quinta-feira, 31 de julho de 2014

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DIMENSÃO ESCATOLÓGICA: CÉU, PURGATÓRIO E INFERNO
O curso foi ministrado pelo padre Vitor Galdino Feller, do clero de Florianópolis. O Bispo deu as boas vindas aos padres, salientando que á Igreja é comunhão.
O que diz o Catecismo da Igreja Católica sobre esses temas? (nn. 988-1050).
Introdução: creio na ressurreição da carne
1. Vivemos numa cultura do espírito e menos cristã. Não vemos o ser humano como um ser encarnado. Ainda por cima o que se vê é uma visão negativa do homem.
2. A Carne é o eixo da salvação. Não existe salvação sem passar pela carne. A visão espírita é oposta. A pessoa precisa de caridade para capitalizar ação e méritos diante de uma evolução do espírito. É uma luta individual, o nós desaparece. Quanto a nós cristãos, a salvação acontece dentro de uma coletividade.
3. Outro problema é o materialismo, o ateísmo, o indiferentismo religioso que vê a morte como um fim. Acabou, não há mais o que fazer. Os ricos não estão interessados a saber o que vai acontecer depois.
4. O Símbolo da fé cristã é a ressurreição. Este é também o fundamento antropológico. A escatologia depende da visão correta sobre a origem do homem.
5. Três áreas a serem analisadas. Uma depende da outra: Protologia, Teologia da Graça e Escatologia. Em síntese nós temos o estudo das origens, a vida na graça que é o caminho e a Escatologia que estuda o fim de todas as coisas.
6. A Igreja reconhece a autonomia das coisas terrestres, mas alerta sobre muitos perigos. O risco repousa no fato de se esquecer de falar das coisas espirituais. O povo está ansioso para ouvir.
7. Somos uma elite cultural. A opção pelos pobres deve levar em conta nossas reflexões, junto com o povo simples, descer o nível para entrarmos em diálogo com eles.
8. Visão negativa do homem. Heidegger “O homem é um ser para a morte”. Nós dizemos que o ser humano é um ser para a vida. “Deus não quer a morte do pecador”. O homem foi criado para imortalidade. A morte é apenas uma passagem. Para o mundo - Viver o hoje. O que vale é o presente. O futuro é incerto. Para nós cristão é necessário acreditar na vida que não se acaba.
9. O homem é um ser escatológico. Para onde ele vai? Para que vivemos neste mundo? Qual é o sentido último de nossa existência? Sabemos que só no fim do jogo, depois que a música tiver sido cantada, o livro lido e a novela estiverem terminada que veremos a conclusão de todas as coisas. Daí veremos o resultado. O final nos apresenta a chave, nos é dado a possibilidade de avaliarmos e dizer para nós mesmos. Valeu a pena a luta, a caminhada, o empenho, o esforço, os frutos produzidos.
10. Sobre o que tem, depois dos limites que põem fim à vida terrena e abrem “espaço” para a vida após túmulo, ninguém voltou para nos dizer. Mas, são Paulo nos alerta: “como você pode dizer que não há ressurreição? Nossa pregação é vazia, se não há ressurreição. Na verdade, Cristo ressuscitou como primícias. Eu sou a ressurreição e a vida...Estive morto...
11. A fé na ressurreição não está nos registros da experiência sensorial, da ciência deste mundo, mas na revelação e na experiência interior. Jesus nos contou com sua vida. Ele deseja que nós vivamos, na fé e no amor aquilo que ele nos revelou. Ele é o salvador que nos purifica por meio da misericórdia do Pai e de seu Santo Espírito.
12. Antes de aparecer a Senhora Aparecida veio o Senhor Aparecido. Aparições são particulares. Mesmo aquelas que foram consideradas autênticas pelo Magistério, ninguém é obrigado a crer. O conselho de Padre Vitor é que o povo tem a sua sabedoria. Nós devemos ter o cheiro das ovelhas. Nós somos também Povo de Deus. Muita cautela.
13. Sobre o Iluminismo, não se pode esquecer que a Idade Média foi uma idade das luzes, porque lá nasceram as universidades. Não é a Idade das Trevas. Madre Tereza de Calcutà disse, posso até ir para o inferno, desde que Jesus esteja lá. Disse Jesus à santa: “venha e seja a minha luz”. Disse a santa, precisamos fazer tudo como se não esperássemos nada de consolação nesta vida. Sua caridade era movida pela fé.
