedade. Todas as intervenções do Filho de Deus foram realizadas mediante a fé em Deus que se fez homem, próximo de cada de nós, abrindo um novo caminho que dá acesso ao Pai. Ele mesmo se fez Caminho, pois somente Deus poderia tomar esta decisão de ser ponte entre o finito e o infinito (cf. Mt 8,1ss; 1, 1-13) . Quem percorre este Caminho transforma a sua vida e encontra o sentido de sua vida terrena, passageira. Quando o ser humano vive para a maior glória de Deus, descobre que Cristo fez a vontade do Pai e foi glorificado por Ele, em razão de sua intimidade, obediência e comunhão com o Pai.





13º Encontro – Tema - Os Presentes de Deus... Batismo



Todos nós precisamos de uma família para nascer. A família é o primeiro grupo do qual fazemos parte. Após o nascimento de uma criança, os pais vão ao cartório para registrá-la, obtendo uma certidão de nascimento: este documento atesta que a criança pertence àquela família.

Todo Cristão, além de pertencer à sua família de sangue, pertence também à família de Deus.

O povo brasileiro, em sua maioria, é composto de batizados. É difícil a gente encontrar alguém que não tenha recebido o primeiro dos sacramentos da iniciação cristã. Disso não pode duvidar. Mas vamos avaliar os motivos pelos quais o povo brasileiro batiza, ficamos um tanto espantados. Existe muita superstição. É isso tira o brilho que o sacramento possui.

Agora vamos ver porque o povo batiza:





Motivos supersticiosos.

 Se não batizar a criança, ela não terá saúde.

 O batismo afasta as doenças, o mau olhado.

 A criança não batizada dá azar.

 A criança pagã fica impossível.



Motivos de fé:

 Necessidade do batismo para a salvação.

 Pelo batismo a gente torna filho (a) de Deus. Discípulo (a) de Jesus Cristo

 Porque é um meio para a gente se tornar membros da Igreja.

 Porque é um meio para a gente se tornar Cristão, ou seja, seguidor de Jesus.

 Porque apaga o pecado original.

 Porque muda o homem velho para ser um homem novo: “Pelo Batismo, fostes lavados, santificados e justificados...” (2 Cor. 6, 11)





Muitos ainda batizam seus filhos por motivos sociais e econômicos, esses motivos não são válidos. A palavra Batismo vem do grego, e significa Mergulhar. Com o Batismo mergulhamos em nova realidade: a vida nova em Cristo. Ele é a “Porta de Entrada” da pessoa na Igreja e sem ele não se pode receber nenhum outro sacramento.

Ao sermos batizados, recebemos o Espírito Santo. Deus Pai nos adota como filhos queridos, nos quais sente alegria à semelhança de Jesus, o verdadeiro filho.

Você percebe então que o Batismo é o sacramento da vida nova, porque nos faz nascer para a vida divina. Pelo Batismo tornamo-nos filhos de Deus, irmãos de Jesus, amigos do Espírito Santo, membros da família de Deus ou da Igreja, irmãos de todos os homens. Forma-se assim a família divina, a respeito da qual Jesus disse: “Se vos amardes uns aos outros todos, todos reconhecerão que sois meus amigos” (João 13,34)

Como batizados temos uma missão. Nossa caminhada, nesta terra, se identifica com a caminhada de Cristo, cujo alimento era “fazer a vontade do Pai”, até que, em nós se realize plenamente a obra que Deus nos confiou, até dizermos: Tudo está consumado.



Vamos abrir a Bíblia e mais uma vez confirmar a ordem de Jesus (Mateus 28, 19-20).

Agora podermos verificar o que Jesus disse sobre o Batismo em (João 3, 1-8)



Ao receber o Batismo, você se identificou com Jesus e sua missão: você é filho de Deus, possui o Espírito e recebeu a missão de testemunhar e anunciar o Reino, presente dentro de você e na Igreja.



Leitura do Evangelho de (João 3, 1-15)



Catequista - Durante a cerimônia do Batismo, o celebrante faz, repetidas vezes o sinal da cruz.

Foi pela cruz que Jesus venceu o pecado e a morte. Num mundo em continua transformação, a cruz lembrará para sempre o novo Adão, o homem que foi nosso verdadeiro irmão Jesus Cristo.

Desde o início, a Igreja adotou o costume de fazer o sinal da cruz em diferentes circunstâncias e em diversos momentos do dia.

Leitor 2- Pela cruz, confessamos a fé recebida e aceita em nosso Batismo.

Leitor 3- Cremos que nosso mundo, liberto do mal e do pecado, está sob o poder de Deus, que é vida e amor.

Leitor 4- Esperamos ativamente a chegada do seu Reino da nova humanidade, que está continuamente nascendo nesta terra.

Leitor 1- Amamos todos os homens e todas as mulheres, superando rancores e ódios, seguindo as pegadas de Jesus que morreu perdoando. Por isso, o sinal do Cristão é o sinal da santa cruz.

Catequista - Vamos agora fazer a nossa profissão de fé.

Credes em Deus Pai, Todo-Poderoso, criador do céu e da terra?

R. Creio.

Catequista - Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?

R. Creio.

Catequista - credes no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?

R. Creio.

Catequista - Vamos, a seguir, relembrar o significado dos símbolos:



Leitor 2 - A água

Desde o inicio do cristianismo, à noite do Sábado Santo era o grande dia do Batismo. Na Vigília Pascoal os novos cristãos eram batizados por imersão, isto é, mergulhados na água de uma pequena pia.

A água simboliza a vida. Batizar com água é batizar para a vida. E no batismo a água nos lembra a vida nova (João 3, 5-6)



Leitor 3 - Vela

È ligada ao símbolo da luz que nos ilumina. No culto dos judeus, a luz era empregada como símbolo da presença de Deus e da fidelidade do povo à Aliança do Sinai.

A vela simboliza a fé. A vela no batismo representa Jesus ressuscitado que vence a escuridão da morte. Assim como a vela e o seu calor, também o Cristão verdadeiro, membro vivo do Corpo de Cristo - a igreja; pelo batismo é chamado a difundir em torno de si o Reino de Deus.

Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo” (João 8, 12).



Leitor 4 – Óleo

O óleo é símbolo do Espírito Santo. O Cristão é ungido no Batismo e assim rezamos: “Nós te ungimos com o óleo da salvação, para que Jesus Cristo seja a tua força”.O óleo é usado também no sacramento da Ordem.

No Batismo a criança é ungida duas vezes para se revestir: Novo nascimento e vida nova. -Cristo Jesus



Catequista - Como já dissemos, no Batismo recebemos uma vida nova. E cada vez que praticamos uma boa ação - perdoar alguém que nos ofendeu, tratar com amor todas as pessoas, sem distinção, trabalhar com dedicação e respeito - estamos sendo inspirados por esta vida que nos foi dada pelo batismo.



Atividades



1-Data do seu Batismo, Igreja e o nome dos padrinhos.

2-Esta semana procure seu afilhado (a) para saber como vai sua vida cristã (Catequese, participação da Santa Missa etc.).

3-Se você não tem afilhado (a) procure seus padrinhos para contar-lhes dos sacramentos que vai receber.

4-Faça a Deus uma oração de agradecimento por ter sido batizado.

Você sabia?

 Em caso de extrema necessidade, qualquer pessoa batizada pode batizar, derramando água na cabeça da pessoa dizendo:

Eu te batizo em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.



Texto complementar



Leitor 2: João Batista pregou o Batismo de conversão. Ele foi o precursor da Nova e Eterna Aliança em Cristo. Promoveu a partilha dos bens entre os mais necessitados, a justiça em relação às pessoas e o trabalho digno. João Batista é modelo de conversão.





Leitor 1: Disse João Batista: “Agora eu batizo com água; mas já vem quem é mais forte que eu, a quem eu não sou digno de desatar as correias de suas sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Lc 3, 16). É com o fogo do amor de Deus que seremos libertados de todo o pecado.



Leitor 2: “Quem não nascer da água e do Espírito Santo não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3, 5). Abramos os nossos corações para recebermos a graça e a verdade, garantia de nossa transformação interior.



Leitor 1: “Pelo Batismo fomos sepultados com Cristo em sua morte, para que, como Ele ressuscitou dos mortos pela ação gloriosa do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova” (Rm 6,4).



Todos: Pelo Batismo, Deus nos libertou do pecado e nos fez renascer da água e do Espírito Santo.



Leitor 2: Não estamos mais no regime da Lei, mas do Espírito Santo, dom de Deus. Disse Jesus à Samaritana: “Quem beber da água que eu lhe der jamais terá sede, pois a água que eu lhe der tornar-se-á nele fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4,14).



Animador: Ser cristão é assumir o compromisso de transformação de nosso coração e de nossa mente, tendo a Palavra de Deus como fonte principal. Todos querem ter uma vida cheia de sentido, gozando de paz, saúde e prosperidade. A vida cristã é uma promessa de vida em abundância.



Leitor 1: Disse Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância” (Jo 10,10). O que agrada a Deus em primeiro lugar é a nossa conversão. É preciso afastar de todo o tipo de mal para sermos bons cristãos.



Todos: Quem é batizado recebe um novo coração e um novo espírito.



No Batismo somos incorporados numa nova realidade. Trata-se de uma participação ativa e consciente na vida da Igreja como membro do Corpo de Cristo. Uma vez participando desta Igreja todos os batizados são chamados a vivenciar cada sacramento como um presente de Deus, momentos fortes de crescimento e de maturidade.

NASCIMENTO = BATISMO – Entrada na comunidade da Igreja – O Batismo é o sacramento que Jesus instituiu para nos regenerar pela graça, fazer-nos cristãos, filhos de Deus e da Igreja.



A pérola do Batismo deve ser recebida uma única vez. Jamais pode ser reduzido como se fosse de propriedade dos grupos religiosos. O batismo é uma pérola oferecida por Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. Somos batizados para pertencer a uma família e não a um grupo religioso.



O Batismo é o fundamento de toda vida cristã, através dele recebemos ou temos acesso ao Espírito Santo. É a partir do batismo que temos acesso às demais pérolas preciosas. Com esta pérola somos libertos de todo o mal, pois uma vez que a usamos ela jamais saem de nós. Não recebemos um sacramento como que numa ação pontual. Não se recebe o batismo como recebemos um presente perecível. Com esta pérola somos marcados para sempre. Nossa carne e nosso coração passam a ser propriedade de Deus. Com ele nos tornamos filhos e filhas amados de Deus, nosso Pai. O batismo é o sacramento de nossa regeneração espiritual. Além de perdoar os pecados, (pecado original) nos permite viver de modo mais eficaz as virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade.



Com o Batismo nos tornamos filhos do Altíssimo e irmãos de seu amado Filho, Jesus. Com esta pérola nos dá a dignidade de nos matricularmos na Universidade do maior de todos os mestres que a humanidade já conheceu. Com esta pérola adquirimos todos os direitos de filho, e, caminhando entre as coisas que passam, alcançaremos aquelas realidades que não passam.

Como batizados, e não apenas como quem recebeu o batismo, caminhamos nesta terra com um endereço do céu diante de nossos olhos. E diante de nossos olhos vemos a realidade, não como miragem, mas a certeza de que estamos na direção certa, com o mapa da mina, bem ao nosso alcance, e, com a ajuda de Deus, nenhum mal poderá nos tirar esta alegria contagiante que nos convida a chorar de gozo e felicidade por alcançar já, aqui e agora.





14º Encontro – Tema: Os Presentes de Deus... Eucaristia



Em sua casa as refeições são preparadas e servidas todos os dias, não são mesmo?

Com certeza, alguém vai comprar os alimentos, que depois são lavados, preparados, temperados, cozidos e servidos. E tudo isso deve ser feito diariamente, pois os cuidados com a alimentação são muito importantes. Afinal, da boa alimentação depende a nossa saúde.

O mesmo acontece na Eucaristia, que é como uma refeição que temos obrigação de fazer pelo menos uma vez por semana, para cuidarmos da saúde de nosso espírito. A Eucaristia é um encontro com Deus que nos “prepara” e n os “lava”, para um dia sermos “servidos” no Reino do céu, iniciando outra vida junto ao Pai. E, como nunca sabemos quando esse dia vai chegar, temos de estar sempre preparados...

Cada vez que assiste a celebração eucarística, o cristão adquire mais força na fé, como os primeiros adeptos do cristianismo. Lendo os Atos dos Apóstolos (2, 42-47), você verá como era a vida na fé desses primeiros cristãos, uma vida de total comunhão: eles vendiam seus bens e dividiam o produto da venda de acordo com a necessidade de cada um. É claro que encontravam dificuldade em agir assim, pois, nem todos compreendiam aquela atitude de desprendimento e disponibilidade. Mas onde será que achavam força de vontade e coragem para enfrentar e vencer os problemas? Na fração do pão (Eucaristia) e nas orações.

Hoje também nós nos deparamos com problemas e dificuldades: doenças, provações, desemprego, analfabetismo... Precisamos, pois de força para crescer na fé, no amor e na caridade, transformando as situações injustas, enfrentando as lutas diárias, assumindo um compromisso sério na comunidade como cristãos livres e autênticos. Precisamos, em resumo, de muito alimento para nosso espírito para termos força na caminhada e cumprirmos assim à vontade de Deus.



Hoje vamos estudar uma das mais significativas e mais belas passagens do Evangelho: a Última Ceia.

Leia-a em Lucas (22, 7-20).



E depois avalie sua importância pelas explicações que damos a seguir

No fim da tarde de uma quinta-feira, Jesus reuniu-se com seus amigos - os apóstolos - para uma ceia em comemoração a Páscoa. Para os judeus, a Páscoa era a festa mais importante do ano. Nela relembrava-se a saída do povo hebreu do Egito, libertando-se da escravidão.

Jesus, porém, naquela ceia, não só comemorava a Páscoa, como também se despedia de seus amigos, pois sabia que à noite seria preso, julgado e, no dia seguinte, condenado à morte na cruz.