14. A humanidade passa por uma experiência de trevas. Quem sabe esta é a idade mais complicada que a humanidade está enfrentando: bomba atômica, drogas. O que devemos fazer? Oferecer a luz da eternidade.
15. A crise é um momento de crescimento. Esperar que algo de novo apareça. Não use a viseira para não ver só numa direção.
16. Constituição do ser humano: unidualidade. Um ser composto. Hoje se acentua mais a dimensão corpórea. Nossa sociedade é influenciada pela filosofia de Platão, Descarte, depois o idealismo Kantiano, Hegel e Cia. Devemos superar o dualismo: corpo e alma, céu e inferno, trevas e luz, mal e bem, oração e ação, ativo e passivo, Deus e o homem. O equilíbrio é fundamental.
17. Reversão dialética: oração no lugar da ação ou ação no lugar da oração. Masculino e feminino. Supervalorizar uma área em detrimento de outra.
18. Corpo animado, alma corporificada. Corpo encarnado. Unidade, desde o nascimento. Pela morte a alma sai do corpo e sente saudade do corpo. Não existe alma penada. Ela está atrelada ao corpo. Um corpo sem alma é um cadáver Nunca dizer: vamos sepultar os restos mortais. Valorizar o “corpo” – matéria, em que tal pessoa existiu nele.
19. Os alemães falam de Leib e de Koper. O primeiro é o corpo pessoal e o segundo o corpo material. O que ressuscita é o corpo pessoal. Incorruptível. O corpo será glorificado. A carne – sarx está destinada a apodrecer, é a parte frágil. Tu és pó... Desfeito o nosso corpo nos é dado no céu uma habitação glorificada.
20. Céu- realidade espiritual – não importa se o corpo foi devorado por peixes, pelos leões, queimado (cremação), esquartejado. O homem é barro e espírito. O que ressuscita é o homem como um todo. Não se reza pela alma de..., mas pelos mortos.
21. Os pais são transmissores da vida, mas Deus é o Criador. Deus dá o poder aos pais de transmitirem essa graça. Mas somos únicos, totalmente outro, fica a questão da hereditariedade. Não somos uma partícula da alma divida. Somos distintos de Deus. Somos humanos, não somos deuses.
22. Quando morrermos vamos ser jovens, crianças ou velhos. Afirmou São Tomás: Na morte teremos a mesma idade de Cristo 33 anos. Idade da maturidade e plena juventude, mesmo as fetos abortados. (Quem sabe?).
23. A morte é natural. Mas, compreendida como conseqüência do pecado é anti-natural. O salário do pecado é a morte. Pelo vosso pecado, morrereis. Quem pecou merece morrer.
24. Distinção – corpo e alma. O corpo é o molde para o novo e magnífico corpo. Corpo bio-físico e meta-físico. Corpo frágil corruptível e incorruptível. Eu em minha totalidade que ressurgirá. Exemplo: larva e borboleta, semente e árvore. O que vai acontecer é uma transformação. O casulo foi corrompido (corpo físico). A semente é transformada em uma árvore. A borboleta é sinal de mudança radical de vida.
25. Ressurreição está à transfiguração. Se somos atletas, se somos homens ou mulher, negro ou branco, brasileiro, tudo isso interfere em nossa personalidade. Na eternidade seremos como anjos. Mas, o que faz parte de nossa vida é levado em consideração. Se sou jovem, se sou padre, se sou rico, se sou sertanejo, se sou cidadão...
26. Não teremos privilégios diante de Deus. O que conta é a intensidade e a veracidade de nossas ações. Não é o número de anos vivido que faz a diferença, mas é o modo como vivemos nossa vida.
27. Os animais têm almas sensitivas. Nós somos racionais, vontade, inteligência. O homem interior. Eu interior e eu superior. Crescimento do eu. O Ego e o Self (eu mesmo).
28. Curvas. Nem sempre uma pessoa progride na vida espiritual. Idade de 40 anos e na vida espiritual, lá em baixo. Há pessoas jovens que conquistaram um grau de santidade bem grande. O normal é que o homem exterior vá caindo em sua condição corporal, mas o homem interior vai crescendo e fortalecendo diante de Deus.
29. Superarar o presentismo – Deus está sempre em nossa frente. Ele promete e cumpre. Vale a pena investir nele. Não há limite para minha santidade. O cristianismo é a religião do futuro, do “já” e “ainda não”.
30. Hoje convivemos com ambiguidades. O Reino se realiza aqui e a gora, mas estamos perdendo os sinais. Tudo será levado em conta. Muitos querem o reino, mas não se compromete com o reino que virá. O imediatismo leva as pessoas a ter religião sem fé. Muita religião e pouca fé. Acreditar no reino que virá é agir com a certeza de que o amanhã existe. O cristianismo, é também a religião do futuro. Leia sobre a esperança no livro do papa Bento XVI, spes salvi.
31. Necessitamos apresentar o Deus dos milagres, o Senhor das obras e não o contrário. Os santos, os místicos o experimentam, na alegria, nas provações. O encontro com Cristo se dá em diversos espaços: palavra, sacramentos, na cruz, no pobre. Muitas vezes procuramos Deus onde ele não está. Afinal, como está a sua amizade com Deus? O padre é um mistagogo, ou seja, aquele que leva as pessoas a experimentar Cristo.
32. Fundamentos Cristológicos: Jesus Cristo é o último ser humano. Ele é a chave do mistério. Jesus Cristo é a escatologia realizada. Ele é o Escaton (Escatós). Escatologia concentrada. Nele já temos a taça na mão. Ele é o fim (qualitativo), a meta. Jesus é centro, o fim de toda a história humana. Ponto pelo qual converge toda a humanidade. Ele é o Alfa e o Ômega.
33. Jesus é feliz. Ele tem a chave da felicidade. Ele é o humano, nós ainda não. Somos humanos desumanizados. Ele é humano por excelência, porque não pecou.
34. Já estamos no céu ou no inferno por experiência. Deus é Novíssimo da criatura, perdendo ele já é o inferno. Enquanto discerne é o juiz, enquanto purifica é o purgatório.
35. Somos o que seremos. Seremos como ele é. Tão humano assim, só poderia ser divino. Nós, apesar de nossa fragilidade, Deus se humilha e passa a depender de nós para realizar milagres. Não teve vergonha de nossa humanidade.
36. Temos que mudar a liturgia. De que forma eu celebro a presença de Deus em minha vida? Contemplar com o olhar da fé, ver com os olhos fechados. Eis a grande necessidade do mundo atual. Hoje o mundo está cheio de ruídos sem importância. Precisamos concentrar no essencial, naquilo que dá sentido. Deus não compete com todos esses penduricalhos, ou seja, muitas flores e coisas sem sentido nas celebrações. As pessoas buscam Deus onde ele não está.
37. Sheol – não contemplar a Deus. Daniel, Jó, Macabeus, os fariseus. Todos acreditavam na ressurreição dos mortos. Deus é o Deus dos vivos, não o Deus dos mortos. Deus nos resgata no tempo da misericórdia, mesmo a partir da morte. O Deus do universo nos ressuscita para a vida eterna. O Sheol é um lugar de vida morna, neutra, vegetativa e sem esperança.
38. O povo judeu entendia a vida como bênção e prosperidade, muita terra etc. Disse Jesus: “eu sou a ressurreição e a vida”. Sabedoria é germe da ressurreição. “O Filho do homem deve ser morto, mas ao terceiro dia...ressurgirá”. “Aquele que comer deste pão viverá eternamente”. Lázaro, a viúva e a filha de Jairo são sinais da ressurreição.
39. Exemplos de : As pessoas podem ter ido nas fronteiras da morte. Todos nós vamos morrer. Jesus deixou o sinal de Jonas, O templo destruído e reerguido. Somente Jesus ressuscitou. Nenhum mais ressuscitou, a não ser Jesus. Muitas pessoas foram para o céu como os santos a Virgem Santíssima, mas todos esperam o juízo final no fim dos tempos.
40. Ajude as pessoas a terem uma boa morte. Como orientar as pessoas melhor. Senhor Jesus, tende piedade de mim. Jesus, Jesus... A pessoa precisa compreender que a vida tem um fim. A dor tem que ser enfrentada. Agradeça, deixa o seu filho partir. Não tenha medo de morrer e nem deixe de ajudar as pessoas morrerem.
41. Três dias – significa um processo irreversível. Não tem como voltar atrás. Acontecimento meta-histórico. A ressurreição de Jesus não é algo repetítivel, mas único. É também histórico porque entrou em nossa história. Surgiu uma igreja e revolucionou a face da terra. Tomou conta do Império Romano e do mundo todo.