Durante essa refeição, Jesus pegou o pão, deu graças a Deus, reparti-o com seus discípulos e disse: “Tomai e comei todos vós, isto é o meu corpo que é dado por vós”. Depois pegou o cálice com o vinho, deu graças e falou: “Tomai e bebei todos vós, isto é o meu sangue que será derramado por vós e por todos os pecados. Fazei isto em memória de mim”.

Naquele pão e naquele vinho estavam, portanto o corpo e o sangue de Jesus. É por isso que, em cada missa (eucaristia), celebramos a última ceia e o sacrifício de Jesus, de acordo com o que ele próprio nos recomendou. Recordamos, pois esse episódio e, muito mais do que isso fica diante de Jesus, uma vez que o pão e o vinho se transformam em seu corpo e em seu sangue.

A eucaristia é, portanto, uma ação de graças a Deus Pai, que nos deu seu Filho, e a Jesus, que está ali presente, bem vivo junto de nós; com seu amor, ele ensina-nos a ficar sempre unidos em comunhão (em comum-união), amando-nos uns aos outros e seguindo seu exemplo.

A Eucaristia é, assim, uma comunhão, uma comum-união de amor entre os cristãos ali reunidos em nome de Jesus, onde o pão da vida, o pão da união nos dá força para trabalhar com justiça e honestidade.

Na Eucaristia está presente o próprio Cristo, vivo e atuante, que nos deixou o mais belo de todos os mandamentos: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.

Ora, este mandamento é uma recomendação a todos os cristãos, ou seja, quem quiser ser cristão precisará obedecer aos mandamentos de Deus e principalmente, a este novo mandamento de amor ensinado por Jesus. Vale dizer então que todo cristão assume um sério compromisso: viver de acordo com os mandamentos de Cristo e agir como ele agiu, fazendo o bem, dando bons conselhos e ajudando os outros.

E onde é que Jesus Cristo se manifesta mais diretamente? No sacramento da Eucaristia, através dos sinais do pão e do vinho. Em cada missa, portanto, ficamos frente a frente com Cristo, conforme ele nos prometeu na Última Ceia.

Jesus sempre foi fiel ao compromisso assumido naquela tarde. E nós? Será que também somos fiéis ao compromisso de cristãos assumido em nosso Batismo? Será que temos amado nossos irmãos, principalmente os que mais necessitam de amor? Será que temos agido como Jesus, auxiliando os que por qualquer motivo, têm uma vida difícil? Será que ainda fazemos distinções entre as pessoas, gostando mais de algumas e menos de outras? Será que estamos partilhando nossos bens e dons com os nossos semelhantes, como Jesus mandou? Será enfim, que estamos cumprindo nosso “contrato” com Jesus?

Leia a parábola - Lucas 10, 25-37 - que Jesus contou a respeito do bom samaritano (pessoa nascida numa região chamada Samaria). Você entenderá melhor o que significa amar ao próximo e saberá quem é esse próximo.

Será que o cristão infiel ao seu compromisso pode aproximar-se com tranqüilidade da mesa do altar para celebrar a Eucaristia? Afinal, a Eucaristia é a renovação constante desse compromisso, que deve ser respeitado e honrado da melhor maneira, como Jesus nos recomendou.



Reflexão Final:

 Você em sua casa, em sua comunidade, tem colaborado de alguma forma para que todos se sintam melhor?

 Pense numa forma de viver em comunhão com todas as pessoas que você conhece: parentes, amigos, colegas, mesmo as que parecem menos amigas.

 Como está sendo a sua participação na Eucaristia? Vai toda a semana? Em que Igreja e em qual horário?

De mãos dadas pausadamente, rezemos a oração que Jesus nos ensinou: Pai Nosso...



Você sabia?

 Que a palavra Eucaristia significa AÇÃO DE GRAÇAS, é dizer muito obrigado.

 É ação de graças que Jesus faz ao Pai. É o agradecimento que a Igreja dirige a Deus, pois Jesus se tornou para nós alimento de Vida Eterna



Texto complementar

Receber a Eucaristia é iniciar um itinerário espiritual. Ao longo deste caminho podemos contar com a ajuda do próprio Deus. A presença d’Ele através da meditação da Palavra e na recepção da Eucaristia, feita consciente e com o coração voltado para o Alto, são atitudes essenciais. Segundo José Bortolini a Eucaristia é o alimento do povo que caminha sob as luzes do Espírito. Eucaristia é Deus alimentando seu povo que caminha para a ressurreição final. É atualização da morte-ressurreição-glorificação de Jesus. Toda a vida do cristão se desenvolve em torno desta mística, que tem como ponto fundamental a Revelação de Deus em Cristo. O Pão Vivo descido do céu nos santifica e nos diviniza. A pérola da Eucaristia deve ser recebida por todos, mas é verdade também que o próprio Cristo nos recebe e nos garante vitalidade para sermos fiéis aos seus mandamentos de amor. Ao receber a eucaristia, que sejamos possuídos por Deus e não tenhamos a pretensão de possuí-lo como se O conquistamos a força de nossas preces. O contato íntimo com o Senhor, através da Eucaristia, nos torna mais humildes. Ao participar da Eucaristia somos capazes de reconhecer o Messias e nutrir de sua vida. Com ela permanecemos unidos em seu amor, para que a nossa alegria seja plena. Unidos em oração, somos mais forte. Unidos pelo vínculo fraterno e pela disposição em cumprir a vontade de Deus, somos convidados a progredir na fé e na prática da justiça e do amor

Ao participar da Eucaristia renovamos a Aliança com Deus: “Este é o cálice da nova e eterna aliança”. A Eucaristia está no centro da comunidade cristã. O povo se reúne em torno do altar, onde o próprio Cristo se faz presente de forma sacramental. A Eucaristia é o coração e o ápice da vida da Igreja. Nela Cristo associa sua Igreja e todos os membros a seu sacrifício de louvor e de ação de graças oferecido. Pelo seu sacrifício Jesus derrama as graças de salvação sobre o seu corpo, que é a Igreja (CIC, 1407). O catecismo ainda acrescenta: “A Eucaristia é o memorial da páscoa de Cristo; isto é, da obra da Salvação realizada pela Vida, Morte e Ressurreição de Cristo, obra esta tornada presente pela ação litúrgica” (CIC, 1409). É pela entregue de Cristo na cruz que Ele nos atrai a si. Basta ter fé e colocar em prática os seus santos mandamentos como prova de nossa adesão a Cristo para sermos salvos. Uma vez que fazemos parte da comunidade, devemos abrir nosso coração para acolher a Cristo e tornarmos seus discípulos.

Na Celebração Eucarística, se usa dois elementos importantes: o pão e o vinho. O pão é um dos principais alimentos. Quando rezamos: “o pão nosso de cada dia...” queremos pedir e agradecer a Deus pelo alimento que temos e teremos. O pão é simbólico. É muito mais do que simples pão. Disse Jesus: “Eu sou o pão da vida!” (Jo 6,35). Na instituição da Eucaristia, Jesus toma o pão, dá graças e diz: “Tomem e comam, isto é o meu corpo” (Mt 26,26). O vinho é fruto da videira, sinal de alegria. Para os judeus ter vinho é sinal de fartura. Sem falar que a vinha simboliza o povo de Israel. Deus cuida do seu povo com o mesmo carinho com que o agricultor zela por sua vinha (1Rs 21, 1-16). Na Instituição da Eucaristia, Jesus abençoa o vinho, declarando-o seu sangue, o sangue da nova aliança (Mt 26,27-29). “A Celebração Eucarística comporta sempre: a proclamação da Palavra de Deus a ação de graças a Deus Pai por todos os seus benefícios, sobretudo pelo dom do seu Filho, a consagração do pão e do vinho e a participação no banquete litúrgico pela recepção do Corpo e do Sangue do Senhor. Estes elementos constituem um só e mesmo ato de culto” (CIC, 1408).





15º Encontro – Tema: Os presentes de Deus... Reconciliação



Roberto, um jovem de 19 anos, voltava de uma festa de aniversário, quando foi assaltado por três rapazes que o feriram gravemente.

Seus pais, informados, sentiram ódio dos assaltantes, prometendo vingar-se, caso fossem presos. Roberto, sofrendo muito no hospital sempre pedia aos pais que perdoassem os rapazes, para ele vítimas de desajuste social. Não resistindo aos ferimentos, Roberto faleceu.

Dias depois, um dos assaltantes, Pedro, foi preso pela polícia, confessando o latrocínio. Lembrando-se das recomendações do filho, os pais de Roberto resolveram procurar o assassino para oferecer conforto e solidariedade. Anos mais tarde, libertado por bom comportamento, Pedro agradeceu ao casal por tê-lo perdoado e passou a dedicar-se a ambos como um verdadeiro filho.

Perdoar é voltar-se para Deus, é fazer o que Jesus ensinou. Em outras palavras, perdoar é unir-se de novo à pessoa que ofendemos ou que nos ofendeu. O que Jesus disse a respeito do perdão?

Em Lucas 7, 36-50, Jesus elogia a pecadora que se arrepende de seus inúmeros pecados e muda de vida, dizendo: “Vai a paz. Tua fé te salvou. Teus pecados foram perdoados”

Em Mateus 9, 2-8, Jesus cura um paralítico perdoando-lhe os pecados, para uma completa mudança de vida.

Em Lucas 19, 1-10, Jesus encontra-se com Zaqueu, um homem rico, cobrador de impostos. Quantas vezes esse homem agira desonestamente, explorando e prejudicando os outros! Interessava-lhe apenas enriquecer.

Um dia, sabendo que Jesus visitaria a cidade em que morava, Jericó, Zaqueu, como todo o povo de lá, saiu para vê-lo e ouvi-lo. Como era de baixa estatura, subiu em uma árvore.

Ao vê-lo, Jesus disse: “Zaqueu, desça depressa, porque hoje ficarei hospedado em sua casa”.

Rapidamente ele foi ao encontro de Jesus, um encontro que iria mudar sua vida, e falou: “Mestre, darei metade de meus bens aos pobres; e àqueles a quem prejudiquei restituirei quatro vezes mais”.

Jesus respondeu-lhe: “Hoje a salvação entrou nesta casa, pois vim para buscar e salvar o que estava perdido”.

Em Lucas 15, 11-35 Jesus conta à parábola do filho pródigo.

Vamos ler e refletir sobre as atitudes dos personagens que aparecem nessa parábola.

o Atitudes do filho que se afastou e resolveu voltar:



o Embora seu pai fosse um bom homem, quis separar-se dele e da família;

o Exigiu sua parte da herança e foi para longe;

o Enganou-se com uma falsa idéia de liberdade;

o Depois pensou no pai, voltou, confessou seu pecado, pediu perdão e começou uma vida nova.



o Atitudes do irmão mais velho:



 Desconfiou da misericórdia do pai;

 Não tentou compreender a situação;

 Não se interessou pela união da família;

 Criticou o irmão julgando-o mal;

 Não participou da alegria da reconciliação;

 Pensou apenas em si.





 Atitudes do pai:



• Esperou, foi ao encontro, compreendeu e acolheu o filho;

• Com muita bondade, perdoou os dois filhos;

• Fez uma festa para comemorar uma vida nova em família.



Comparando agora esta história que Jesus contou com a nossa vida, vamos ver o que ela realmente significa para nós.

É pela confissão que fazemos ao sacerdote que celebramos a bondade, o perdão e a reconciliação com Deus. E a confissão não é uma simples auto-acusação de nossos pecados, mas uma verdadeira atitude de conversão. Por isso mesmo, a confissão requer:

o O reconhecimento de nossos pecados: perceber a situação de pecado em que vivemos e que nos afasta de Deus e de nossos semelhantes;

o O louvor a Deus: responder a Deus - que tanto nos amou, perdoando nossos pecados e tornando-nos capazes de receber e dar o perdão - com um esforço de conversão e construção de um mundo unido e reconciliado;

o A penitência cristã: voltar à decisão de fé, comprometendo-nos a viver conforme as exigências do Evangelho.

Não basta, porém, confessar nossos erros ao padre. É preciso, depois, procurarmos nos corrigir verdadeiramente, fazendo força para não voltar a pecar. Um dos meios mais seguros de viver em paz conosco, e principalmente com Deus, é amar o próximo, como Jesus ensinou, perdoando em especial nossos inimigos.

Precisamos examinar nossa vida diante de Deus. Os pecados ofendem a Deus em primeiro lugar. Mas ofendem também os outros e prejudicam o nosso ser, pois mancham a nossa vida visto que fomos criados à imagem e semelhança divina. Não podemos esquecer: todos nós somos Adão. Ele peca. A reação imediata é de se esconder - o pecado, é, em primeiro lugar, um rompimento com Deus, escondendo-se. Ele fora criado para ser amigo de Deus, e para estar com Ele. O pecado torna um fugitivo. Deus lhe pergunta: Adão, onde estás? E ele respondeu: Percebi o vosso barulho no jardim e fiquei com medo, porque estou nu, e me escondi. Gn 3,9-10. Então, a primeira pergunta que devemos fazer é esta:



Vivo ao lado de Deus como amigo, ou estou fugindo dele, escondido? O primeiro passo do exame de consciência é, portanto: examinar o meu relacionamento com Deus.