42. Não há dúvidas que a Igreja foi vencedora em muitas lutas, busca da paz, libertação da escravidão, liberdade, fraternidade, direitos humanos. A ressurreição de Cristo tornou-se uma luz para todo o mundo. Sempre ela encontrou oposições, mas foi sinal do amor de Deus para muitas nações.
43. O que é ressuscitar? Morte do corpo, alma elevada aos céus. Acontece o Juízo Particular. Juízo Final – ressurreição 2 – ressurreição do corpo e da alma para o céu. E no inferno, segunda morte, alma e corpo. JP (Juízo Particular) a alma se separa do corpo. Na Escatologia Moderna... No JP o mundo está sendo julgado. Por minha causa muitas pessoas sofreram ou foram salvas. Eternidade é comparada como um mar a ilha é o tempo. Quem está no tempo já está na eternidade. A ilha é o tempo e a eternidade é o mar.
44. O Magistério Hierárquico joga na retranca. São os Backs. O magistério teológico joga no ataque, muitas bolas fora pra uma apenas fazer o gol. Os grandes estudiosos da bíblia e da teologia se arriscam para trazer o tesouro da verdade para todo a Igreja.
45. Não podemos nos acomodar com as estruturas do mundo. O provisório não pode nos satisfazer. Somos caminheiros que marcham para o céu.
46. A misericórdia triunfa sobre o julgamento. Em Deus tudo é possível. Deus é mais. É justiça, verdade, fidelidade. Às vezes somos justos, mas certinhos, não. Deixamos a sujeira debaixo dos tapetes. A Igreja não demoniza ninguém. Hitler, Sadan Husein, Osama Bim Laden, todos estes não podemos afirmar que estão no inferno. O inferno é algo pessoal, uma pessoa pode estar no inferno e você não sabe. Deus nunca vai deixar de amar ninguém.
47. O mal e o bem nunca estarão no mesmo nível. Deus criou o mundo e viu que ele é bom. O anjo de luz se colocou no lugar de Deus. Assim também acontece com tantas pessoas que ocupam o lugar de Deus. O bem vencerá em tudo. O mal é estúpido porque não percebe que o ato de praticar o mau faz da pessoa um perdedor. Quando o homem peca, ele constrói a sua própria derrota. Ele pode ganhar algo, mas sempre será uma derrota.
48. A graça e a obediência cobrem uma multidão de males. A obediência gera vida. Fiéis à Palavra de Deus e aos ensinamentos cristãos, somos acolhidos e, recompensados.
49. O que semeia não é a planta, mas a semente. Na ressurreição o que vai ressuscitar é um corpo glorioso. Somos seres eucarísticos. Entramos em comunhão com o corpo glorioso de Cristo. Somos consaguineos, taboristicos. Somos transformados por meio da Eucaristia, que não é pão comum. Em Cristo somos marcados para sempre. Vale a pela viver uma vida em comunhão com Cristo, voltar o nosso olhar sempre àquele que nos ama com amor eterno e deseja eternizar nossas vidas, salvá-las, santificá-las, tornando-nos dignos do banquete eterno no céu.
50. A fé – aquele que crê já tem a vida eterna. A experiência que eu faço é um degrau a mais para a vida. A morte é o nosso natal. Um segundo nascimento. O primeiro a saída do útero materno. Já somos pessoas ressusscitadas, por isso, necessitamos ter cuidado com o corpo. Deus é glorificado nele.
51. Nosso corpo não nos pertence. Eu sou o meu corpo. Só no espelho sou capaz de ver algumas partes do meu corpo. Você pode pegar o meu corpo, mas eu mesmo não posso deixar ele aqui ou ali. Ele pertence ao Senhor.
52. A morte é natural. Não é conseqüência do pecado. Morrer em Cristo. Ainda bem que morremos. Tudo tem sentido com a morte. Se não tivéssemos pecados morreríamos cansados de viver, sem doenças. A morte é transformada por Cristo. Ele sofreu a morte. Morrer é lucro. Se com ele vivemos com ele morreremos... a morte do justo está nas mãos de Deus. Os mártires esperavam com ânsia a morte. Para ver Deus é preciso morrer. “Não morro, mas entro na vida” (Sta Terezinha). Quem pratica a verdade não tem medo da luz.