Texto complementar



Reconciliar com Deus é revigorar a chama de seu amor em nosso peito. Somos seus filhos e filhas! Esta graça poderá ser readquirida com um simples gesto de confissão e propósito de não mais pecar. Deus não deseja algo mais que a conversão, comunhão e partilha de seu amor. A fé em Deus nos faz experimentar a sua misericórdia, como Zaqueu, o publicano que acolheu o Senhor, e, de imediato, transformou a sua vida, propondo ser solidário com todos e reparar os danos causados por causa dos pecados cometidos. A misericórdia de Deus é maior que nossos pecados. Por isso, o Senhor perdoou a todos. Mas, alertou a todos sobre os perigos de permanecer no pecado: para a pecadora pública disse para não pecar mais (Jo 8, 1-11); No diálogo entre Jesus e Zaqueu foi o próprio pecador quem confirmou o que determina pela nova lei em Cristo: “Senhor, a metade de meus bens darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (cf. Lc 19,1ss);

O profeta Ezequiel afirma: “se o ímpio arrepender-se de todos os pecados cometidos, guardar todas as minhas leis e fizer o que é direito e justo, viverá com certeza e não morrerá” (Ez 18, 21). Deus não deseja a morte do pecador, mas a vida. A conversão, como base de nossa vida é o primeiro passo para descobrirmos o modo mais eficaz de vivermos nossa vida, sendo iluminados pela graça de Deus, que nos possibilita optarmos pelas atitudes que produzem bons frutos de caridade e de justiça. O pecado deve ser lançado fora. Assim como é difícil encontrar pessoas que tem dinheiro suficiente para comprar pérolas e jóias raras, é também difícil encontrar pessoas dispostas ao arrependimento. O pior cego é aquele que não quer ver! Certa vez uma senhora descobriu que estava com câncer. Diante daquela tremenda notícia, não foi capaz de contar para os seus familiares. E, somente depois que o câncer estava em estágio avançado é que iniciou o tratamento. Tarde demais! Aquela jovem senhora viveu apenas alguns meses. Nossa confiança em Deus deve ser grande. Basta o arrependimento para experimentarmos a ação de Deus em nós. Segundo Ezequiel, o justo que caiu numa situação de pecado até mesmo o bem que ele praticou é esquecido e aquele que se arrepende dos seus pecados é justificado (cf. Ez 18 24. 30-31). Quando mudamos de vida criamos em nosso um coração novo e um espírito novo.

Reconhecer as próprias faltas e voltar para Deus são atitudes a serem valorizadas pela nossa comunidade. Quem ama sabe o quanto ofendeu o amado. Deus está pronto para perdoar. Pena que muita gente não tem consciência de suas falhas, Acham tudo normal. O pior ainda é quando não reconhece o erro. Muitos julgam o ferido como se fosse culpado! Quando as coisas dão erradas, às vezes as pessoas não poupam nem mesmo a Deus, acreditando que ele não podia ter deixado que certas desgraças entrassem em suas vidas. Cuidado! Procure fazer um bom exame de consciência. Nestes casos é bem provável que o erro está do seu lado. Voltar para casa paterna, voltar para o irmão, voltar para nossa própria vida, são sinônimos de conversão. Felizes são aqueles que compreendem que o esforço para permanecer na comunhão com Deus produzirá bons frutos quando analisamos nossa vida, tendo como critérios os mandamentos divinos. E quando percebemos o quanto estamos necessitados da graça divina, somos convidados a receber esta pérola preciosa.

Na oração do Pai-nosso aprendemos que é necessário perdoar a quem nos ofendeu para obtermos o perdão de Deus. Na celebração do Sacramento da Reconciliação somos chamados a voltar para Deus. O filho pródigo disse para si mesmo: “vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti, já não merece ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’” (Lc 15, 18-19). A confissão das culpas é um ato de humildade, que jamais pode faltar na vida do cristão. Reconhecer os próprios pecados é sinal de grandeza para Deus. Zaqueu, o publicano, disse a Jesus: “Senhor, a metade dos meus bens darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19, 8). A satisfação é fruto da generosidade de quem é perdoado e readmitido na comunidade. Jesus não impõe nenhuma pena para quem confessa seus pecados, apenas pede que não peques mais. Disse Jesus à mulher adúltera: “Eu também não te condeno. Vai, e de agora em diante não peques mais” (Jo 8, 11).





16º Encontro-Tema: Os Presentes de Deus... Crisma ou Confirmação



Muitos pesam que a confirmação seja um simples assumir conscientemente o Batismo.

Essa afirmação não é verdadeira. Se fosse simplesmente assumir o compromisso batismal, não seria sacramento.

A confirmação completa a obra iniciada no Batismo, confirmação e Eucaristia são chamadas de sacramentos da Iniciação Cristã, pois introduz a pessoa numa vida nova - filho de Deus, com tarefas dentro da Igreja - testemunho de vida levando-a a perfeita sintonia - Comum - união com Deus e com a comunidade Igreja, Povo de Deus.

É chamado também sacramento da maturidade espiritual. O confirmado deve ser alguém que amadureceu espiritualmente, é aquele que deixa agir o Espírito que está dentro dele. O compromisso será o gesto concreto de seu amadurecimento espiritual.

A confirmação é o sacramento do Espírito Santo como Dom de Deus. Jesus foi ungido pelo Espírito após ter sido batizado no Jordão. O Espírito Santo é o presente gratuito que Jesus prometeu aos apóstolos e a Igreja. “O consolador, O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, é que vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse” (João 14,26).

Nós sabemos que os dons do Espírito Santo são sete. Mas este número tem significado especial: significa plenitude, totalidade. Os Sete dons pretendem resumir toda a ação do Espírito Santo nas pessoas. Os dons do Espírito Santo são:

Sabedoria; Entendimento; Ciência; Conselho; Fortaleza; Piedade e Temor.

Selado com o Espírito Santo, o confirmado olha o mundo como um grande campo de evangelização,

Pelo testemunho de uma vida, pela sua palavra oportuna e por sua ação concreta, ele tem a responsabilidade de orientar as realidades que o cercam e coloca-las a serviço do Reino de Deus.

A missão do confirmado filho de Deus e herdeiro do Reino começa na família para se estender a toda sociedade. O confirmado é alguém que deve assumir pra valer o compromisso na promoção da Justiça e do bem comum. Não basta só apontar as injustiças, é preciso mostrar a justiça e promovê-la, com Jesus.



Reflexão Final:

 Na sua família, ou comunidade existem pessoas que manifestam os dons do Espírito Santo?

 Você conhece alguém que assume, pra valer a unção que recebeu?



Oração - Invocando os Dons do Espírito Santo.

1. Senhor, vem dar-nos SABEDORIA, que faz ter tudo como Deus quis: e assim faremos da Eucaristia o grande meio de ser feliz.

Refrão: Dá-nos, Senhor, estes dons, essa luz, e nós veremos que pão é Jesus.

2. Dá-nos, Senhor, ENTENDIMENTO, que tudo ajuda a compreender, para nós vermos como é alimento o Pão e o vinho que Deus quer ser.

3. Senhor, vem dar-nos divina CIÊNCIA, que como o Eterno, faz ver sem véus: - “Tu vês por fora, Deus vê a essência, Pensas que é pão, mas é nosso Deus”.

4. Dá-nos, Senhor, o teu CONSELHO, que nos faz sábios para guiar, homem, mulher, jovem e velho nós guiaremos ao santo altar.

5. Senhor, vem dá-nos a FORTALEZA, a santa força do coração. Só quem vencer vai sentar-se à Mesa, para quem luta, Deus quer ser pão.

6. Dá-nos, Senhor, filial PIEDADE a doce forma de amar, enfim, para que amemos quem, na verdade aqui amou-nos até ao fim.

7. Dá-nos, enfim, TEMOR sublime de não amá-lo como convém: O Cristo-Hóstia, que nos redime, O Pai celeste, que nos quer bem.



Atividades

Procure uma pessoa crismada e pergunte:

1. Por que você se crismou?

2. Você assume algum trabalho na comunidade? O quê?



Você sabia?

 Que o Crisma (masculino) é o óleo que o bispo consagra (abençoa) na quinta-feira santa. É o óleo com o qual são ungidos os que são crismados.

 A Crisma (feminino) é o mesmo que confirmação.



Texto complementar



O sacramento da Crisma ou Confirmação é uma pérola semelhante ao batismo. Trata-se da confirmação do Batismo. Uma vez batizado, somos ungidos com o óleo do crisma pelo Bispo diocesano ou por um sacerdote por ele indicado. Normalmente recebemos a crisma aos 14 anos ou mais. Já bem antes da crisma somos preparados para receber a eucaristia. Mas, somente quem recebeu a crisma poderá tirar mais proveito desta pérola preciosa. Segundo a ordem normal da recepção dos sacramentos, primeiro confessamos os nossos pecados por meio do sacerdote e depois comungamos. Não quero dizer que quem recebe o sacramento antes dos 14 anos não faz experiência da reconciliação. Deve ser recebido sempre, pois a conversão é um processo que jamais termina. Somos peregrinos nesta terra. Nossa luta é transformar nosso coração cada vez mais. Antes de ser crismado posso receber a Santa Comunhão e, normalmente faço uma boa confissão antes. Mas, também que vai ser crismado é convidado a reconciliar com Deus, e, ao mesmo tempo, assumir um novo propósito de transformação interior.

A confirmação ou Crisma é um Sacramento que nos dá o Espírito Santo, imprime na nossa alma o caráter de soldados de Cristo e nos faz perfeitos cristãos. Por isso dizemos que a Crisma é o Sacramento de quem é adulto na fé. Os crismados são convidados e convocados a assumirem uma tarefa específica na comunidade.

1- Confirmação ou Crisma (João 14, 16-17) “Então eu pedirei ao Pai e ele vos dará um Espírito Novo, para que ele permaneça com vocês para sempre. ele é o Espírito da Verdade que o mundo não pode acolher, porque não o vê, nem o conhece. Vocês o conhecem, porque ele mora com vocês e estará sempre convosco.”





17º. Encontro Tema - Os dons do Espírito Santo



Na Crisma recebemos os dons do Espírito Santo que são sete:

1)Sabedoria: o Espírito Santo nos capacita a conhecer Deus na sua intimidade e também nos leva a conhecer e querer viver conforme Sua vontade. A Sabedoria é um dom que os fiéis recebem, a fim de apreciar apreciarmos as coisas de Deus, saber escolher as coisas de Deus em primeiro lugar;

2) Entendimento: nos leva a ver as pessoas e o mundo com os olhos de Deus. Trata-se de compreender a fé, entendimento das verdades da fé

3) Conselho: nos faz sábios diante da vida e nos impulsiona a procurar a Deus e a levar os outros a Deus, conhecendo e seguindo a sua vontade. O Conselho aguça nosso juízo, com sua ajuda percebemos e escolhemos a decisão que será para maior glória de Deus. O Conselho nos comunica a faculdade de “saber fazer” a destreza espiritual, conhecermos o que nos é espiritualmente útil ou prejudicial. Escolher o útil e repelir o nocivo;

4) Fortaleza: nos prepara para lutar contra as tentações e o pecado. Nos faz corajosos na defesa da fé, e nos ajuda a vencer as zombarias. Ele nos dá força e paciência para carregar a cruz de cada dia. É a força para continuar no caminho de Deus, mesmo que tenhamos de perder amigos e renunciar a;

5) Ciência: nos leva a compreender e aceitar os planos de Deus revelados na Sagrada Escritura. Por esse dom muitos santos, embora quase analfabetos, tinha a ciência infusa das coisas de Deus;

6) Piedade: produz em nós o amor a Deus, afastando-nos de toda forma de idolatria (prazeres, amor ao dinheiro, status, fama, poder, etc.). Nos faz viver como verdadeiros filhos de Deus, que ama o Pai com toda a sua vida. É uma atitude de amor, confiança e reverência a Deus. Esse Dom incita-nos a praticar a virtude, a manter uma atitude de confiante intimidade com Deus;

7) Temor de Deus: é o receio de ofender a Deus por ser Ele tão bom. Não é medo de ofendê-lo e ser castigado, e sim receio de decepcioná-lo com nosso pecado. É contemplar a Deus com olhos de amor, confiança e eterna reverência, não esquecer que Ele é o juiz da justiça infinita. Um santo temor de ofende-lo pelo pecado. São estes os setes dons do Espírito Santo e as virtudes teologais e morais

O dom da Piedade é o que alimenta em nós o respeito e o amor para com Deus nosso Pai. O amor é faz parte de nossa identidade e o respeito é a nossa missão. Jesus, quando nos ensinou o Pai Nosso, revelou-nos que Deus, além de Criador, é nosso Pai, que nos ama e merece o nosso amor. A oração é o caminho para o pleno desenvolvimento deste dom. o louvor, a gratidão, o desejo de ser uma grande família, a capacidade de silenciar o coração e jamais julgar o irmão são atitudes para quem deseja exercitar este dom do Espírito Santo. (Guiados pelo Espírito). Quando elevo os meus pensamentos a Deus, o meu coração, a minha vontade, seja através da meditação, da oração mental ou contemplativa, pouco a pouco sinto que estou mais próximo de Deus.

O dom da Fortaleza ajuda-nos a enfrentar qualquer sacrifício para sermos fiéis a Deus. Nas horas de abandono, devemos segurar nas mãos de Deus. A música: “Rastros na areia” demonstra que quando sofremos, Deus está muito próximo de nós. Quem sofre, reza mil vezes! Deus ouve o choro e a confissão dos humildes, mas detesta os soberbos e orgulhosos. A fortaleza do ser humano não está na mania de achar que é forte sem a ajuda de Deus. É preferível ser um vaso de barro, mas cheio de bons tesouros do que ser vaso de ouro e estar cheio de podridão.

O dom da Ciência habilita-nos a enxergar nas coisas criadas, a mão de Deus que as criou. Em tudo podemos contemplar Deus. Basta ter um coração puro. O olho é a lâmpada do corpo. Por isso é a partir da experiência deste dom que enxergaremos melhor o mundo com os olhos de Deus. Mas, como fazer com que desenvolvamos este dom em nós? Depois que rezamos a oração ao Espírito Santo, mãos à obra! Procuremos meditar a Palavra de Deus ou rezar com fé, procurando deixar o coração aberto à graça de Deus. É o Espírito Santo quem nos revelará a verdade, nos dando a capacidade de compreender os mistérios de Deus.

O dom do Conselho é aquele que, nas dúvidas, nos ajuda a descobrir facilmente qual o caminho certo a seguir. É luz que age no interior de nosso coração para melhor cumprir os nossos deveres. Nossas dúvidas serão dizimadas a partir do momento em que nós ouvimos a voz de nossa consciência, iluminada pela graça de Deus. O processo de assimilação dos melhores conselhos, de acordo com a vontade de Deus deve obedecer a certos critérios. Quando, normalmente a pessoa sente uma paz interior é sinal positivo. Os conselhos simplesmente humanos trás inquietações, medo e insegurança.

O dom do Entendimento dá-nos a capacidade de entender o mistério de nossa salvação. É a elevação do espírito às realidades eternas, preserva-nos da cegueira, das dúvidas e das trevas. Vejamos como anda nossa vida. Será que compreendemos bem as realidades temporais, tendo como critérios a Palavra de Deus? Deixar tudo para seguir a Cristo, vender o que tem para comprar o Reino de Deus, que é um grande tesouro, só é possível para quem compreende a vida a partir de dentro. Quem deseja cultivar este dom deve reforçar, aperfeiçoar, frutificar e clarificar a luz da razão e da fé, desmascarando e eliminando todos os erros. Com ele penetramos no mistério mais profundos de nosso bom Deus.

O dom da Sabedoria é o gosto de Deus e das coisas divinas que o Espírito infunde nas pessoas para ajudá-las a aderir com facilidade às verdades que a fé nos propõe. São João da cruz dizia que para ter gosto em tudo, devemos não desejar ter gosto em nada. A Sabedoria está em íntima união com Deus. Para a Sabedoria o conhecimento de Deus é delícia, encanto, felicidade. “A Sabedoria é radiante e perene, vêem-na sem dificuldades os que a amam. E os que a buscam, encontram-na. É um Espírito inteligente, santo, único, múltiplo, móvel, penetrante, imaculado, lúcido, invulnerável, bondoso, agudo, seguro, incoercível, benéfico, amigo do homem, firme, todo poderoso, todo vigilante, que penetra todos os espíritos inteligentes, puros... É reflexo da luz eterna, espelho claríssimo da atividade de Deus e imagem de sua bondade”. (Livro: Guiados pelo Espírito).





18º Encontro-Tema: Os Presentes de Deus... Unção dos Enfermos



Não é fácil a gente entender, sem os olhos da fé, por que existe a enfermidade, a doença, às vezes incurável. Mais difícil ainda é aceita-la. Muitas pessoas (e famílias) se revoltam diante do sofrimento. Alguns desesperam, desejam a morte, não acreditam mais em Deus. Sobretudo quando a enfermidade toma conta de pessoas de bem, de crianças que não merecem sofrer tanto, ou de pobre que não têm com que se curar. É preciso colocar fé diante do mistério da dor.

Devemos passar a crer que Deus confia a certas pessoas a missão de sofrer para que outras tenham forças e coragem em lutar pelo bem. Para que outros tenham saúde, a fim de sustentar a família, a comunidade.

Comece a pensar que existe uma MISSÃO atrás do sofrimento; que Deus confiou esta missão aos que são mais generosos e bons. Os enfermos de sua comunidade (ou família) estão sofrendo por você, para que você continue tendo saúde e não desanime das dificuldades. Na Bíblia, ao verem um cego de nascença os apóstolos perguntaram a Jesus quem havia pecado, por ele estar naquele estado, ele ou seus pais, e Jesus responde: “Nem ele, nem seus pais, mas isso aconteceu para que se manifestasse a glória de Deus”.

A Unção dos enfermos é o sacramento da esperança.

Deus, que a vida do homem desde o seu nascimento, não abandona nos momentos difíceis, como é o caso de uma doença grave, a velhice, o perigo de morte etc.

Vamos ver alguns dos efeitos ou frutos, desse sacramento:



- A graça do Espírito Santo: A principal graça deste sacramento é uma graça de reconforto, de paz e de coragem para vencer as dificuldades da enfermidade ou à fragilidade da velhice. Esta graça é um dom Espírito Santo, que renova a confiança e a fé em Deus e fortalece contra as tentações do maligno, tentação de demônio e de medo da morte.

- Possibilidade direta ou indireta de cura. - É sacramento da fé, e não da magia. Mas a graça divina, às vezes opera uma cura corporal ou psíquica.

- Restabelecer a comunhão com Deus e com os irmãos - A unção faz o doente sentir-se apoiado por Deus, perdoado e guiado.

- Restabelece a força espiritual-A unção deseja ser a força espiritual diante da dor, ajudando o doente a ver em tudo a vontade de Deus. Dá forças e ensina a ser paciente no sofrimento.

-Dá equilíbrio - A unção quer ajudá-lo a encontrar o equilíbrio. Mostra-lhe que, mesmo doente, é importante aos olhos de Deus e ainda tem uma missão a cumprir.

- Dá esperança - A Unção dos enfermos ensina aos doentes e ao velho a aceitar a doença, a velhice e a morte como um desafio. Pela fé, percebe que a morte faz do homem um ser vivo para Deus.

- Torna Deus presente - A unção dos enfermos como sacramento, torna Deus e a comunidade presente ao lado de quem sofre. E Deus assume a fraqueza humana, transformando-a em forças. “Quando sou fraco então é que sou forte” dizia São Paulo (2 Cor. 12, 10).

É bom notar, porém que esses efeitos não são gestos mágicos. Eles pressupõem que o enfermo esteja disposto a receber o sacramento, consciente do que ele significa e representa para quem o recebe.

Só quem experimenta sabe como dói a solidão de um quarto, anos a fio numa cama e a ausência das pessoas.

É dever de Cristão, visitar o doente, ajudá-lo, escutá-lo ter compaixão. A enfermidade abate o ânimo do doente. O conforto, a esperança e a fé são um santo remédio. A visita a um doente o enche de vida nova, o reanima.

É bom, ao se visitou um doente, rezar com ele, e para ele, ler algum trecho da Bíblia; rezar Salmos ou outras orações. Devemos visitar os doentes e mostrar-lhes que tens esperança. Quem vai ao encontro de um doente deve levar-lhe coragem fé e esperança. É preciso, dizer como Jesus: “Não temas! Não chores!” (Lucas 7,13).



Celebração:



Catequista: Deus não quer o sofrimento.

A dor e o sofrimento não foram intentados por Deus. Eles são frutos da má liberdade do homem, dos abusos e também são conseqüências da própria limitação humana. Os sacramentos são celebrações da vida. Portanto, todo sacramento que recebemos é um convite a viver e a defender a vida.



Todos: Deus não quer o sofrimento.



Leitor 1: Ao celebrarmos a Unção dos enfermos, queremos fazer as pessoas pensar na falta de saúde que existe entre os brasileiros; lembrar as crianças que morrem...



Todos: Deus não quer o sofrimento.



Leitor 2: A espera angustiante do povo nas filas do atendimento médico; os abortos praticados diariamente, os velhos abandonados...



Todos: Deus não quer o sofrimento.



Leitor 3: Os jovens que desejam serem médicos só porque esta profissão dá dinheiro. Os hospitais só para “doencinhas” de ricos, ao passo que os pobres morrem por falta de assistência primária, a má vontade dos assistentes de saúde ao atender os pacientes...



Todos: Deus não quer o sofrimento.



Leitor 4: O comércio de sangue, a falta de saneamento básico (água-esgoto) nas periferias da cidade, a mentira que encobre os dados estatísticos das doenças dos brasileiros.



Todos: Deus não quer o sofrimento.



Catequista: Ao celebrarmos qualquer sacramento Deus nos chama à defesa e promoção da vida do homem. Todos devem dar uma resposta. Como a chuva que desce do céu para lá voltar só depois de ter fecundado a terra, assim, são os sacramentos: Querem fecundar a vida humana, tornando os homens verdadeira imagem de Deus.



Todos: Deus não quer o sofrimento



Oração da Cura (Pe. Joãozinho)



Toca, Senhor, toca Senhor.

Com teu amor, com teu amor.

1. Tira todo medo, angustia e aflição,

Toca nesta alma e cura o coração.

2. Cura da doença que faz o irmão sofrer

Toca neste corpo, Jesus com teu poder.

3. Tira Toda mágoa que faz alguém chorar

Tira todo ódio, ensina perdoar.

4. Cura do pecado e lava com o perdão.

Faz das nossas pedras um novo coração.

5. Toca nossos lábios e nosso interior

Vamos te louvar, Jesus, com muito amor.



Atividades

1. Esta semana você vai visitar um doente ou o asilo procurando colocar em prática a que refletimos.



Você sabia?

 O que Tiago nos diz em sua carta Capítulo 5, 14-15?

“Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração com fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé, e se tiver cometido pecados, estes lhes serão perdoados”.

 A comunhão dada os enfermos no Sacramento da Unção é também chamado de viático, palavra de origem latina que, significa viagem, “porque preparam o doente para a viagem de encontro com Deus”.



Texto complementar



A Unção dos Enfermos é uma pérola que se usa quando a pessoa está necessitada da intervenção de Deus de modo mais atencioso. O Senhor tem paixão pelos mais fracos. Ele não veio para os são, mas, para os que estão doentes e enfraquecidos. Através da unção com óleo abençoado pelo Bispo diocesano na quinta-feira santa, ou por um sacerdote, o enfermo ou o idoso encontra alívio e salvação, remissão dos pecados e paz de consciência, fortaleza nas adversidades. A Unção dos Doentes é o Sacramento instituído para alívio espiritual e também físico dos enfermos em perigo de morte.

Associados à paixão de Cristo quem é ungido recebe de Deus uma força a mais para vencer as dificuldades, aproximar da Sagrada comunhão e fazer parte do Povo de Deus. Sabemos que todos necessitam de um apoio maior na hora do sofrimento. As enfermidades são um aviso para o homem. Você não é eterno! É preciso confiar no Senhor que nos dá vida em plenitude. A doença é um aviso de que somos limitados, mas não se assuste! Todos nós vamos morrer um dia. O sacramento da Unção está ligado à vida, não à morte. Por isso, devemos tratar as enfermidades como uma oportunidade de reconhecimento da grandeza de Deus. Não podemos desanimar, nem mesmo jogar a culpa em Deus, querendo exigir dele saúde a todo o preço. Sabemos que o dom da fé nos aproxima de sua infinita bondade, que é capaz de devolver a saúde que tanto esperamos.

De repente chega um momento em nossa vida que não temos força para continuar nossa caminhada. A insolência pode ser causada pelas angústias de experimentar na própria pele as limitações físicas. Nesta hora somos chamados a abrir-se para Deus. Torna-se comum entre os enfermos que passam por essas experiências perder a fé, a paciência, diante de tantos sofrimentos. Vejamos o que o Catecismo da Igreja Católica nos ensina:

“A enfermidade pode levar a pessoa à angústia, a fechar-se sobre si mesma e, às vezes, ao desespero e à revolta contra Deus. Mas também pode tornar a pessoa mais madura, ajudá-la a discernir em sua vida o que não é essencial, para voltar-se àquilo que é essencial. Não raro, a doença provoca uma busca de Deus, um retorno a Ele” (Cat, n. 1501).

No momento final de nossa existência devemos ter a consciência clara que a vida que vivemos não foi em vão. Lembremos das palavras de Jesus no discurso escatológico: “Vinde, abençoados de meu Pai, tomai posse do reino preparado para vós desde a criação do mundo. Porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me deste de beber, fui peregrino e me acolhestes, estive num e me vestistes, enfermo e me visitastes, estava preso e viestes ver-me” (Mt 25, 34ss).





19º Encontro-Tema - Os presentes de Deus... Matrimônio - Homem e Mulher foram feitos em par o outro.



Hoje em nossa sociedade, o amor conjugal está em crise. O egoísmo, a incapacidade de doarem-se, as paixões não dominadas, fazem o ser humano esquecer que, chamado por Deus a construir uma família, deve, através dela, irradiar o Evangelho na sociedade em que vive.

Mas o que presenciamos agora?

A separação daquilo que Deus uniu, a falta do sentido da paternidade e maternidade.

O matrimônio é o sacramento que une homem e mulher indissoluvelmente, em atitude de doação total, é a consagração do amor humano que deve ser vivido a exemplo do amor de Cristo à Igreja.

Deixará o homem o pai e a mãe e unirá a sua mulher e se tornarão uma só carne (Gn 2, 24).

Eis aí a origem do matrimônio, querido e abençoado por Deus.

Na perspectiva Cristã, o matrimônio se insere no dinamismo da vida. Homem e mulher colaboram no plano divino da multiplicação da espécie humana.

“O dom recíproco da pessoa no matrimônio abre-se para o dom de uma nova vida de um novo homem, que é também pessoa à semelhança de seus pais. Na maternidade da mulher, unida à paternidade do homem, reflete-se o próprio mistério eterno do gerar que é próprio de Deus, Deus uno e trino.”

Ninguém tem direito de destruir o que Deus criou. “Que o homem não separe o que Deus uniu” - disse Jesus. Leia (Mateus 19, 1-9)

São Paulo tem palavras semelhantes: “quando àqueles que estão casados, não sou eu que ordeno, é o Senhor: A mulher não se separe do marido! Se, porém, se separar não se case de novo, ou reconcilie-se com o marido. E o marido não repudie a sua esposa.” ( l Cor. 7, 10-17 )

Como os demais sacramentos, o matrimônio exige uma boa preparação que não pode ser reduzida a um “Curso de Noivos” Pelo fato de comprometer toda a vida de um casal. Esse sacramento pede que os candidatos se preparem bem.

E uma vez recebido esse sacramento exige um compromisso com a Comunidade-Igreja.

A melhor preparação que se faz é em longo prazo - é o bom exemplo que os filhos recebem dos pais. “É no seio da família que as crianças, na sua primeira convivência com os adultos, aprendem as leis lógicas do comportamento social e da vida cristã, e despertam para a compreensão e para a vivência do amor concreto que devem experimentar na vivência dos próprios pais... No clima da vivência familiar das crianças é que aparecem as primeiras marcas profundas da sua afetividade, surgem os primeiros rumos da sua sexualidade.”

“Cabe aos pais em primeiro lugar, orientar os filhos em relação ao sexo e ao papel que ele tem dentro do matrimônio.”