53. A morte é um caminho ao encontro de Cristo. O JP é um tempo aberto para acolher ou rejeitar a salvação. Com a morte minha liberdade é petrificada. Entramos na eternidade. Evo – passagem entre o tempo e a eternidade. Cristo que vem a mim. Cada homem (alma) diante de Deus se preparara para receber as recompensas. E daí tem o destino: purificação, céu ou inferno.
54. Como foi a tua vida? O que você fez de tua vida? Qual foi a opção fundamental de tua vida? Diante de Deus a pessoa avalia a sua vida. Ali acontece o auto-julgamento. Decidir com Cristo ou sem Cristo.
55. Viver na maturidade de Cristo. Aprender a dizer sim a Deus. O purgatório era compreendido não como um sujeito, mas adjetivo. Um estado a-temporal e a-epacial, ou seja, fora do tempo e do espaço. Muitos estudiosos dizem que depois da morte, tudo acontece num mesmo e exata ponto de convergência. Quem sabe num único isntante!
56. Deus quer salvar – se a gente aceita, ele nos ajuda. Mas, se eu viro as costas para Deus. “Serei rejeitado”. O inferno é a total rejeição do amor de Deus. Não podemos negar a possibilidade do inferno, agindo assim negamos a liberdade. A verdade é que muitas pessoas não dão o braço a torcer. Como a história da jovem que foi convidada para o casamento. Ela queria participar da festa, mas não tinha o traje da festa. Deus é justo e misericordioso. Jesus nos fala que o traje da festa é a caridade. Sem caridade não dá. Portanto, o amor é a chave da felicidade. Nascemos para amar. E se amamos nosso futuro está garantido. Os pais que se amam dão aos filhos a oportunidade de crerem no futuro. A falta de fé é o resultado de uma péssima semeadura. É que não se planta de forma abundante o amor de Deus.
57. O Espírito intercede em nosso favor. Vê os agravantes. Ele mostra todas as áreas de nossa vida, psicológico, relacional, maus hábitos. Ele nos tornam conscientes. Nesse caso, não são os atos últimos de nossa vida que conta, mas a vida inteira. A gente toma consciência de tudo. Se os pecados são erros graves ou não, isso depende de um julgamento justo. Não vai passar nenhuma vírgula. O Espírito foi derramado em nossos corações. Ele nos conhece. O Espírito sabe mais sobre mim do que eu mesmo. Trata-se de um processo auto-formativo.
58. Tudo reflete sobre mim. Personalidade corporativa. Fé judaica – em cada hebreu está contido todo o povo de Israel. Abraão pai da humanidade. Davi representa o povo de Deus. Em cada fiel está todo o povo de Deus. O que você faz em prol da tua Igreja?
59. Suicídio – como fica a misericórdia? Contradição – ofende a si mesmo e ao próximo. Não é conveniente ou ousadia dizer que Hitler foi assassino em massa. Não julgueis para não ser julgados. A pessoa que suicida geralmente não tem a posse plena de todos os requisitos morais para evitar tamanha agressividade. Muitas vezes é como se ela tomasse posse da última jogada para ferir o inimigo que não é capaz de vencê-lo. No caso dos que atentam o corpo por causa do terrorismo, desejam combater os inimigos externos. E o por conta própria libertar das situações desagradáveis da vida. Nossa missão é ajudar as pessoas a saírem de certos quadros depressivos que as impedem de acolher o amor de Deus que se fez frágil e nos ajuda a compreender o sentido da vida.
60. As exigências do mercado é grande, por isso é preciso apresentar os verdadeiros valores da vida humana. Aos olhos do mundo tudo tem que ser nos mínimos detalhes. As pessoas são responsáveis por nós e nós por elas. Mas, somos únicos. Não temos um carma sobre mim. Não basta não pecar é necessário jamais levar os outros a pecarem. O escândalo, o autoritarismo, a violência psicológica em relação às pessoas, tudo isso conta de modo negativo.
61. Céu – amizade com Deus garantida. Deus está no céu. Seremos semelhantes a Deus. As pessoas podem morrer e viver para sempre em Deus. Visão intuitiva e direta de Deus. Mas não uma coisa monótona. O céu é dinâmico, uma história de comunhão e amor com Deus. É o fim último de nossas aspirações profundas. No céu eu não misturo com Deus como uma gota de água no oceano. O meu eu não é aniquilado, ao contrário, ele é transformado pela graça de Deus e pelo desejo de conhecê-lo e amá-lo para sempre.
PE GUALTER PEREIRA DA SILVA
Mest em Teologia Espiritual