A educação para o amor começa em casa. A melhor aula para os filhos é o bom exemplo dos pais que se amam e se perdoam. E se faltam nas famílias o amor, o sacrifício a fidelidade a união e o perdão, a formação dos filhos se enfraquece na sua raiz.

Procure saber e traga para o próximo encontro “Como é feia a preparação para o matrimônio em nossa comunidade”.

Para ler refletir e partilhar: (Efésios 5, 21-28)



Oração pela família



Que nenhuma família comece em qualquer de repente/ Que nenhuma família termine por falta de amor/ Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente/ E que nada no mundo separe um casal sonhador.



Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem, no hoje e em função de um depois.



Que a família comece e termine sabendo aonde vai/ E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai/ Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor/ E que os filhos conheçam a força que brota do amor.

Abençoa, Senhor, as famílias. Amém.

Abençoa, Senhor, a minha também!



Que marido e mulher tenham força de amar sem medida/ Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão/ Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida/ Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.



Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus filhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois/ Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho/ Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois.



Você sabia?

 Que as alianças que marido e mulher usam são sinal de fidelidade um ao outro.

 Quem realiza o matrimônio não é o padre: são os noivos. O padre, representando a Igreja, abençoa em nome de Deus - as promessas e os juramentos que os noivos fazem. Portanto, quem celebra o matrimônio são os noivos.



Texto complementar



O matrimônio é talvez a pérola de maior grandeza para o mundo moderno. Quantas pessoas vivem perdidas em busca desta pérola, outros, porém pisam sobre ela, e a trata como bijuteria. Se as atuais histórias de relacionamento a dois não podem ser consideradas sagradas, em sua maioria, como podemos acreditar que no futuro teremos uma geração sadia? Imagine uma criança de oito anos sentada junto à mesa, tomando o seu café. De repente, seus pais começam a brigar. O que passa pela cabeça dessa criança? E imagine também que esta mesma criança vê seu pai acariciar sua mãe. Na primeira cena a criança diz a si mesma: estou perdido com estes dois malucos. Na segunda: meu futuro está garantido.

O que Deus uniu o homem não separe! É verdade, quando os cônjuges decidem se colocarem nas mãos de Deus, quando o casal permite que Deus seja sua Rocha e fundamento, então nada poderá separar o que Deus uniu. Não se desfaz uma aliança eterna. O matrimônio é tão bom que não se repete. Quanto aos que viveram matrimônio de experiência ou continuam a viver, sem tomar posse do seu verdadeiro significado engana a pessoa amada e a si mesmo. O matrimônio não é apenas um contrato. É um pacto de amor, aberto à fecundidade. Não se separa algo que foi criado para estar juntos. Os cônjuges formam um todo, após ter celebrado validamente tal sacramento. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim (cf. Jo 13; 15,9).



O casal que sonha junto tem mais chances de crescimento. A matemática do casal tem suas próprias leis. Mas, de modo algum dois corações permanecerão unidos se faltar as bênçãos de Deus. Não dura muito um matrimônio que não seja fundamentado na lei do amor de Deus. Esta pérola preciosa não é colocada na vida do casal por nenhuma energia diferente que não seja as iniciativas dos cônjuges que se doam mutuamente na aliança conjugal, permitindo que Deus os une numa única realidade.

Até que a morte os separa. O compromisso dos cônjuges encerra com a morte. Tem muitas pessoas que são fiéis ao outro até mesmo depois da morte. Isso poderá dar prova de quanto seu marido ou esposo foi importante para você. Mas, não tenha receio. Seu compromisso encerrou com a morte de seu cônjuge. Poderá decidir pela viúves e jamais almejar um novo matrimônio por diversas razões. É um direito seu. Porém, a vida continua e não podemos ter pensamentos escrupulosos ou errôneos, achando que depois de nossa morte teremos que acertar as contas com aquele que é pai ou mãe de meus filhos e filhas.

O Catecismo define o Matrimônio como uma aliança, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda. Esta aliança está ordenada por sua própria índole natural ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi também elevado entre os batizados, à dignidade de sacramento por Cristo Senhor (Cat. N. 1601).

Unidade e indissolubilidade: a famosa carta de divórcio que Moisés permitiu, de acordo com a Lei antiga, foi para proteger a mulher. O homem naquela época dominava a mulher como se fosse sua propriedade. Tanto é que o judeu, em sua oração agradece a Deus por sido criado por Deus como homem e a mulher diz: obrigado por ter me criado do modo como o Senhor quis (Mt 19,8; Dt 24,1). A unidade e a indissolubilidade são valores tão preciosos e pouco valorizados entre os casais que se separam por motivos banais. Antes de tomar qualquer iniciativa de separação o casal precisa ler o livro de Tobias, o livro de Rute e do Cântico dos Cânticos. Estes textos, embora pertencentes ao Antigo Testamento nos revela a importância do amor conjugal. Se foi por amor dever ser para sempre. E se não for para sempre é injusto. Ninguém pode brincar com os sentimentos alheios, muito menos com a vida alheia. O matrimônio é uma aliança de amor que supera até mesmo a morte. Não é qualquer problema ou qualquer desejo contrário a de seu cônjuge os motivos para separação. O documento de Aparecida afirma que “o amor conjugal é a doação recíproca entre um homem e uma mulher, os esposos: é fiel e exclusivo até à morte e fecundo, aberto à vida e à educação dos filhos, asemelhando-se ao amor fecundo da Santíssima Trindade” (DA n. 117).

O consentimento pelo qual os esposos se entregam e se acolhem mutuamente é selado pelo próprio Deus. De sua aliança “se origina também diante da sociedade uma instituição firmada por uma ordenação divina” (GS , 48,1). Sem amor divino, não há matrimônio estável. É em Deus que os esposos encontram o amor original, a fim de amar o seu cônjuge com amor sincero, amor doação, e não amor próprio. O matrimonio entre dos batizados jamais podem ser dissolvidos, pois o amor de Deus uniu os dois numa única realidade. Trata-se de uma ordem divina, um direito divino, que a Igreja não pode dizer nada ao contrário.



20º Encontro-Tema: Os presentes de Deus... Ordem - O Chamado de Deus.



Todos os homens, pelo batismo, são chamados à salvação. Para cada pessoa, Deus faz um chamado diferente, ou seja, dá uma vocação. Muitos são chamados ao serviço total da Igreja, utilizando toda sua vida e seu tempo a causa do Povo de Deus, buscando a perfeição que o Evangelho ensina e a própria santificação. Estes são os chamados a serem religiosos e religiosas. Que vivendo assim está mais à disposição do povo. Ele foi chamado para servir. Ele não se casa para servir melhor a Deus e ao povo a ele confiado. O fato de o padre não se casar é sinal negativo, uma omissão, mas um compromisso pleno com o Reino de Deus. Ele deixa de formar uma família pelo sangue para formá-la pela graça.

O Novo Testamento atribui só a Cristo o título de sacerdote. Realmente. Ele ofereceu grande e único sacrifício: entregou-se a si próprio como oferta ao Pai, pela salvação da humanidade. A carta aos hebreus, Capítulos 1 a 10 é uma grande explicação do sacerdócio de Cristo. Vamos ler e refletir sobre ela...

Os sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam sacrifícios a Deus por si e pelo povo a fim de obter o perdão dos seus pecados e os do povo, e para implorar as bênçãos divinas. Jesus, como sacerdote perfeito e santo, ofereceu a própria vida, não por si, mas para conseguir a salvação dos homens. O seu sacrifício é o único, o perfeito e o agradável a Deus.

Quando o padre preside a eucaristia, oferece ao Pai o mesmo sacrifício de Jesus, o grande sacerdote e mediador, fazendo em memória de Jesus o que Ele fez uma vez por todas, na cruz, a fim de conseguir-nos a salvação. Cristo é o único sacerdote, porém, ele fez de nós um reino de sacerdotes para Deus. Aqueles que receberam o sacramento da Ordem fazem parte do sacerdócio ministerial, são Ministros qualificados de Cristo para dirigir a Igreja, presidir a Comunidade e administrar os sacramentos. Através da sua ação mostram a presença de Cristo na comunidade.

Facilmente chegamos a concluir que há falta de padres em nosso país. Mais do que nunca “a colheita é grande, mas os operários são poucos”. Devemos pedir sempre “Ao Senhor da colheita que envie operários para a colheita” (Lucas 10,2)

Toda Evangelização deve ser pastoral vocacional: mostrar as pessoas o que Deus lhes pede, ajudá-las a responder positivamente.

Fazer pastoral vocacional é mostrar que, pelo batismo, recebemos uma vocação: o Chamado a sermos Cristãos que vivem e anunciam o Evangelho.



• A Vocação humana é o chamado que Deus nos faz à vida, quando nascemos.

• A Vocação cristã é o chamado que recebemos quando fomos batizados.

• A Vocação matrimonial é o chamado que Deus faz àqueles que se unem para constituir família.

• A Vocação religiosa é a resposta que as pessoas dão ao chamado de Deus, deixando tudo para viver plenamente o Evangelho na vida comunitária e no serviço dos irmãos.

• A Vocação sacerdotal é o chamado que Deus faz para que alguém seja seu representante aqui na terra, cumprindo sua missão de profeta, sacerdote e pastor.



Precisamos perguntar-nos se estamos despertando, motivando e cultivando as vocações que Deus suscita em nosso meio.

É importante que a Pastoral Vocacional conscientize as pessoas sobre a sua vocação e incentive as vocações religiosas e sacerdotais.

Devem-se incentivar grupos de oração, a fim de que o povo tome consciência das necessidades existentes. “A vocação é a resposta de Deus providente à comunidade que ora.”

Atividades

1.Você conhece os padres de nossa Paróquia pelo nome?

2. Você sabe quem é o Pároco?

3. Que tal está semana você procurar um padre se apresentar contar-lhe de sua preparação.

4. Procure conversa com um padre, um seminarista sobre a sua vocação.



Você sabia?

• Que toda a Igreja é um povo sacerdotal graças ao Batismo, todos os fiéis participam do sacerdócio de Cristo.

• Esta participação se chama “Sacerdócio Comum dos fiéis”. Baseado nele e a seu serviço existe outra participação na missão de Cristo, a do ministério conferido pelo sacramento da Ordem, cuja tarefa é servir em nome na pessoa de Cristo-Cabeça, no meio da comunidade.

• Que a palavra “vocação” tem origem no verbo latino “vocare” que significa chamar.





OBS: CADA DEVERA TRAZER UM FOLHETO DA MISSA

Este é o Sacramento que constitui os ministros do Senhor. Ele pode ser ministrado em três ordens: episcopado, presbiterado e diaconato.

O sacerdote é ordenado. Ser sacerdote, receber a ordem é uma vocação muito especial. O padre é sinal de Jesus no meio da comunidade, vive com ela, faz uma caminhada junto a ela, chamando e instruindo.

O sacerdócio surge no meio do povo. Nasce da família e é escolhido por Deus para uma missão especial na comunidade.

No serviço eclesial do ministro ordenado, é o próprio Cristo que está presente à sua Igreja enquanto cabeça de seu corpo, Pastor de seu rebanho. A Igreja o expressa dizendo que o sacerdote, em virtude do sacramento da Ordem, age “in persona Christi Capitis” (na pessoa de Cristo cabeça).

Na verdade, o ministro faz as vezes do próprio Sacerdote, Cristo Jesus. Se, na verdade, o ministro é assimilado ao sumo Sacerdote por causa da consagração sacerdotal que recebeu, goza do poder de agir pela força do próprio Cristo que representa.

Um padre questionado sobre as cores do ano litúrgico respondeu a um dos seus paroquianos: A estola que mais pesa sobre os meus ombros, sobre o meu corpo é a vermelha. É a cor que representa os mártires que morreram por nossa Igreja. Ela me faz lembrar que aceitei ser mártir quando disse sim ao meu sacerdócio.”

Tratemos com carinho nossos padres. Eles são pessoas humanas que podem errar e acertar, mas são o próprio Cristo entre nós.

Alguns membros do povo de Deus são chamados por Deus, na e pela Igreja, a um serviço especial da comunidade. Tais servidores são escolhidos e consagrados pelo sacramento da ordem, por meio do qual o Espírito Santo os torna aptos a agir na pessoa de Cristo-Cabeça para o serviço de todos os membros da Igreja. O ministro ordenado é como o ‘ícone’ de Cristo Sacerdote (PO 2 E15; CIC, 1142).





21º Encontro - Tema: A Santa Missa - vivida segundo o pensamento de Deus, tem a força de transformar a nossa vida.



Numa cidade estava sendo construída uma bela catedral feita de pedras. Os operários iam e vinham no meio da grande construção. Certo dia, chegou àquela cidade uma importante autoridade e foi ver a obra. O ilustre visitante entrevistou três operários que carregavam pedras. Aos três fez esta pergunta:



_ Amigo, o que está fazendo?

O primeiro respondeu-lhe:

_ Estou carregando pedras.

O segundo disse:

_ Estou ganhando o meu pão de cada dia.

E o terceiro falou:

_ Estou construindo uma catedral, onde mais pessoas encontrarão a salvação. E, aqui, eu e minha família nos reuniremos para louvar a Deus.



DEUS QUER AMIGOS E NÃO ESCRAVOS.



Estão vendo? Os três operários faziam o mesmo serviço, mas com espírito diferente. A Missa também é assim. Ela é a mesma para todos, mas a maneira de cada um participar pode ser diferente. Depende da fé que as pessoas têm. Existe quem vai à Missa apenas para cumprir o preceito, como aquele operário que simplesmente carregava pedras. Existe também quem vai à Missa para fazer pedidos a Deus, como o operário que trabalhava tão somente para ganhar seu salário. E existe a pessoa que participa da Missa com fé e alegria, louvando e bendizendo a Deus, à semelhança do operário que trabalhava contente porque estava construindo a casa do Senhor.



Veja bem como está sendo a “sua Missa”. Deus quer amigos e não escravos. O escravo obedece, o amigo ama e participa. Às vezes vamos fazendo muitas coisas sem saber por quê. Principalmente quando se trata da religião. Muitos confundem fé com superstição. Observe o que acontece em certos enterros. Na hora em que se coloca o defunto na sepultura, muita gente joga um pouco de terra sobre o caixão. Esse gesto deve simbolizar uma obra de misericórdia (sepultar os mortos), mas a maioria nem sabe disso e o faz com um sentido supersticioso que nada tem a ver com a verdadeira fé.



NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE.



Assim pode estar acontecendo na Missa. Alguém entra na Igreja, olha, acompanha tudo, faz os mesmos gestos, mas sem saber o que está dizendo e o que esta fazendo. Por isso aproveita muito pouco da Celebração.

Fizemos uma pesquisa sobre a Missa. Perguntamos a diversas pessoas: “Por que você foi à Missa?” E as respostas foram as seguintes:



- Fui à Missa porque era dia de preceito.

- Fui à Missa para agradecer a Deus.

- Fui à Missa para pagar uma promessa.

- Fui à Missa porque eram Bodas de meus amigos.

- Fui à Missa porque era formatura de meu filho.

- Fui à Missa para pedira saúde.

- Fui à Missa porque era de “sétimo dia” do colega.

- Fui à Missa porque era Natal.

- Fui à Missa para louvar e bendizer a Deus.

- Fui à Missa porque meu colega me convidou.



E você, por que vai à Missa? Qual das respostas mencionadas acima seria a sua? Você vai de vez em quando ou todos os domingos? Vai para cumprir preceito ou para adorar a Deus? A Celebração Eucarística é muito mais que uma oração. Precisamos conhecê-la melhor. Ninguém ama o que não conhece. Pode ser que muita gente não entenda nem o roteiro da Missa. Fica meio “perdido” dentro da Celebração. Por isso, vamos apresentar um esquema ou roteiro da Missa. É claro que esse esquema não é o mais importante, mas é o primeiro passo para começarmos a compreender melhor a Celebração.



SOMOS UMA “IGREJA”.



A Igreja é o novo povo de Deus. Com ela Jesus fez a Nova e Eterna Aliança no seu Sangue. A palavra “igreja” significa Assembléia. É um Povo reunido na fé, no amor e na esperança pelo chamado de Jesus Cristo. Os Apóstolos reuniam a comunidade cristã para ouvir a Palavra de Deus, orar e celebrar a Eucaristia.



A Missa foi sempre o centro da comunidade e o sinal da unidade, pois é celebrada por aqueles que receberam o mesmo batismo, vivem a mesma fé e se alimentam do mesmo Pão. Todos os fiéis formam um só “corpo”. São Paulo disse aos cristãos: “Agora não há mais judeu nem grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher. Pois todos vós sois UM SÓ em Cristo Jesus” (Gl 3,28).



FAÇAMOS UMA REFLEXÃO DE CADA PARTE DA MISSA.



- Iniciemos pela Igreja

Templo, casa de oração: devemos entrar na Igreja alguns minutos antes de começar a Missa para preparar e melhor participarmos. Colocamo-nos na presença de Deus e desligamos das preocupações que nos fazem distrair.



- Missa, a ceia de Jesus:

Toca o sininho, anunciando que deve cessar a oração individual para começar a oração oficial da comunidade. Jesus é o “Orante máximo” que assume toda a liturgia e a oferece ao Pai.



- O beijo no altar e o sinal da cruz:

O beijo tem um endereço: não é propriamente nem para o altar nem para a toalha, mas para o Cristo que é o centro de toda a celebração. O celebrante faz o nome do Pai colocando toda a nossa vida e ação nas mãos da Santíssima Trindade, toda assembléia acompanha em silêncio respondendo com um forte Amém.



- Acolhida e saudação:

A liturgia não é só uma oração. É também uma “escola” para a vida cristã. Ela nos ensina a ser melhores no convívio com o próximo. Jesus costumava saudar as pessoas, desejando-lhes a paz.





- Ato penitencial:

É o convite para cada olhar, dentro de si mesmo, diante do olhar de Deus. Reconhecer e confessar os seus pecados e não os pecados dos outros. A nossa reconciliação deve ser com Deus e com nossos irmãos, é o próprio Jesus quem nos fala: “Se estais diante do altar para apresentar a tua oferta e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa tua oferta lá diante do altar. Vá primeiro reconciliar-te com teu irmão, depois volta para apresentares tua oferta”. (Mateus 5,23-24)



- Hino de Louvor:

A oração do glória é um hino de louvor à Santíssima Trindade. Louvamos o Pai, o Filho e o Espírito Santo expressando nossa alegria de filhos de Deus. Vem logo depois do Ato penitencial, porque o perdão de Deus nos faz felizes e agradecidos.



- Oração “Coleta”:

Não confundir esta oração com as ofertas feitas no momento do ofertório. A “coleta” é uma oração que vem antes da liturgia da palavra. A palavra coleta é de origem latina e significa reunir, recolher. É este o sentido dessa oração, reunir em uma só, todas as orações da Assembléia, por isso ela começa com “Oremos”, é o convite do celebrante para que toda a comunidade se coloque em oração.



- Liturgia da Palavra:

É o momento em que Deus nos fala solenemente. Fala a uma comunidade reunida como “povo de Deus” e fala intimamente a cada um de nós. São feitas normalmente 4 leituras. A primeira geralmente do Antigo Testamento é seguida por um Salmo de Resposta que é uma espécie de eco da mensagem proclamada.

A segunda leitura é do Novo Testamento, geralmente das cartas. Por fim o Evangelho, onde o próprio Jesus, presidente por excelência da celebração, fala a comunidade.



- Creio.

Nossa profissão de fé a Deus Pai o Criador. Deus Filho, Jesus Salvador e a Deus Espírito Santo Santificador.

Quando falamos “Creio na Igreja Católica, estamos dizendo que aceitamos a Igreja como obra de Jesus e instrumento de salvação, sustentada pela graça de Deus, apesar de suas falhas humanas.”



- Oração da Assembléia:

Encerra a liturgia da palavra e é a palavra de Deus feita oração. Depois de ouvirmos a palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva e fazemos essas orações confiando em Jesus que disse: “Pedi e recebereis, buscai e encontrareis e batei e a porta se abrirá. Porque todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e a quem bate se abrirá”. (Mateus 7,7-8)



Texto complementar

A CELEBRAÇÃO DA SANTA MISSA



Hoje é Domingo, dia do Senhor. Vamos encontrar nossos amigos, coordenadores e parentes. Ao entrar no local da celebração, vamos ficar em silêncio, para preparar em oração o grande acontecimento da Paixão, Morte e Ressurreição de JESUS.

1. CANTO DE ENTRADA: Ao iniciar, cantamos alegres por estarmos reunidos com os irmãos na casa do nosso DEUS e PAI. O sacerdote recebe a todos cumprimentando em nome das três pessoas da SANTÍSSIMA TRINDADE: PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO.

2- ATO PENITÊNCIAL: Quando amamos alguém de verdade, é necessário ir ao seu encontro, sem mágoa. Pôr isso pedimos perdão de nossas faltas. O Ato Penitencial nos convida a dar uma parada e ver onde pecamos e no que precisamos mudar de vida.

3- HINO DE LOUVOR: Depois de pedir perdão, junto e diante de toda Comunidade, estamos em condições de glorificar a DEUS. Cantamos ou rezamos com alegria o Glória.

4- RITO DA PALAVRA: Até agora DEUS nos ouviu. É nossa vez de ouvi-lo nas três leituras tiradas da Bíblia, intercaladas pelo Salmo de Meditação e a Aclamação ao Evangelho. A palavra de DEUS transforma a nossa vida. E as leituras vão nos mostrar que DEUS está sempre presente no seu povo. Fomos acolhidos, recebemos o perdão, ouvimos a palavra de DEUS, e o celebrante explica as leituras na homilia. Vamos sintetizar tudo isso, rezando o CREIO EM DEUS PAI, que contém as verdades fundamentais da nossa fé.

5- ORAÇÃO DOS FIÉIS: Toda a comunidade faz os pedidos, conforme as suas necessidades. Rezamos também pelos governantes, pelos que sofrem, pelo mundo inteiro.

6- OFERTÓRIO: É hora de colocar sobre o altar toda nossa vida para ser consagrada. Por isso, não pode ser oferta só de dinheiro, de mantimentos para os pobres, mas da vida, para recebermos forças na luta do dia a dia. O sacerdote oferece a DEUS tudo o que é colocado no altar.

7- ORAÇÃO EUCARÍSTICA: Nesta oração é transformado o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo. Tudo o que vimos e ouvimos é transformado na Eucaristia. Recordamos o momento em que Cristo deu a sua vida por nós. Ele está presente sobre o altar; não o vemos, mas isto sabemos pela fé. A oração por Cristo, com Cristo e em Cristo, resume este ato de fé. Ao pronunciarmos o Amém, queremos dizer que aceitamos tudo, com amor e gratidão.

8- PAI NOSSO: É a oração que Jesus nos ensinou e é a mais completa das orações. Essa oração nos torna irmãos, porque Deus é nosso Pai.

9- ORAÇÃO PELA IGREJA: Oração pela unidade. Igreja Santa, movida pela graça de Deus, age em nós pela fé.

10- SAUDAÇÃO DA PAZ: Desejamos a paz do Cristo a todas as pessoas: Aos amigos e aos inimigos. Só Cristo pode, realmente, nos dar a paz e ajudar-nos a viver como irmãos.

11- CORDEIRO DE DEUS: Pedimos três vezes que tenha piedade de nós, para frisar bem que só Deus tira os pecados do mundo, e o quanto precisamos de perdão. Não somos dignos de sermos perdoados, mas Jesus quer nos perdoar e ficar conosco.

12- COMUNHÃO: A mesa está posta e o alimento preparado. Somos convidados a participar da Comunhão com toda a humanidade que sofre e também se alegra, porque Cristo é o ponto de unidade dos que nele crêem. E esta união deve acompanhar-nos até nossas famílias, vizinhos e colegas de escola e trabalho, como sinal da vida e unidade.

13- DESPEDIDA: Ao despedir-nos, devemos estar cheios da graça de Deus. O sacerdote diz: "Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe", e nos abençoa em nome da Santíssima Trindade. Respondemos: AMÉM. Mas na verdade a missa não termina, ela continua durante a semana. Podemos então dizer que no começo e fim da missa, o sacerdote invoca a proteção da Santíssima Trindade. Vemos assim que a missa, além de ser Bíblica, contém todo o Mistério da nossa fé.



22º Encontro - Tema: A Santa Missa - vivida segundo o pensamento de Deus, tem a força de transformar a nossa vida.



LITURGIA EUCARÍSTICA



Dizem que um egoísta chamado Titão morreu e foi direto para o inferno. Um dia, porém, reconheceu seu pecado e pediu perdão a Deus imediatamente apareceu-lhe um anjo e lhe disse:

- Titão, Deus ouviu sua prece e enviou-me para ver se você praticou algum ato bom que possa justificar sua entrada no céu.

- Ó Senhor da Misericórdia, que ato bom poderei ter feito? Minha vida foi só egoísmo. Estou perdido! - respondeu Titão.

E o anjo insistiu:

- Mas, Titão, alguma coisinha, como dar a alguém um copo de água, nem isso você fez?

-Nem isso - respondeu ele.

- E como tratou os animais, Titão?

-Bendito seja Deus! - respondeu ele - Um dia tirei o pé para não pisar numa aranha.

- Bem-aventurado é você, Titão! - disse o anjo - Só por isso Deus lhe dará o céu, com uma condição: nunca mais seja egoísta.

E, no mesmo instante, desceu do céu uma corda grossa feita de fios de aranha. Titão agarrou-se nela e começou a subir. Foi subindo, subindo... Quando estava perto do céu, olhou para baixo e viu companheiros de sofrimento tentando pegar a ponta da corda para subir também. Então lhes disse:

- Larguem! Essa corda é só para mim!

Imediatamente a corda rompeu-se. Daí a íntima ligação da Eucaristia com o e Sacrifício de Jesus. A missa, porém, mesmo como Sacrifício, não tem aquele sentido de “morte”. Próprio dos sacrifícios dos pagãos. Ela é o “Sacrifício de louvor” do Cristo Ressuscitado que venceu a morte.

Graças a Deus, hoje temos a “Missa Comunitária”. Ela é para todos.

Ninguém pode ficar “dono” da Missa. Não pode querer que ela seja só para si ou só para determinado falecido. O Sacrifício redentor de Cristo é universal. Destina-se a toda a humanidade. E não é como um bolo que, sendo repartido para muitos, reduz o tamanho da fatia.

O valor da Missa é espiritual, infinito para todos.



CONSAGRAÇÃO DO PÃO E DO VINHO



Na Copa do Mundo de l974, uma hora antes de começar o jogo da Polônia, eu disse a um artista polonês que decorava o painel da Igreja de Bariri, SP:

- Aristark, o senhor não vai ver o jogo?

- Não vou - respondeu-me ele - pois há mais beleza num grão de feijão que nasce do que uma bola que bate na rede.

- Acho que o pintor polonês tinha razão. O nascimento e o crescimento de uma semente é um espetacular milagre. Nós só não ficamos admirados porque virou rotina. Um eucalipto de vinte metros de altura, um dia esteve todinho dentro de uma pequenina semente. A chuva, a terra, o sol e o tempo deram condições para que aquela sementinha viesse a ser uma gigantesca árvore.

Tanto é que, se a semente fosse de laranja ou de abacate, a árvore seria uma laranjeira ou um abacateiro, porque a árvore estava todinha dentro daquela semente.





ASSIM É NA CONSAGRAÇÃO



De maneira mais admirável ainda é a transformação do pão e do vinho na hora da consagração, na Missa. Por ordem de Cristo, o Presidente da Celebração pega o pão e o apresenta à Assembléia, falando as palavras que Jesus mandou dizer: “Tomai, todos, e comei, isto é meu corpo que será entregue por vós”. E aquele pão se muda no Corpo do Senhor. A mesma coisa o sacerdote faz com o cálice de vinho, que se torna o Sangue de Jesus.

Mais eficaz que a terra e a chuva, que transformam a semente em árvore, é a Palavra de Deus, que muda o pão e o vinho no Corpo e Sangue do Senhor. A Palavra de Deus é eficaz, isto é, realiza aqui o que diz. Deus disse: “Haja luz!” E imediatamente houve luz (Gn 1,3). Lembramos que, especialmente na Missa, o sacerdote age “in persona Christi”, isto é, em lugar da pessoa de Cristo. É como se Jesus estivesse pessoalmente presidindo a Celebração. Tanto é que o padre diz “isto é meu corpo, e aquele pão não se torna o corpo do padre, mas o Corpo de Cristo. Porque ele celebra por ordem Jesus, que disse: “fazei isto em memória de mim”. (Of. Lc 22,19).



PAI NOSSO



Com o Pai Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Essa belíssima oração é a síntese do Evangelho. Para rezarmos bem o Pai Nosso, precisamos entrar no pensamento de Jesus e na vontade do Pai. É uma oração de sentido comunitário, mesmo quando rezo sozinho estou incluindo nesta oração todos os meus irmãos. Para comungar o Corpo do Senhor na /Eucaristia é preciso estar em comunhão com os irmãos, que são os membros do Corpo Místico de Cristo.





COMUNHÃO - O MODO DE COMUNGAR



Depois que o padre apresenta a Hóstia para o povo, dizendo: “Felizes os Convidados”, reza em voz baixa: “Que o Corpo e o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna”. Em seguida comunga o Corpo e o Sangue do Senhor. Depois o padre e os ministros dão a comunhão para os fiéis. Mostrando a Hóstia a cada um diz: “O Corpo de Cristo!” E quem comunga responde: “Amém!” Não é para fazer o sinal da cruz. E não faz mal que a hóstia toque os dentes.

Quanto ao modo de receber a comunhão, na boca ou na mão, compete a cada Bispo determinar em sua Diocese. Quem comunga, recebendo a hóstia na mão, deve elevar a mão esquerda aberta, para o padre colocar a comunhão na palma da mão. O comungante, imediatamente, pega a Hóstia com a direita e comunga ali mesmo, na frente do padre. Não pode sair com a Hóstia na mão e comungar andando. Para comungar é preciso estar na graça de Deus (sem pecado grave) e em jejum (sem comer e sem beber bebida alcoólica uma hora antes da comunhão).

Deveria ser dada a comunhão da Hóstia e do Vinho, mas se dá só a Hóstia por uma questão prática, pois ficaria difícil dar a todos o Vinho Consagrado. Lembramos, porém, que na Hóstia está o Cristo inteiro e vivo, com seu corpo, sangue, alma e divindade.



COMUNHÃO: SACRAMENTO DE VIDA



Para comungar, cada um se examine bem. Pense naquilo que acabou de dizer: “Senhor eu não sou digno”... Na verdade, quem é digno de receber o Corpo do Senhor? Só aquele que se converte inteiramente para Deus, como fez Zaqueu que, tendo recebido em sua casa a Jesus, disse-lhe: “senhor, dou aos pobres metade de meus bens e, se explorei alguém em alguma coisa. vou restituí-lo quatro vezes mais”. E Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: “Hoje entrou a salvação nesta casa” (Cf. Lc 19, 8-10). Na verdade, cada vez que comungamos, a comunhão deve significar em passo na direção de nossa perfeição. É uma dádiva da parte de Deus e uma responsabilidade de nossa parte.





São Paulo diz que quem comunga indignamente, comunga para sua condenação e não para sua salvação.



Ora, Jesus nos deixou a Eucaristia para a vida e não para a morte.

Assim Ele nos falou: “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná do deserto e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que todo aquele que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente. E o pão que eu vou dar é a minha carne, para a vida do mundo” (Jo 6,47-51).

Muitos que ouviram Jesus fazer essa promessa ficaram escandalizados. Começaram a sair, dizendo: “Esta palavra é dura. Quem pode acreditar nisso?” E Jesus não retirou a sua palavra. Pelo contrário. Ele lançou um desafio, dizendo aos Apóstolos: “Vocês também não querem ir embora?” Então São Pedro respondeu-lhe: “Senhor, a quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna,. Nós cremos e sabemos que tu és o Messias” (Cf. Jo 6, 60-69).

Essa descrença de alguns judeus trouxe um beneficio para a nossa fé na presença real de Jesus no Pão consagrado. Pois, se Jesus estivesse falando em linguagem figurada, na hora em que começaram a duvidar e ir embora. Ele teria dito: “hei gente, podem voltar! Não fiquem escandalizados, não! Eu estou falando uma linguagem figurada”.



BÊNÇÃO FINAL



Chamamos a atenção para a importância da bênção de Deus dada solenemente na Missa. Muita gente não toma consciência de que essa bênção é para si! Fica distraída. E, acabada a Missa, vai à sacristia e diz: “Padre, o senhor pode me dar uma bênção para meu menino?” Ora, para quem foi então àquela bênção solene que acabou de ser dada na Missa? Não foi para aquela mãe com seu filho?

Sei que cada um gosta de ser tocado pessoalmente. Quer que o padre coloque as mãos sobre sua cabeça e lhe diga uma palavra só para si. Tudo bem. É um direito que tem. E não custa nada o padre abençoa-lo. Mas é preciso valorizar mais e receber com fé a bênção solene no final da Missa. Ela é para cada pessoa que está ali. Que cada um se coloque pessoalmente sob aquela bênção, com seu nome e sua vida. Outra coisa: é feio ir saindo da Igreja antes da bênção final. A Missa termina com a bênção. Em seguida vem o canto final, que deve ser alegre, pois foi uma felicidade ter participado da Missa.



O que podemos fazer:

• Redescobrir o valor da Missa.

• Ir a Missa não para cumprir um preceito.

• Participar ativamente da Missa: nos cantos, nas respostas, nas orações e nos gestos.

• Nunca rezar orações paralelas como: terço, ler livros e novenas: “Na Missa, reza-se a Missa”.

Ir a Missa essa semana. Traga com você o folheto da celebração e marque cada uma das partes estudadas para comentarmos na próxima semana.



Atividades



1-Quem vai a missa aos domingos vai por um motivo. Contorne o que corresponde:



Almoçar - Escrever - Ouvir o Evangelho –Divertir – Rezar - Confraternizar - Comungar-Pensar - Melhorar de Vida - Sonhar –Partilhar - Adora a Deus - Assistir TV



2- Há funções especificas na celebração da missa.Escreva os nomes:



Preside a celebração, consagra, dá comunhão =

Comenta os textos e coordena a cerimônia =

Faz as leituras da bíblia durante a missa =

Ajuda a distribuir a comunhão aos fieis =



3- Você vai à missa Algumas vezes?______ Para que? __________________________________



Quando? _______ Com quem?_____________________________________________________



Você comunga Sempre? __________ Por quê? _______________________________________



4- Esta posta a mesa do Nosso Rei! Complete refletindo a frase Abaixo:

Na Santa Missa se encontra a mesa do Pai se encontra pão, vinho, uva e trigo. No copo em que se coloca a hóstia se dá o nome de cálice.















M i s S A















Você sabia?



• Que na oração da Assembléia as orações que fazemos em silêncio são igualmente atendidas por Deus?

• Que a explicação das leituras e do Evangelho feita pelo presidente da celebração é chamada Homilia? O sacerdote, na homilia “atualiza” para o homem de hoje o que foi dito há dois mil anos.

• Que a Segunda Leitura é chamada “Leitura do Apóstolo”, porque seja ela das Cartas, ou dos Atos ou do Apocalipse é sempre escrita por um apóstolo.



23º Encontro - Tema: Ano Litúrgico: ritmo da vida



O ano litúrgico é o calendário religioso onde revivemos e celebramos a presença do mistério da nossa salvação centrado na pessoa de Jesus Cristo.

Depois da morte de Jesus, os primeiros cristãos começaram a se reunir para celebrar a Ceia do Senhor e recordar a sua Morte e Ressurreição. Esta Ceia era para eles a memória da pessoa de Jesus no meio deles. Eles se reuniam no domingo, porque foi num domingo que Jesus ressuscitou.

Com o passar do tempo estabeleceram um domingo durante o ano em que faziam uma festa maior para comemorar a data histórica da Ressurreição: assim surgiu o Domingo da Páscoa.

Este dia era a maior festa do ano para os cristãos. E para que ela fosse bem festejada surgiu a quaresma como o tempo de preparação Páscoa.

O Ano Litúrgico começa com o Advento, passa pelo Natal e Epifania, continuando na Quaresma, Semana Santa, Páscoa,Ascensão e Petencostes, terminando com o Tempo Comum,na festa do Cristo Rei.

O Ano Litúrgico se divide em dois grandes ciclos: Natal e Páscoa. Entre os dois ciclos se encontra um período muito longo, chamado “Tempo Comum”.



Ciclo do Natal - começa com o Advento em preparação para o Natal. É tempo de esperança feliz para esperar o nascimento de Jesus Cristo que vem ficar no meio de nós.As práticas catequéticas e pastorais fazem surgir neste período a Novena de Natal, trazendo o conteúdo para a evangelização e a catequese.

Neste Tempo comemoramos, Epifania, festa da manifestação de Jesus, Filho de Deus. Comemorando, também a festa do Batismo de Jesus, apresentado o inicio de missão pública de Jesus.



Ciclo da Páscoa - Começa com a Quaresma na Quarta-feira de Cinzas e se estende até o Domingo de Ramos.È tempo de penitencia para que os cristãos conscientes das conseqüências do pecado possam transformar a sociedade em que vivem.

No Brasil neste período quaresmal acontece a Campanha da Fraternidade. È o momento de dar atenção às realidades sociais que exigem de nós mudança de atitudes.

A Semana Santa inicia-se apresentando o triunfo de Jesus de Jesus no Domingo de Ramos. O Tríduo Pascal (Quinta, Sexta e Sábado Santo) introduz os cristãos na Celebração do Mistério Pascal.Na Quinta-feira Santa, fazemos memória da nova Páscoa com a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio, apresentando o gesto do lava-pés.Na Sexta-feira Santa venera a Santa Cruz e no Sábado Santo, a celebração é iniciada com ritos do fogo e da luz - simbolizando a luz de Cristo que afugenta as trevas do pecado.



Tempo Comum - o tempo comum é período que se estende da Epifania até Quaresma e de Pentecostes até o Advento. Ao todo são 34 semanas. As celebrações catequéticas têm espaço para a valorização dos símbolos e sinais nestes três Tempos, incluindo neles as festas Marianas, as dos Santos e as Mártires.

Anos: A-B-C

A vida sempre se repete, mas não de maneira idêntica: ela sempre traz algo de novo.Assim acontece com o Ano Litúrgico.Anualmente é representado o mesmo mistério.

Exemplo: No 1º Domingo do Advento,em cada três anos, a palavra de Deus é assim distribuída.

O Ano A – apresenta o texto do evangelho de São Mateus.

O Ano B – o texto é tirado do evangelho de São Marcos.

O Ano C – o texto é tirado do evangelho de São Lucas.

Cores Litúrgicas

A cor é um símbolo muito importante na vida das pessoas e também na liturgia.Cada cor tem seu significado:

A cor Branca - simboliza a Ressurreição, vitória e alegria. Esta cor é usada na Páscoa, no Natal, nas Festas de Cristo, de N. Senhora e dos Santos.

A cor Vermelha - é usada na festa de Pentecostes, na Sexta-feira Santa e na celebração de Mártires.

A cor Verde - é usada nos domingos do Tempo Comum e nos dias da Semana.

A cor Roxa - é usada no tempo do Advento e da Quaresma.



Esquema do Ano Litúrgico







Ciclo do Natal

 Advento

Inicio: Quatro domingos antes do Natal

Termino: Dia 24 de Dezembro

Espiritualidade: Purificação da Vida

Ensinamento: Humildade e autenticidade

Atitude: Mudança de vida

Cor: Roxo (representa penitencia)



 Natal

Inicio: 25 de Dezembro

Termino: Duas semanas depois

Espiritualidade: Alegria e humildade

Ensinamento: O Filho de Deus se fez homem

Atitude: Fé e gratidão ao Salvador

Cor: Branco (representa a alegria)



 Outras Festas

Festa de Maria Mãe de Deus: Ano novo

Epifania do Senhor: Próximo aos 6 de janeiro

Batismo de Jesus



 Tempo Comum - 1ª Parte

Inicio:Segunda-feira após o Batismo de Jesus

Termino: Terça-feira antes da quarta-feira de cinzas

Espiritualidade: Alegria e esperança

Ensinamento: Vida de santidade pregada por Jesus

Atitude:Ouvir atentamente a Palavra de Deus

Cor: Verde (representa a esperança cristã)

Ciclo da Páscoa

 Quaresma

Inicio: Quarta-feira de cinzas

Termino: Véspera do Domingo de Ramos, mais segunda-feira,

Terça-feira e quarta-feira santa.

Espiritualidade: Penitencia e Conversão

Ensinamento: “O meu Reino não é deste mundo”.

Atitude: Renunciar ao mal

Cor: Roxo (representa penitencia e humildade)



 Semana Santa

Domingo de Ramos: Entrada de Jesus em Jerusalém

Quinta-feira Santa: Ceia do Senhor

Sexta-feira Santa: Paixão e Morte

Sábado Santo: Vigília Pascal





 Páscoa

Inicio: Sábado Santo – Vigília

Termino: 40 Dias depois da Ressurreição

Espiritualidade: Alegria e Esperança

Ensinamento: Libertação do pecado e da morte

Atitude: Ressuscitar com Cristo

Cor: Branco (representa alegria e sinceridade)



 Outras Festas

Ascensão: No 7º Domingo da Páscoa

Pentecostes: 50 dias depois da Ressurreição



 Tempo Comum – 2ª Parte

Inicio: Segunda – feira após o Pentecostes

Termino: Véspera do Primeiro Domingo do Advento

Espiritualidade: Vivencia do Reino de Deus

Ensinamento: A Igreja é um sinal do Reino

Atitude: Ser “sal da terra e luz do mundo”

Cor: Verde





 Outras Festas

Santíssima Trindade: No 10º Domingo do Tempo Comum

Corpo de Deus: Quinta-feira após a Santíssima Trindade

Cristo Rei: Ultimo Domingo do Tempo Comum



24º Encontro - Nossa Senhora, Mãe de Deus, Mãe do Povo.



A presença de Maria é viva e forte no meio do povo.O povo católico demonstra seu amor e carinho a Maria, Mãe de Jesus, a Maria de Nazaré, de vários modos:

-reza do terço

- romarias e promessas

- o nome de Maria e seus títulos como nome próprio

-ladainhas, jaculatórias e consagrações.

-quadros ou imagens de Maria nas casas

- uso de medalhinhas

-as coroações, etc.

- o mês de maio

A celebração do mês de maio,como mês de Maria,teve inicio no principio do século XVIII. O Papa Pio VII recomendou em 1815,esta devoção para os cristãos.Entre todas as devoções populares,a celebração do mês de maio é a mais querida do povo Católico.

È um mês que nos abre as portas às manifestações e celebrações marianas. Flores,velas,festas,coroação de Nossa Senhora e reza o Rosário refletem a religiosidade popular.A simbologia das flores é de valor bíblico,assim como o ser humano também a flor demonstra misterioso parentesco com o perfume e com ávida.

O Amor pelas flores dos povos antigos era expressão de sua alegria pelo belo,associando-o às representações religiosas.Todas as pessoas tanto as das grandes cidades como as que vivem no campo e nas periferias tem a sensibilidade de simbolizar em cada flor o amor de Maria.



Maria de Nazaré é uma pessoa nascida, criada, educada, catequizada, inserida e inculturada numa realidade geográfica, numa experiência humana, com suas tradições,valores,língua;mulher preocupada com a libertação do seu povo.



A Mãe de Jesus é a presença maternal de Maria foi marcante ao longo da vida de Jesus:desde a concepção,o nascimento,a adolescência, a vida publica até a morte e ressurreição de seu filho.



A Mãe da Igreja na vivencia da Igreja hoje a ação de Maria continua a animar as comunidades na construção do Reino.Pela Fé,pela oração,pelo testemunho e pela opção pelos pobres o povo continua a entoar com a vida o hino de Maria,o Magnificat.





Atividades



Carinhosa – Obediente – Fiel - Silenciosa – Agradecida – Forte – Mãe dos homens – Orante - Presente



1- Que qualidades você precisa copiar de Maria em sua vida, para se tornar mais amigo de Deus?







2-Maria rezava sempre.E você? Quando reza?







O que você fala com Deus em suas Orações?”Meu Deus...





3-Maria ouviu o apelo de Deus e respondeu prontamente. Você já recebeu algum apelo de Deus?O que ele quer de Você?











4-Maria é minha mãe...Quero demonstrar-lhe o meu amor de filho (A) da seguinte maneira:













5- Cole em uma folha um retrato de Mãe de Jesus e faça uma redação com o titulo:

“As Lições de Maria para a Minha Vida”

Obs.: Organizar no final de Maio a “Feira de Maria”



25ºEncontro – Tema: A Família e os Meios de Comunicações Sociais



A família é a organização social mais importante que ajuda as pessoas se desenvolverem e se relacionarem com o mundo. Família é um grupo de pessoas unidas por laços de sangue.Ou seja, por parentesco. Hoje entendemos família como um grupo reduzido a casal e filhos. Mas não quer dizer que existe somente esta forma de família Na falta do pai ou da mãe, os irmãos continuam sendo família uns para os outros .

Os moradores de uma mesma casa criam laços de família por solidariedade, mesmo sem terem laços de sangue. Uma comunidade religiosa também pode ser considerada uma família, desde que haja afeto e solidariedade entre seus membros.

Em resumo, existe família quando há um grupo estável de pessoas unido por laços:

 De parentesco

 De solidariedade

 De afeto



Mas as famílias de hoje estão recebendo uma grande interferência por causa dos MCS (Meios de Comunicação Sociais). A comunicação deve inspirar-se sempre no critério ético do respeito à verdade e à dignidade da pessoa humana.

O grande crescimento dos MCS e sua maior disponibilidade trouxeram um grande índice de oportunidades para enriquecer a vida não só dos indivíduos, mas também das famílias.Ao mesmo tempo em que as famílias enfrentam hoje novos desafios, que nascem das diversas mensagens, muitas vezes contraditórios, transmitidos pelos MCS.

Contudo, estes mesmos meios de comunicação possuem a capacidade de causar grande dano às famílias, apresentando-lhes uma visão inadequado e inclusive deformada da vida, da família, da religião e da moralidade. Estas considerações aplicam-se especialmente ao modo como os MCS tratam a família.

Por um lado inúmeras vezes o matrimônio e a vida familiar são descritos de um modo sensato-realista e benévolo ao mesmo tempo- exaltando virtudes como o amor, a fidelidade,o perdoa e a entrega generosa aos demais,e esforçando-se para discernir o correto do incorreto,distinguir o amor autentico de suas falsificações,e mostrar a importância insubstituível da família como unidade fundamental da sociedade.



Reflexão em Grupo



Jorge estava cansado das responsabilidades de marido e pai. Por isso, propôs o divorcio a Marina.

-Pode separar tudo que é importante para você nesta casa – disse para Marina.

-Eu levo o resto. –disse Jorge

Marina disse tranqüila:

- Sim ,mais as crianças não devem desconfiar.Vamos fazer uma festinha. Assim, elas vão desmaiar de cansaço e você vai poder levar suas coisas tranqüilo.

Então fizeram um churrasco os amigos. Jorge estava inquieto e por isso bebeu alem da conta. Quando acabou a festa quem desmaiou foi ele...

Quando acordou, a casa estava vazia. Só ficou a cama e Jorge deitado nela. Jorge pulou da cama e encontrou Marina com as crianças na sala vazia.

-Que é isso,Marina? Onde estão as nossas coisas?

-Bem, Jorge, você pediu que eu escolhesse o que havia de mais importante nesta casa disse Marina, eu escolhi você e as crianças.

Jorge ficou pensativo, abraçou sua esposa, resolveu desistir do divorcio e continuou com sua família.



Conclusão Final:



Senhor,nós te damos graça por este ano de preparação que se encerra,no qual compartilhamos alegrias e esperanças, ilusões e desilusões,projetos e dificuldades.Nós te damos graças também por tua bondade e tua presença entre nós.Faça com que cresça entre nós o espírito fraterno,tenhamos um só coração e uma só alma e sejamos uma comunidade evangelizadora.



Crismando, sua preparação não se encerra aqui ela está apenas começando...



A comunicação é uma ação que gera vida. O caminho a ser percorrido é compreender que a humanidade mudou, não é a mesma. Os Meios de comunicação, a tecnologia, aproximam o homem entre si, transformando o mundo numa grande aldeia global. A Comunicação é o patrimônio da cidadania

A Internet é o meio de maior alcance de todos os povos. Por meio dela muitas coisas boas podem ser construídas, entre elas, a justiça, a solidariedade, a liberdade e a paz.

A comunicação está no centro das relações familiares e de toda sociedade.

A tecnologia atual permite dar uma volta ao mundo em um segundo. Por isso, torna-se necessário criar e recriar a comunhão e de justiça entre os povos, por meio destes meios potentes de aproximação.

Não basta usar os recursos atuais na área da comunicação, é necessário compreender que o Espírito Santo é a plataforma da comunicação. Não O testemunho, a experiência de Cristo ressuscitado continua sendo o fundamento de toda comunicação.

De acordo com o plano de Deus, a missão continental, o Documento de Aparecida nos alerta sobre a importância de debatermos sobre os avanços tecnológicos e a disparidade entre ricos e pobres; Igreja e pobreza; estruturas justas, etc.

Vivemos num mundo transversal: sem controle, mundo do imediato. É comum ouvirmos os termos: Intercomunicação, globalização, democracia, comunicação digital. Nosso apostolado deve iluminar o mundo e as pessoas por meio de Cristo que é a luz do mundo.

Corpo unido aos membros: Um só Espírito. Somos uma rede, mas nenhum deve estar excluído ou esquecido. Somos promover da comunhão, anunciadores apaixonados da Palavra de Deus. E para sermos fiéis à nossa missão, nosso primeiro ato é contemplar em profundidade o próprio Cristo, nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência (cf .Cl 2, 2).

Compreender nossos irmãos e servi-los. Anunciar Aquele que as pessoas ignoram. Deixar ser encontrado por Deus. Cristo veio ao encontro das pessoas. Quis que todos tivessem vida em plenitude (dignidade).

Levar o evangelho nas mãos e no coração. Atenção para com todos. Mundo melhor, justo. A Igreja é a casa de oração para todos os povos: lugar onde ouvimos a voz de Deus. É lugar de comunicação. Comunicar é evangelizar. Romper as barreiras ideológicas. Servir as pessoas concretas, compreender as culturas, respeito, esperanças.



Dinâmicas para os encontros

1º-Encontro

Dinâmica da Auto-Apresentação:

Use sua criatividade para fazer a formação das duplas.

Depois de formada as duplas, os crismando ira conversa ao final cada dupla apresentara um ao outro como se trocasse de lugar.

Ex: Beto e Paulo

Beto dirá: meu nome é Paulo, trabalho no...

Assim o mesmo com Paulo.

Paulo dirá: meu nome é Beto e estudo biologia...

Objetivo: Para melhor conhecimento e entrosamento da turma.

2ºEncontro

Dinâmica da Caixa de Surpresa Bíblica:

Você ira prepara uma caixa com as perguntas desta folha anexa,sem as resposta .

E depois passará algumas fichas em branco para que cada participante escreva a sua pergunta.

Depois de todas as fichas prontas coloque-as na caixa, cada um tira e tenta responder . E assim a catequista responde as perguntas não respondidas e terá assim trabalhado todo o tema em forma de dinâmica .

Objetivo: Suprir as dúvidas dos participantes

3ºEncontro

Dinâmica: Brincando de Criador:

Distribua materiais (revista, tesoura, cola, folhas, etc.) e peça para cada um criar o que quiser, poderá ser individualmente ou em grupos. Assim que terminarem faça a apresentação das novas criações.

Objetivo: Compreender valorizar a criação de cada um.

4ºEncontro

Dinâmica da cobra cega cumprindo tarefas.

Prepare um ambiente bem escuro se possível só com algumas velas. Deixem que entrem todos de uma só vez.

Passe a mensagem do CD – Mensagens, Faixa cinco, caso não tenha o cd procure catequista Daniela ou escolha uma mensagem que fale sobre viver sem ter visão. Aumente mais algumas velas e escolha um participante e venda seus olhos e passe tarefas.

Obs: Poderá substituir o ambiente escuro se vendar os olhos de todos os participantes.

Assim que começar a passar as tarefas poderá retirar as vendas de todos (caso todo estejam de vendas) ficam só terá sido escolhido.

Objetivo: Percebam o valor dos olhos e da luz. Principalmente valorize a criação.

5ºEncontro

Dinâmica do espelho de Deus:

Passe um espelho juntamente com uma imagem de Cristo. Peçam para que achem alguma semelhança entre a imagem de Cristo e sua imagem que aparece no espelho.

Objetivo; Que possam perceber que você e seu irmão, são imagens e semelhança de Jesus.



8ºEncontro

Dinâmica qual é qual mandamentos:

Faça fichas de 1º ao 10º e escreva os mandamentos sem indicar os números.

Faça isso duas vezes, terá 20 fichas de1º ao 10º e vinte mandamentos. Ex:

A-1º __B-1º

A - Amar Deus sobre todas as coisas

B - Amar Deus sobre todas as coisas

Você ira dividir a turma em dois grupos,e distribuir um conjunto de números e mandamentos.

Funciona assim: Um grupo escolhera um nº ou um mandamento e mostrará ao grupo adversário que devera saber qual é o mandamento que é aquele nº ou qual ordem é o mandamento mostrado.EX:

Grupo A levanta o nº3 o Grupo B Deverá levantar a ficha com o mandamento Honrar pai e mãe.

Grupo B levantara a ficha com Guardar domingos e festas de... O Grupo A se souber ira levantar a ficha com o nº2. Assim vai até o tempo que você determinar.

Ganhará que souber maior numero de acertos.

Objetivo: Fixação dos mandamentos

11ºEncontro

Dinâmica dos sacramentos:

E mesmo modo da dinâmica do oitavo encontro,só muda que ao invés das fichas com os números fará as fichas com o que é cada sacramento.EX :

Crisma - Maturidade Crista,fé adulta.

Objetivo: Memorização dos sacramentos

12º ao 18º Encontro

Ficará a cargo da criatividade de cada grupo que irá apresentar. Conforme a atividade 7ºdas atividades do encontro 11º.(Poderam chamar alguém para falar, passar uma fita,os participantes mesmo falarem...).

Objetivo: Compreensão que podem fazer e aumenta a possibilidade de memorização rápida.

22ºEncontro

A atividade deste encontro pede para que monte você e sua turma uma campanha da fraternidade. Então na sala defina grupos para elaborar a oração, o objetivo, o cartaz e todos juntos definam o tema e o lema de sua campanha.

Objetivo: Facilitará a melhor compreensão de que se é uma CF,e todo o trabalho e preparo que se deve ter.

Página 2 de 1A feira de Maria

Organizar no mês de maio a feira de Maria. Caso prefira junte-se a outras turmas,ou mesma só sua turma.

Recolha todas as imagens diferentes de Nossa Senhora e procure sua historia.Monte como uma feira de Ciências a diferença é que vamos apresentar Maria como centro da nossa Feira.

Objetivo: Estimular os participantes a procurar conhecer Maria.